Como pude ser tão burro?

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Pov Lucca

Eu juro que tirei forças não sei de onde para tomar Amélia no seu quarto pela manha
-Esta pensando em que ? - meu amigo, sócio e ex cunhado fala
-Em nada cara- falo
-Lucca eu fiquei sabendo sobre você é Monica - Josh fala - sinto muito eu sei que a Monica te ama mais ela é muito obcecada no trabalho deveria dar mais uma chance - Ele fala
-Cara eu agradeço a preocupação mais eu não acho que a sua irmã me ame tanto assim - falo me sentando sobre a mesa colocando a mão na cabeça
-Olha a desisão e sua, você é meu amigo e ela a minha irmã estou em um fogo cruzado - ele fala - mais e essa historia de barriga de aluguel que maluquice e essa ?
-Monica me convenceu a aceitar e agora não tem mais volta - falo sorrindo me lembrando da Mel
-Como assim não tem mais volta, Monica me disse que a garota tinha feito a fecundação mais as chances eram pequenas - Josh fala
-E verdade, mais ela esta gravida - falo sorrindo
Josh arregala os olhos e sorri
-Eu vou ser tio - ele fala e me abraça
-Eu não queria que fosse no meio de uma separação mais...
-Espera, cara esse é mais um motivo para você procurar a Monica essa criança e fruto do amor de vocês dois, esse bebe tem que ter os pais juntos - Josh fala
-Eu também acho, mais a Monica fez a sua escolha - falo
-Tenho certeza que um filho mudaria tudo, você tem que contar para ela - Josh fala
Será que ele esta certo?
A verdade e que eu faria de tudo por esse bebê que ainda nem nasceu talvez ele tenha razão é sendo sincero por mais que Amélia tenha mexido comigo eu ainda amo a Monica, não posso me deixar envolver em algo tão complicado.

[...]
Fala para Amélia que o nosso envolvimento não poderia mais acontecer foi muito difícil, ver a sua cara de decepção foi horrível por um momento quase voltei atrás mais eu tinha um dever com aquela criança, saio de casa indo ao escritório o mais rápido possível não poderia ficar com ela nem mais um instante.
Chego no escritório e resolvo aceitar o inevitável disco o número de Monica e após alguns toques escuto sua voz
-Olha só quem me ligou? Mudou de idéia - tenho que ser sincero o seu tom debochado me irritou
-Monica eu te liguei para que pudéssemos conversar - falo
-Bem eu sinto a sua falta e queria muito que estivesse aqui comigo - seu tom agora é calmo
-As coisa mudaram Mônica a Amélia esta gravida vamos ter um filho
A ligação fica muda
-Monica? - A chamo
-Você esta falando serio ? - Escuto ela perguntar é a esperança renasce em mim
-Sim, vamos ter um bebê - falo
-Não, eu nunca quis essa criança, um filho agora só iria me atrapalhar - Escuto ela falar - Nunca fui mulher dona de casa não me vejo criando um filho fraldas, vomito, choro esqueça você queria seu filho então pronto agora fique com ele - a ligação fica muda
Ela desligou? Como pude me iludir tanto com ela?
Fui burro não quis ver o obvio
Levantando minha cabeça para o céu me permito pensar
O meu casamento acabou essa é a única certeza que tenho.

Tento trabalhar embora não consiga me concentrar, vou embora a única coisa que quero e ver Amélia, merda eu estraguei algo bacana que poderia ter nascido do meu relacionamento com ela
Ao entrar em casa noto o lugar vazio
-Mel -A chamo e não tenho resposta
Onde ela esta ? Deve ter saído com alguma amiga
Após algum tempo escuto o barulho da porta é a vejo entrar, sinto um perfume masculino em seu corpo e sinto meu corpo se contrair com quem ela estava?
Com aquela boquinha esperta ela me provoca a minha vontade e de beija-la mais volto a realidade antes que faça algo.
Como já estava esperando os sintomas da gravidez logo aparece, seguro seus cabelos enquanto ela despeja o jantar no vaso, me lembro que Fábio o obstetra tinha mencionado que caso ela chegasse a vomitar deveríamos entrar em contato, porem ao levantar essa hipótese sou surpreendido
-Hoje ele esta de folga ? - ela fala
-Amélia como sabe que ele esta de folga ? - Pergunto irritado
-Eu hum...encontrei ele no parque hoje - ela fala
-Não disse que estava sozinha - Pergunto não gostando de saber com quem ela passou a tarde
-Eu estava quer dizer...eu sai sozinha é o encontrei no parque ele acabou me fazendo campainha - ela fala
-Não é antiético sair com as suas pacientes -falo sentindo o gosto amargo do ciúmes
-Tecnicamente a "paciente" é o bebê, e eu não acho antiético ser educado - Ela fala se levantando do sofá e em seguida se sente tonta e quase cai
A pego nos braços, não quero que ela se exaltar então é melhor resolver isso depois
-Se senta - falo colocando ela no sofá me sentando com ela
Ela fecha os olhos e coloca a cabeça sobre meu peito, passo a mão lentamente pelo seu cabelo
-Esta melhor ? - Pergunto
-Hum-hum - ela responde
Encosto o corpo dela no assento do sofá indo ate a cozinha e pegando um copo de água com gelo
-Beba devagar - ele bebe me olhando atentamente
-Obrigado - ela fala
-Vou me deitar e descansar um pouco - ela fala se levantando
-Eu te levo para o quarto - Seguro sua cintura e sinto sua pele se arrepiado ela me olha e engole em seco
Eu sei o que meu toque causa nela nossos olhares se conectam novamente passo a mão sobre seu rosto e me aproximo sua boca tão perto da minha quero beija-la e faze-la minha, ela desvia seu rosto respirando fundo
-Não precisa me acompanhar, já estou melhor - ela se desvencilha do meu toque e segue em direção ao quarto me deixando para trás

Barriga de Aluguel Where stories live. Discover now