Casa dos Tomlinson (Londres – Inglaterra)
“When my head’s overgone and my memory fades, and the crowds don't remember my name, when my hands don’t play the strings the same way,
I know you will still love me the same.'Cause, honey, your soul can never grow old it’s evergreen.
Baby, your smile's forever in my mind and memory”“Quando perder minha cabeça e minha memória falhar, e as multidões não se lembrarem do meu nome. Quando minhas mãos não tocarem violão do mesmo jeito, sei que continuará me amando da mesma maneira.
Porque, baby, sua alma nunca envelhece, é sempre jovem. Baby, seu sorriso estará sempre na minha mente e memória.”
Harry tentava se concentrar ao escrever uma nova música para seu novo álbum.Estava preso na segunda estrofe porque não conseguia encontrar algo que não deixasse a música sem sentido. Queria algo profundo e que demonstrasse que a canção era importante para ele, porque realmente era. Escrever sobre Louis era sua coisa favorita a fazer – junto com escrever sobre seus filhos – mas aquela música teria que ser ainda mais especial, pois seu cd seria lançado exatamente no dia em que completassem dez anos desde o dia em que ele conhecera seu marido.
Dez anos desde que Harry se sentia como se estivesse completo e pudesse conquistar o mundo com a pessoa que amava ao seu lado. Ele sabia que era piegas, mas ninguém poderia julgá-lo pelo amor que sentia pelo marido.
O rapaz decidiu olhar o rascunho em seu caderno, tentando retomar suas ideias.
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He’s been my king since we were sixteen /
We want the same things, we dream the same dreams/
Alright, alright/
I got it all cause he is the one /
His mom calls me love, his dad calls me son/
Alright, alright/
I know, I know, I know for sure…
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— I know, I know, I know for sure... — Harry tentou falar a música para testá-la. — O que eu sei com certeza?
O cacheado bufou, jogando sua caneta em cima da mesa e passando a mão sobre seus cabelos. Odiava se perder no meio de uma composição.
— Algum problema?
Harry olhou para trás e viu Louis, que estava usando óculos e apenas um pijama, encostado ao batente da porta, olhando para ele carinhosamente.
Ele deu de ombros.
— Não consigo terminar essa música, não sei o que tá acontecendo... Minha memória tá falhando — ele fez uma careta e o mais velho riu.
Louis se aproximou e sentou-se ao lado de Harry, esse que aproveitou para encostar a cabeça no ombro de Louis, inclinando-se e quase se jogando sobre seu corpo, mas até que ajeitadamente.
— Você tá tentando demais, é isso. Ou só passando por bloqueio criativo, acontece com todo mundo, Haz. Essa é uma das últimas músicas, então não se preocupa muito tá? — o mais velho disse, massageando o escalpo de Harry enquanto sua outra mão se enrolava em volta de seu corpo.
Durante todos esses anos que estiveram juntos, os dois se assistiram crescer e amadurecer. Tudo isso juntos. E, mesmo que Harry tenha ficado realmente mais alto do que Louis, ele sempre gostava de quando Louis cuidava dele. Quando o abraçava ou o deixava se aconchegar em seu colo. Isso lhe fazia se lembrar da época em que era menor do que Louis, e era o menor quando dormiam de conchinha; se lembrava de como se sentia protegido.
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thinking out loud; larry
Fanfiction❝Eu estou pensando alto que talvez encontramos o amor bem onde estamos❞ © haemchan.