3rd june, 2020.

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Casa dos Tomlinson (Londres – Inglaterra)

“When my head’s overgone and my memory fades, and the crowds don't remember my name, when my hands don’t play the strings the same way,
I know you will still love me the same.

'Cause, honey, your soul can never grow old it’s evergreen.
Baby, your smile's forever in my mind and memory”

“Quando perder minha cabeça e minha memória falhar, e as multidões não se lembrarem do meu nome. Quando minhas mãos não tocarem violão do mesmo jeito, sei que continuará me amando da mesma maneira.
Porque, baby, sua alma nunca envelhece, é sempre jovem. Baby, seu sorriso estará sempre na minha mente e memória.”

Harry tentava se concentrar ao escrever uma nova música para seu novo álbum.

Estava preso na segunda estrofe porque não conseguia encontrar algo que não deixasse a música sem sentido. Queria algo profundo e que demonstrasse que a canção era importante para ele, porque realmente era. Escrever sobre Louis era sua coisa favorita a fazer – junto com escrever sobre seus filhos – mas aquela música teria que ser ainda mais especial, pois seu cd seria lançado exatamente no dia em que completassem dez anos desde o dia em que ele conhecera seu marido.

Dez anos desde que Harry se sentia como se estivesse completo e pudesse conquistar o mundo com a pessoa que amava ao seu lado. Ele sabia que era piegas, mas ninguém poderia julgá-lo pelo amor que sentia pelo marido.

O rapaz decidiu olhar o rascunho em seu caderno, tentando retomar suas ideias.

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He’s been my king since we were sixteen /

We want the same things, we dream the same dreams/

 Alright, alright/

I got it all cause he is the one /

His mom calls me love, his dad calls me son/

Alright, alright/

I know, I know, I know for sure…

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I know, I know, I know for sure... — Harry tentou falar a música para testá-la. — O que eu sei com certeza?

O cacheado bufou, jogando sua caneta em cima da mesa e passando a mão sobre seus cabelos. Odiava se perder no meio de uma composição.

— Algum problema?

Harry olhou para trás e viu Louis, que estava usando óculos e apenas um pijama, encostado ao batente da porta, olhando para ele carinhosamente.

Ele deu de ombros.

— Não consigo terminar essa música, não sei o que tá acontecendo... Minha memória tá falhando — ele fez uma careta e o mais velho riu.

Louis se aproximou e sentou-se ao lado de Harry, esse que aproveitou para encostar a cabeça no ombro de Louis, inclinando-se e quase se jogando sobre seu corpo, mas até que ajeitadamente.

— Você tá tentando demais, é isso. Ou só passando por bloqueio criativo, acontece com todo mundo, Haz. Essa é uma das últimas músicas, então não se preocupa muito tá? — o mais velho disse, massageando o escalpo de Harry enquanto sua outra mão se enrolava em volta de seu corpo.

Durante todos esses anos que estiveram juntos, os dois se assistiram crescer e amadurecer. Tudo isso juntos. E, mesmo que Harry tenha ficado realmente mais alto do que Louis, ele sempre gostava de quando Louis cuidava dele. Quando o abraçava ou o deixava se aconchegar em seu colo. Isso lhe fazia se lembrar da época em que era menor do que Louis, e era o menor quando dormiam de conchinha; se lembrava de como se sentia protegido.

thinking out loud; larryWhere stories live. Discover now