Um Chefe Irresistível (Livro 5)

Capítulo 36

- Se acalme Vincent. - Peço.

- Estou calmo. - Ele força um sorriso.

- Então vamos entrar. - Levo a mão a maçaneta da porta.

- Espero. - Ele puxa minha mão.

- Vamos ficar aqui até que horas pai? - Justin pergunta.

- Fique quieto. - Vincent retruca.

Já estamos parados em frente a casa do meu tio a uns vinte minutos, mas Vincent não me deixa abrir a porta.

- Está se preocupando atoa. - Falo.

- Acho que agora estou pronto. - Ele dá  um tapa no próprio rosto.

- Tem certeza? - Pergunto.

- Sim. - Confirma com a cabeça.

Sempre achei Vincent um homem imponente e forte, mas agora percebo que ele é um tremendo bundão. Minha vontade é rir do seu nervosismo, mas se eu fizer isso vai piorar ainda mais a situação, então é melhor não provocá-lo.

Entro na casa após abrir a porta, Milla e Justin também fazem o mesmo, mas Vincent não sai do lugar.

- Entre Vincent. - Peço.

- Ainda da tempo de fugir? - Ele pergunta baixinho.

- É sério isso? - Reviro os olhos.

- Estou com medo. - Ele sorri fraco.

- Acha que meu tio nos dará sua bênção se ver você agindo dessa forma? - Pergunto.

- Provavelmente não. - Ele nega com a cabeça.

- Então é melhor entrar logo e conquistá-los de uma vez.

Se Vincent não tem a capacidade de me pedir em namoro para meu tio, não será capaz de fazer mais nada. É aceitável estar nervoso, mas ele já está exagerando.

- Pare de passar vergonha e entre logo pai. - Justin fala baixinho. - Ou Lisa vai acabar se arrependendo de namorar com o senhor.

- Você tem toda razão Justin. - Cruzo os braços. - Já estou começando a me arrepender.

- Me desculpe. - Ele pede ao entrar na casa.

- Ok. - Fecho a porta com irritação.

- Se acalme Lisa. - Milla pede.

- Estou super calma. - Forço um sorriso.

É tão difícil assim conhecer minha família? Está com tanto medo que estava disposto a fugir apenas para não encarar meus tios?

- Me perdoe. - Vincent pega minha mão, em seguida beija meu rosto.

- Lisa minha querida. - Minha tia aparece em vem em nossa direção.

Vincent quando escuta sua voz, da um pulo para longe de mim, e acaba quase caindo no chão.

- Você está bem? - Ela pergunta para Vincent.

- Estou ótimo. - Ele exibe um sorriso largo.

- Meu pai não cansa de passar vergonha. - Justin cochicha, mas não tão baixo quanto ele pensa.

Vincent faz uma careta para ele, e no mesmo instante ele fica quieto.

- É um prazer conhecer a senhora. - Vincent pega a mão da minha tia.

- O prazer é todo meu querido. - Ela retribui o aperto de mão. - E por favor, me chame apenas de Mary.

- Essa é minha amiga Milla tia. - Aponto para ela.