Um Chefe Irresistível (Livro 5)

Capítulo 21

- Não acredito que espirrou no meu rosto.

- Desculpe chefinho. - Sorrio abertamente. - Foi sem querer.

- Por algum motivo não acredito em você. - Ela me olha sério.

- Pode ter certeza que está errado. - Falo. - Realmente foi sem querer.

- Vou fingir que acredito. - Ele diz.

- Você é muito chato, sabia disso?

- Já ouvi elogios piores.

- Estou pegando leve com você. - Pisco para ele.

Vincent faz uma careta, pega sua roupa e caminha em direção ao banheiro.

Ele queria que eu ficasse em um quarto sozinha, mas quando fiz a reserva escolhi um quarto com duas camas.

Sei que ele é rico, mas não tinha necessidade alguma em pagar um quarto só para eu. Vincent ficou assustado quando eu falei para ele que iríamos ficar juntos, mas aceitou sem reclamar.

Observo por um tempo a cidade pela janela do quarto, em seguida me deito na minha cama e me espreguiço.

- Que delícia. - Fecho os olhos.

Do nada começo a rir sozinha da cara de idiota do Vincent. Ele ficou muito bravo por eu ter espirrado no seu rosto, e desde que entramos no quarto, ele já repetiu a mesma coisa diversas vezes. Acha que fiz de propósito, mas realmente não foi.

Assim que arrumei meus pertences, tomei um rápido banho e voltei para o quarto. Vincent ainda estava emburrado, e novamente repetiu que espirrei em seu rosto por querer. Esse homem é pior que uma mulher para fazer tanto drama.

Meu celular toca, então o pego sobre o criado mudo e atendo a ligação.

- Oi Milla.

- Oi. - Ela fala. - Só vi sua mensagem agora.

Assim que o avião pousou, mandei uma mensagem para Milla avisando que tínhamos chegado bem.

- Como os garotos estão se comportando? - Pergunto.

- Muito bem. - Milla diz. - Justin se deu muito bem com Nick.

- Que bom. - Sorrio abertamente.

- Só liguei para avisar que está tudo bem. - Ela fala. - Deve estar cansada.

- Estou. - Assumo.

- Diga para o senhor Keller que o Justin está bem.

- Pode deixar, eu falo sim.

Nos despedimos e fizalizo a ligação em seguida. Coloco meu celular sobre o criado mudo, e me deito novamente.

Olho para a porta do banheiro, e nada do Vincent. Já faz um bom tempo que ele está lá dentro, e até agora não deu sinal de vida.

Me levanto e caminho em direção a porta lentamente. Coloco minha orelha na porta, para ouvir algum barulho, mas me arrependo no mesmo instante.

- O que está fazendo? - Ele pergunta ao abrir a porta.

Dou um passo para trás enquanto sorrio sem graça.

- Bem... eu... eu...

- Não me diga que estava tentando me olhar enquanto eu...

- Claro que não! - O corto. - Só queria ter certeza se ainda estava vivo.

- Sei. - Ele sorri com malícia.

Meus olhos vão direto para uma gota de água que desce do seu pescoço para seu peito nu, e continua percorrendo o caminho até seu abdômen.

- Lisa?