[0] Prólogo: "supere-o!"

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• Olá, meus amores. Sentiram saudades? Como prometido, aqui está a continuação de "The One That Got Away". Se você ainda não leu, leia! Não é opcional, no entanto, essa fanfiction está interligada com ela. É recomendável.

• Desejo à vocês, amores do meu coração, uma boa leitura. Agradeço-lhes por todo o carinho e incentivo na última história. Vocês são fantásticas! Eu amo vocês! ♥️♥️♥️♥️

• Por último, continuem votando e comentando até não suportar mais. Eu amo ler os comentários, sem contar que, fortalece o meu anseio para dar continuidade.

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                     Passaram anos que Jughead partira

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                     Passaram anos que Jughead partira. Às vezes, concluo que algo na minha vida está faltando. Nesse caso, trata-se dele. Depois do falecimento dele, eu reconheci que uma parte de mim também morreu.

Minha carreira encontrava-se mais forte: ganhava um salário supérfluo por cada sessão de fotos que realizava, tinha dois filhos adolescentes para criar e uma pessoa ao meu lado novamente.

Após a morte de Jones, a decisão mais viável aos meus olhos era retornar aos Estados Unidos para construir um futuro melhor. Foi naquela época que eu e o Archie nos aproximamos.

Nós dois estávamos a lidar com a mesma dor de perder alguém significante em nossas vidas. Ele era o melhor amigo do Jughead, estava nutrindo uma amargura tão extensa quanto a minha. Nos dispomos a ajudar um ao outro. Entretanto, um sentimento apavorante cresceu dentro de mim ao decorrer dessa superação.

Nós nos relacionamos uma vez, na outra, se tornara algo inquebrável. Eu me permiti amar de novo.

Cecília e Forsythe o amavam como um pai. Na realidade, pensavam que o ruivo era realmente pai deles. Era uma ilusão que nunca fui capacitada de demolir. E sinto-me culpada, às vezes. Embora Archie os ame numa intensidade paterna indizível.

Era mais uma razão para esse fardo habituar-se na minha mente. Em todos esses anos, eu não o esqueci. Todos afirmam que é uma situação normal quando se perde alguém, pois ele fez parte das nossas vidas. Mas não, não é! Não nas condições que lido com essas circunstâncias.

Eu tento, tento e tento. É impossível expulsá-lo da minha memória. Pela gravidade disso, resolvi frequentar um terapeuta. Contudo, parei em seguida. Não tinha sequer tempo para cuidar de mim mesma.

Eu não gostaria que Archie vivenciasse nas minhas crises. Nem, na maioria das vezes, me visse sob efeitos colaterais de pesadelos terríveis — nesses pesadelos, Jughead sempre aparecia. Eu considero pesadelos porque são sonhos perturbadores. Sempre ocorre algo de ruim com ele, ou então, eu me vejo inapta a protegê-lo. Logo acordo em lágrimas.

Archie era mais forte que eu. Aparentava ter superado. Quando eu chorava, era como se eu o relembrasse novamente desse acontecimento. Ele transparecia um semblante compreensível, mas havia algo de errado. Isolava-se quando me via naquele estado por incontáveis noites. Ficava indiferente.

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