CAP. 4 - FESTA DOS GRÃOS - PARTE I

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Meus amores, capítulo da Festa de Grãos  é muito extenso. No Word, deu mais de 30 páginas. GIGANTESCO! Decidi dividi-lo em três partes de modo que conhecerão mais claramente a relação dos três irmãos  da família real de Nagrebar. Lembram-se que disse que o próximo capítulo seria devastador? Esse momento foi adiado para a parte final da Festa de Grãos (parte III).

"Enquanto não tiveres conhecido o inferno, o paraíso não será bastante bom para ti

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"Enquanto não tiveres conhecido o inferno, o paraíso não será bastante bom para ti."

Provérbio árabe

Minhas pernas me guiaram por aqueles corredores e me vi perdida por um momento

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Minhas pernas me guiaram por aqueles corredores e me vi perdida por um momento. Levei um certo tempo até me localizar. Quando enfim encontrei a sala de banhos, entrei naquele cômodo e procurei o que precisava.
Ali havia vários itens de higiene e beleza em um enorme cesto de vime próximo às mesas de massagem. Aleatoriamente, peguei um sabonete e uma esponja.
Fechando as cortinas de renda que envolviam uma das grandes e luxuosas banheiras onde tinham me dado banho mais cedo. Só queria ficar sozinha. Queria me isolar por um tempo do mundo. Daquele mundo ainda mais cruel que eu desconhecia até pouco tempo atrás. 

As cortinas de renda não escondiam muito, mas aquele era o máximo de privacidade que eu conseguiria naquele momento. Abri a água e entrei na banheira ainda trêmula. O calor da água morna aos poucos foi ajudando a controlar meus nervos e os espasmos do meu corpo.

Num ritmo frenético, comecei a esfregar entre minhas pernas. Era só o que eu desejava me limpar daquele toque. Apagar aquela sensação horrível que me enojava e embrulhava o meu estômago. Ainda conseguia sentir aquele toque abominável. Também sentia dor. Por que ele me machucou? Eu não ofereci resistência. Não o enfrentei. Por que ele quis me trazer sofrimento?

Eu sentia uma ardência incômoda demais queimando minhas partes mais íntimas. Esfreguei com mais força ainda. Lágrimas desciam por meu rosto, mas eu precisava me limpar dele. Me sentia impregnada por ele.

E eu nem precisava fechar os olhos. Como num filme, a cena das mãos dele me invadindo daquela maneira me açoitava. Ele agia como se eu não valesse nada. Como se eu não fosse nada.

O SHEIK QUE ME AMAVAWhere stories live. Discover now