Conto 5

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Conto 5: A garota do parque

Essa história aconteceu muitos anos atrás, é um pouco longa e para quem não gosta de contexto e detalhes pode parecer muito morosa. O nome não poderia ser mais clichê, não sei exatamente porque mas chamo todas as mulheres de meninas ou garotas independente da idade.

Sou um homem tímido, na época da história sem grandes experiências em nada. Neandertal como qualquer hétero comum depois da adolescência eu adoro mulheres com roupas justas e curtas, saias e vestidos. Calcinhas pequenas ou shortinhos. Camisolas largas ok, mas curtas. Um apto leitor de hentai e apreciador de seus enormes exageros.

Moro perto de um parque onde de frente construíram 5 grandes prédios de 30 andares. Quando inaugurado esses prédios trouxeram mais de 1000 pessoas para a vizinhança e o parque passou a ficar muito mais movimentado em alguns períodos do dia. Eu nunca fui de exercício, mas com a geração fitness da época muitas mulheres andavam na pista do parque. Meio quilômetro passando por todo playground e uma área mais reservada com altas árvores.

Um dia passando por lá para ir à padaria bem cedo cruzei com a tal garota, estava correndo na pista. Apesar de ser discreto rapidamente olhei de cima abaixo. Era mais baixa que eu (também tendo 1,92 sou mais alto que a maioria), os olhos escuros e penetrantes, boca pequena sem batom, rabo de cavalo, top e shorts curtos e bem coladinhos ao corpo, a barriga magra e aquelas coxas de quem já corre faz tempo. Devia ter entre 20 e 30, mas sou péssimo nisso. Sem aliança, o que era um bom começo. Como ela estava correndo e íamos cruzar transversalmente ao mesmo tempo eu parei para que ela passasse e não precisasse desviar. Ao passar por mim ela disse:

- Fecha a boca.

Quando se é jovem o pau se anima com muita facilidade, aquela visão era o paraíso e eu realmente devia estar babando, toda minha discrição havia falhado. Ao deixar ela passar obviamente olhei para nuca, ombros, costas e bunda. O shorts era curto mas de compressão boa, não ficava subindo apesar de todo meu esforço mental para que pudesse ver a polpa daquela bunda.

O fato dela ter falado comigo logo aquilo me deixou pensativo, seria apenas um corte a minha falta de respeito por estar analisando-a ou seria uma daquelas negativas de mulher onde o não quer dizer algo a mais. Foi um dia muito feliz para se comprar pão, agora tinha motivos para comprar pão todo dia no mesmo horário.

Precisava de um plano, e só tinha uma solução: começar a correr. Não foi fácil, eu queria ser capaz de acompanhá-la e não queria mostrar que estava totalmente fora de forma. Passei a correr a tarde para ganhar pique. Todo dia continuava comprando pão (mas não comendo mais para não engordar) alterando levemente os horários até perceber que ela corria entre as 6h e 7h quando o parque ainda estava vazio. Às vezes cruzava com ela e fazia acenos de cabeça com um leve sorriso que em geral eram correspondidos. Quando chegava às 6h via o aquecimento, aquele famoso afastamento de pernas inclinando o tronco para frente. Aquela mulher estava impressa no meu cérebro e a masturbação jorrava esperma em casa.

Ok, vamos lá. No dia D do plano cheguei 5h50 no parque. Cheguei primeiro! Fui ao local onde ela sempre se aquecia e comecei a me aquecer. Foi um jogo sujo, cheguei antes e ocupei o lugar torcendo para que ela entendesse. E não é que ouço um "bom dia" enquanto eu estava saudando o Sol (posição de Yoga)? E continuou enquanto se alongava ao meu lado:

- Você faz Yoga?

- Sei só o básico do básico.

- Começou a correr agora?

- Sim, preciso fazer exercício pois estou parado há muito tempo.

- E começou a correr depois que eu mudei pra cá? Já vi você a tarde correndo.

Já tocou uma hoje? Where stories live. Discover now