Capítulo 15

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{Capítulo Revisado e Editado Dia 22/12/2019}

CAPÍTULO 15|
F i n a l m e n t e  j u n t o s

NARRADORA

Já se passou apenas um dia desde que Jonathan recebeu o recado da Clary pelo sonho. Desde esse dia ele não para de pensar como vai salvar a sua irmã, e não sabe quanto tempo tem pra fazer isso. Ele já havia juntado o seu exército para planejar a invasão, não é fácil entrar em um Instituto sem ser percebido, bom, ele mesmo já conseguiu fazer isso uma vez, mas agora a vida da sua amada está em risco, tudo tem que ser bem planejado. Ele ficou tão feliz quando soube que de fato ela não estava morta, pelo contrário, está viva, prestes a morrer se ele não a salvar logo.

Ele mandou um membro de seu exército ver em quanto tempo ela ia ser executada pela Clave, ele precisa saber quanto tempo tem para salvar ela. Logo após ter tido o sonho/visão ele já estava planejando a invasão, não podia perder tempo pensando, precisava salvar ela, ela confia nele, ela ama ele e ele também, não pode deixar ela morrer, não de novo, não pode viver mais um segundo se quer sem ela. A "morte" dela já foi o bastante para ele saber que não pode ficar sem ela, ele só estava vivo até agora porque queria se vingar de todos, se vingar do que fizeram com eles, principalmente com ela.

Ele tenta imaginar o que estão fazendo com ela. Ela não é nenhuma boneca de porcelana, mas é frágil, mas também é forte, ele não pode imaginar a tortura que ela está passando. Será que ela está sofrendo? Como ela está? Ela ainda me ama?... Perguntas rodeavam a sua mente. Ele quer ela, ele precisa dela. Precisa sentir o seu beijo, seu calor, seu abraço... ele precisa dela.

Ele, de frente para a mesa cheia de papeis e mapas do Instituto, percebeu que o seu ajudante que ele mandou ver a situação da Clary chegou.

— Senhor, ela será executada amanhã — falou sem rodeios.

— Amanhã?! —Tão pouco tempo para planejar a invasão. Será que conseguiriam salvar ela? — Droga! — esbravejou. — Temos pouco tempo para salvar ela, não podemos perder tempo.

Já estava tudo planejado: Entrar no instituto, matar qualquer um que tentar detê-los, salvar sua amada e depois voltar junta com ela para casa. Era esse o plano, só precisavam colocar em pratica.

— Quando iremos atacar, senhor? — perguntou um dos homens.

— Hoje — falou com um sorriso demoníaco no rosto.

[...]

Ali, sentada no chão da cela, Clary pensava se ia morrer ou se o seu irmão iria a salvar. Ela não conseguiu dormir à noite, só conseguia pensar se iria morrer, ou se iria viver. Só pensava no seu irmão, pensava no seu sorriso, que quando ele dormia parecia um anjo, lembrou que a última vez que o viu de verdade ele estava chorando vendo-a "morrer".

Ela pensava que seria melhor ela morrer, ela se culpava pelo o que havia acontecido, que tudo isso é sua culpa, e que, mais uma vez, estava colocando o seu irmão em perigo fazendo ele vir atrás dela. A única coisa que ela queria era ser feliz com ele, ter uma família com ele, ela não se importa com que os outros pensam sobre eles, se eles são irmãos ou não, se isso é errado ou não, a única coisa que quer é ser feliz com ele, era só isso que ela queria. Mas, será que depois de tudo isso, ela podia ser feliz? E ainda mais com o que faziam ela fazer: todo dia "matar" o seu irmão, por mais que ela chorasse, gritasse, ficasse parada ou pedir para pararem, ela sempre acabava matando ele, e depois de tudo isso, ela desabava, chorava e chorava, seu coração doía por não ver ele, por não poder ficar com ele. Sentia tanta falta dele, tanta falta..., que chegava a doer.

A Última Linhagem dos Morgenstern | ✓Where stories live. Discover now