Redenção de um deus?

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Enquanto isso, do outro lado do planeta, Eryon conversava com os seus irmãos na sala de seu castelo. Existiam almas sendo queimadas e ele, como miserável que era, ria delas e mandava cada vez mais para a fogueira. Sua armadura cinza com detalhes em verde era bem bonita, as ombreiras tinham a cabeça de um dragão com os olhos banhados em energia verde... os detalhes eram bem vivos e pareciam pulsar de seu corpo... suas botas tinham chifres no calcanhar, enquanto os joelhos tinham a figura de demônios. Eryon tinha um metro e noventa e um e pesava noventa e três quilos e era extremamente inteligente. Essas características o faziam ter um olhar de superioridade em relação aos demais, seu irmão tinha A MESMA ARMADURA, mas para ajudar a saber quem é quem, a dele tinha detalhes em vermelho. Fórion tinha a mesma altura que Eryon, mas era um guerreiro, pesava cento e vinte e cinco quilos de músculo, agora, a irmã deles, nossa, pena que ela me odeia, porque ela seria uma ótima senhora Ômega.

A conversa, como sempre, não fazia sentido, era uma linguagem que somente os três entendiam, mas pelo que sei, eles falavam de mim, óbvio que era de mim. Eryon caminhava de um lado para o outro, enquanto seu irmão Fórion estava sentado. Sua irmã Verônica apenas bebia enquanto os dois pareciam preocupados, ela olha para trás com o seu copo de Vultines, uma bebida ruim pra caramba e diz:

– O que te preocupa Eryon?

Eryon para de andar (finalmente), olha para Verônica e diz:

– Eu quero mandar Ômega para a Trivium, mas seu crime não é suficiente para isso, terei dor de cabeça por toda a galáxia caso o condene, os juízes acham que eu o mandarei para a morte por não gostarmos de sua existência, preciso pensar no nosso plano como um todo! Ao mesmo tempo que ele é odiado, Myriam toda o ama.

Verônica mexe o seu copo e começa a beber novamente, ela se aproxima do irmão, coloca a mão em sua nuca e começa a sussurrar.

Eryon mostra cara de surpreso e de felicidade ao mesmo tempo... ele olha para sua irmã e diz:

– ÓTIMO! Podemos colocar isso em prática.

Então, para provar o quão ruim ele é, solta uma gargalhada típica de vilãozinho de filme.

Assim que chego em casa, lembrei que, na verdade, tinha sido despejado, perguntei para Andrômeda se poderia passar um tempo em seu castelo.

Saio com ela da minha antiga casa, andando pelas ruas, percebo a quantidade de famílias felizes dentro de suas residências, é absurdo a quantidade de crianças sorrindo, mesmo morando em condições ruins, dava para perceber o que tinha valor para aquelas pessoas, por isso admiro os humanos, por mais que errem, ainda existe algo de bom dentro da alma de cada um.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 14, 2019 ⏰

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