por muito tempo,
eu me sentei em uma cadeira,
disposta a dedicar todo aquele dia para escrever,
mesmo sem nada a dizer,
forçando minha alma a vomitar versos vazios e sem nenhuma profundidade.por diversas vezes,
eu procurei como escrever de forma perfeita,
acorrentando minha escrita a padrões e limitando sua voz.por milhares de vezes,
eu busquei sobre o que escrever,
ignorando o que meu coração gritava para ser derramado no papel.e, então,
eu me levantava, frustrada, da cadeira,
com apenas retalhos de ideias ruins,
porque eu não entendia que a minha escrita é viva,
e que ela só se manifesta,
quando tem algo para falar.joânia.
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palavras, girassóis e outras flores.
Poesía"um grito no escuro na mata na rua no gueto em casa um grito das que eles chamam de vadia de inútil de fútil de dramática de mentirosa um grito da Ana da Lúcia da Maria da Joana um grito das que precisam ser ouvidas das que têm de ser ouvidas ...