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meu amor não tem rosto, não é feito de carne como nós, não tem cidade, número, nem rua, anão ser que papel e coração tenham endereço que é onde o meu bem faz morada.

é a única coisa que mantém equilibrada numa corda entre o abismo do caos e a sanidade.

é onde eu posso gritar, mesmo sem voz, onde eu posso ser eu, onde meu coração e alma se encontram livres.

o meu amor se chama escrita e foi o único que manteve meu coração e mente inteiros, quando tudo e todos desmoronaram.

uma declaração ao meu (espero) eterno e verdadeiro amor, porque escrever é amar e eu amo.

com amor pela escrita e por vocês,
joânia.

palavras, girassóis e outras flores.Where stories live. Discover now