Capítulo 5

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Fui até a entrada do carro vi que todos me olhavam, me sentei no banco de trás e fiquei vendo o movimento do morro. As pessoas falavam super rápido me fazendo fixar meio desorientado.

-Eu preciso de uma professora de português.-disse de forma retórica.

-Eu não sou taxista Porra, passa para o banco da frente.-disse scotty entrando.

-Eu estou bem aqui.-disse irritado.

-Eu estou mandando.-disse ele me olhando pelo retrovisor.

Passei por dentro do carro mesmo, fazendo minha bunda encostar em seu braço, tá que eu já fiz inúmeros programas já passei por os piores fetiches. Mais encostar a bunda em seu braço me deixou envergonhado.

Seguimos a viagem sem falar nada um com o outro, na saída do morro scotty colocou seus óculos escuros e a máscara coreana. O trânsito realmente estava uma merda.

-Eu presico trabalhar.-disse assim que o trânsito parou.

-NA SUA ANTIGA PROFISSÃO. DAR O CU NÃO É TRABALHO.-disse ele me encarando.

-Momento nenhum eu falei que iria ser com isso, mais quem sabe era legal ser a puta do bairro.-disse o desafiando.

Senti um forte soco  no rosto, não era a primeira é pelo visto nem a última vez que ele me batia, fiquei tão irritado que abri a porta do carro para sair aproveitando que o trânsito estava parado. Mais o idiota me puxou e traçou a porta.

-Eu nunca, nunca vou esquecer desses tapas, murros.-disse limpando as lágrimas.

-Não esquece mesmo, porque eu vou usar eles muito em você.-disse scotty irritado.

-Não. Você não vai me encostar, eu não sou seu brinquedo como você disse. Eu sou uma pessoa e eu dê odeio.-disse irritado segurando as lágrimas.

-Odeia?- perguntou ele rindo.

-Odeio, agora me solta.-disse puxando meu braço.
Entrei em uma loja de roupas maravilhosas, peguei algumas e fui experimentar.Comprei roupas para mim e para a Anne, eu não falava com ele e ele ficava me encarando com um sorriso sinico.

-Vai pagar como?-perguntou ele no meu ouvido,

-Boquete.-disse irritado.

-Gostei em casa a gente faz isso.-disse ele pegando no meu braço.

-No vendedor.-disse saindo puxando meu braço.

O mesmo mudou a expressão na hora me causando um pouco mais de medo, pagamos e saímos da loja, fomos comer um sanduíche na praça de alimentação.

Eu vou pegar,agora sai daqui. Que eu te mato.-disse ele ainda irritado.

Seria um favor.-disse irritado.

A falta de drogas no meu sangue estava me matando a famosa abstinência. Minha cabeça doía tanto pelo soco como pela fakata de drogas. Fechei os olhos e senti alguém se sentando a minha frete.

-Eu preciso dormir.-disse ainda de olhos fechados.

-Há... isso eu não posso de ajudar agora se quiser brincar eu te ajudo.-disse uma voz desconhecida.

Abri os olhos assustado, vendo um moreno maravilhoso na minha frente, um sorriso involuntário apareceu em meus lábios. O mesmo era moreno forte e usava aparelho.

-Seria ótimo.-disse sorrindo.

-Me passa seu número então.-disse ele piscando.

-Eu estou sem celular.-disse sem graça.

O TRAFICANTE.जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें