Capítulo 3 - O que procurar?

1 0 0
                                    

Já era umas oito horas da manhã. Dennis estava no meio das montanhas de filmes, com seu espanador nenhum grão de terra ficava perto dele, com uma vassoura retirava as telhas de aranhas no alto, pegou uma escadinha e limpou encima das prateleiras, João estava no caixa como sempre e a manhã inteira passou olhando o esforço de Dennis. Já era perto das onze horas, João se aproximou de Dennis e cutucou ele.

- Sim! – respondeu Dennis retirando seus fones de ouvido.

- Vamos! Vou te pagar um almoço.

- O que?

- Você deixou esse lugar bem limpo hoje – João olhou para os lados e franziu as sobrancelhas – E isso é esquisito, você nunca fez isso!

Dennis deu apenas um sorriso, desceu da escada e acompanhou João, que trancou a loja e seguiram ate um self service, na quadra de baixo. Pegaram seus pratos e sentaram-se.

- Mas afinal o que aconteceu – Perguntou João mexendo na comida em seu prato.

- Nada, não aconteceu nada – Omitiu Dennis.

- Sim aconteceu, mas você não quer que eu saiba, acho que aconteceu paix...

-Não aconteceu nada - Dennis interrompeu rapidamente e furioso – E não quero falar disso...

Um silêncio da duas partes prosseguiu por alguns estantes, quando João quebrou ele:

- Por que você faz isso, o passado é passado, você esta prezo nisso há dois anos, desistiu de tudo...

Dennis se levantou, jogando o garfo na mesa, bateu a mão no bolso da calça e retirou sua carteira, e jogou na mesa seus últimos 20 reais, sem dizer nada saiu do local. E voltou para locadora saltitando de fúria.

De longe João viu Dennis escorado na porta da locadora, ele estava no sol e cabisbaixo, João se aproximou abriu a porta e quis falar algo, mesmo que desculpas, mas nada saiu de sua garganta, a tarde se arrastou lentamente sob aquele clima tenso.

A hora ditou o fim do trabalho para Dennis e ele saiu sem se despedir, subiu no ônibus e desceu no transbordo, e logo entrou no ônibus para seu bairro e sentou-se no ultima banco, andou algumas quadras e parou em frete do hospital Santa Maria, e a garota magrela e de cabelo Chanel entrou no ônibus, ela pagou pra o motorista e Dennis olhou para o lado fingindo não vê-la, mas ela quem não o viu. Joana sentou no primeiro banco que estava livre logo depois da catraca. O ônibus chacoalhou umas sete quadras e ela se levantou para descer.

Ela desceu a passos de tartaruga, "porque alguém não andaria sete quadras", Dennis pensou, mas ele não se preocupou com isso, logo caiu no tédio e monotonia de seus dia, chegou em sua casa cansado e jogou-se no sofá e desligou o despertador de seu celular.

Ele estava andando por sua casa escura, aos poucos um barulho de ondas quebrando na praia tomaram seus ouvidos, mais alto e mais alto, procurou entre os cômodos de onde estava vindo tal som, mas não o encontrou e aos poucos a casa ficou mais escora e as sombras se transformaram em fumaça que se dispersaram pelo vazio e deu espaço a um terreno rochoso e cinza, o céu sem nuvens também estava cinza, Dennis caminhou até que seu corpo fatigou, no horizonte avistou uma árvore, curioso correu até ela, quanto mais perto, mais bela a árvore ficava e perto suficiente notou que as folhas eram estrelas verdes, ele tocou em uma delas, a estrela tocada passou a ser cinza e se apagou e essa reação se espalhou para as outras estrelas, e quando não restou nenhuma, ele soltou um grito e levantou-se no sofá em sua sala, caiu em si, passou a mão na testa para secar o suor e dirigiu-se para sua cama.

Je hebt het einde van de gepubliceerde delen bereikt.

⏰ Laatst bijgewerkt: May 20, 2019 ⏰

Voeg dit verhaal toe aan je bibliotheek om op de hoogte gebracht te worden van nieuwe delen!

Sina SimplesWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu