Be Mine! ✾ Jυgнєαd αиd Aяcнiє.

[3] Vai ficar tudo bem.

       

[...]

— Forsythe Jones III;

                  Marcavam exatamente seis horas da tarde no relógio. O primeiro dia de trabalho havia sido cumprido. E dois mil clientes depois, Jughead denunciou consigo o cansaço e a ânsia para obter um encontro direto com o lar que à partir de amanhã seria anunciado a venda do mesmo.

As quatro pessoas retiraram-se do local. Toni trancou a biblioteca com o auxílio de suas chaves diversas. O menor ergueu os olhos para o céu tampouco escurecido e acobertado pelas nuvens acinzentadas que eclipsavam as estrelas presentes. Uma ventania intensa atingiu o seu fabuloso rosto, purpureou a pontinha de seu nariz e levou-o a distração absoluta durante a despedida dos demais.

— O que acha de eu e você sairmos para algum lugar? Eu levaria-lhe para casa ao anoitecer. — Toni sugeriu a Cheryl, rodeando o braço em seu capacete cor-de-rosa.

— Não, talvez outro dia. Eu estou um pouco cansada. — Cheryl alegou ao aninhar-se em seu casaco projetado de pele falsa e branca, hesitante.

— Ah... claro. Tudo bem. — Toni compreendeu após identificar a nitidez da indiferença destampada pela ruiva.

— Ah... até mais. — despediu-se ela para mais velha que continha cabelos tingidos de rosa e assentiu para ambos adolescentes, assim virando de costas para deslocar-se até a sua residência.

— Não esquenta. Ela gostou de você. Só anda meio desanimada ultimamente. – Archie associou-se a sua prima, Cheryl, logo após da própria ter se distanciado.

— Está tudo bem. Eu gostei dela. Até que ela é bonitinha, apesar de difícil. — Toni opinou em meio de risos nasalados.

— Todas as pessoas que valem à pena são. — Archie logo guia seus olhos ao Jughead, cujo resgatou o seu foco novamente a eles sem compreender o contexto do assunto.

— É... Bom, eu já tenho que ir. Se cuida, Archie. — ela despediu-se dele, apontou seus passos a seu afilhado e o circunvalou com os seus braços em um abraço breve.

— O táxi estará às oito da manhã para apanhar você e sua irmã. Poupe o motorista de atrasos, pois eu quero você e sua irmã em minha casa nove e ponto. — Toni estabeleceu as regras autoritárias a Jughead baseadas em um murmúrio.

— Eu adoraria lhe decepcionar nesses quesitos, mas eu não consigo. — brincou o garoto de óculos, no entanto, não era um comentário a ser interpretado como uma brincadeira. Ele realmente não almejava lidar com essa indesejada mudança.

— Eu sei. — respondeu ela, convencida. — Até amanhã, meninos.

Antoinette dirigiu-se até a sua motocicleta, cobriu a sua cabeça com o capacete e posicionou-se em cima dela. Introduziu a chave na ignição para ativar o seu motor e a direcionou para estrada, pilotando-a para longe.

— Aceita uma companhia até a estação de metrô? — o ruivo cutucou o braço do menor com o cotovelo ao interpelar.

— Eu tenho escolha? — questionou Jughead retoricamente, já virando-se de costas e caminhando pela calçada na direção da estação mais próxima.

— Pensando bem, não! — Archie seguiu os passos moderados do moreno contra o chão e permaneceu ao lado dele.

Jughead guardou as suas ambas mãos nos bolsos do seu casaco de imenso tecido. Enquanto caminhava pela calçada ao lado dele, encolerizou-se com a idéia proporcionada outrora pelo ruivo sobre sair com ele e com os seus amigos. Franziu seu cenho rapidamente e cravou os olhos de indignação nele: