elseworld - sangue do olimpo

{capítulo 39}

Narrador

Bailey, Sina e Shivani lutavam contra Cronos que parecia ficar cada vez mais forte, Hina estava caída no chão devido à quantidade de sangue que havia perdido, Shivani corre até a mesma e segura em seu rosto suado

- O que está fazendo aqui? A profecia - Hina fala mas é interrompida por Shivani que rasga uma parte de sua blusa para amarrar no machucado

- Não ligamos para a profecia, queremos você viva e bem - Shivani diz dando um último aperto no nó

- É impossível derrotar ele - Hina diz se levantando

- Nada é impossível Hina - Shivani diz com um sorriso - Quando eu disser já, acerte ele com o raio mais poderoso que você conseguir criar ok? - Ela pergunta e Hina assente, Shivani está quase indo para onde Sina e Bailey estava até que Hina puxa seu braço e deixa um selar em seus lábios, Shivani solta um sorriso e vai até a batalha

Sina e Bailey golpeavam Cronos por todos os lados, o mesmo não parecia cansado, apenas revidava com um sorriso maldoso estampado no seu rosto

- Desistam heróis - Ele disse ao derrubar Bailey e Sina de uma vez - Eu irei dominar o Olimpo

- Parece que ninguém nunca aprende Sina - Bailey fala limpando o sangue que escorre da boca

- É mesmo Bailey - A loira fala

- Do que estão falando crianças idiotas? - Cronos pergunta e Shivani ri

- Você sabe de quem ela é filha? - A morena diz

- Do que ela já fez? - Hina fala parando ao seu lado

- Ela é filha de Atena bobo - Bailey diz se levantando - Sabe o que significa? - Cronos o olha questionador

- Eu nunca perco - Ela diz pulando com as pernas erguidas chutando o peito dele fazendo o mesmo cair

- Agora Hina - Shivani grita e ela solta um raio forte em Cronos que desaparece em cinzas

- Você conseguiu - Bailey diz com dificuldade - Estou tão orgulhoso - Ele fala e logo cai no chão, as três correm até ele e se sentam ao seu lado

- Bailey, acorda - Shivani diz chacoalhando o mesmo e levantando sua blusa percebendo algo

- Merda - Sina fala ao ver a marca da espada de Cronos - Foi muito fundo

- Chame Zeus - Shivani diz e Hina não tem reação

- Ele morreu - Hina diz ao verificar o pulso de Bailey

- Não Hina, chame Zeus - Sina diz e um raio ilumina o céu, Zeus logo aparece e corre até o menino desmaiado

- Não - O deus grita ao ver Bailey ali - Meu filho por favor, por favor acorde

- Ele se foi pai - Hina fala - Vamos levar ele pro templo

- Não pode acabar assim - Zeus fala chorando - Não vou abandonar meu garoto

- Vamos pai - Hina fala como se nada tivesse acontecido e Sina apenas falava não repetidas vezes

[...]

Zeus carregava Bailey nos braços pela beira da praia que aconchegava o templo de Poseidon, Atena estava ao seu lado e parecia pensar em algo

Ele chegou em frente ao templo e encontrou Noah que desmanchou o sorriso ao ver o amigo daquela forma, assim fez com os outros 9

Joalin caiu no chão desacreditada e entrelaçou seus braços as suas pernas e ficou lá sem esboçar reação, Josh gritava para Bailey reagir as massagens no coração que ele fazia, Krystian passava as mãos pelos cabelos desesperados e Hina apenas observava a tudo

[...]

Bailey estava deitado em uma cama todo vestido de branco, flores ao seu redor e sua cor morena sumia aos poucos, Hina passava a mão pelo seu rosto e derramava algumas lágrimas, logo se levantou e foi até a varanda deixando escapar soluços desesperados

Entre esses soluços se lembrou de algo importante que o irmão havia lhe dito uma vez "até para a morte, existe uma forma", ela foi até a cama e se sentou em cima do irmão, aquilo parecia loucura, mas era necessário tentar, encheu suas mãos de carga elétrica vinda dos raios e começou

- Volta Bailey - Ela falou dando uma descarga elétrica no seu coração e o corpo do irmão sobe com o ato, mas ele não estava vivo de novo

- Volta Bailey - Ela repete na quinta tentativa

Hina ia acabar carbonizando o corpo do irmão, mais uma última vez, sua esperança estava quase acabada, quando na décima quarta vez

- VOLTA BAILEY - Ela grita e o garoto acorda

- O que aconteceu? - Ele diz assustado e Hina não consegue parar de sorrir

- Meu deus eu sou o Victor Frankenstein, ressuscitei você - Ela diz assustada

- Eu morri? - Ele grita assustado

- Morreu - Ela continua assustada

- Isso é impossível Hina - Ele diz

- Nada é impossível - Ela diz mas é interrompida por a porta que abre e mostra um Zeus assustado, ele apenas desmaia fazendo Bailey e Hina rirem

- Hina o que está acontecendo? - Josh diz entrando no quarto e parando logo após

- Você morreu - Josh diz e Bailey ri

- É o que parece - Bailey diz

Logo todos os amigos estão caídos por cima de Bailey que ria freneticamente e Atena apenas observava tudo com um sorriso

- Tem alguma explicação lógica para isso? - Sina pergunta para a sua mãe

- Não existe explicação, Hina desejou tanto que seu irmão acordasse, que ele acordou - Atena diz - Isso não é lógica, é amor, vocês se amam, e isso basta

Ela diz e todos se olham sorrindo, agradecidos por terem uns aos outros.

Mais tarde naquele mesmo dia, os 14 amigos estavam sentados na praia observando o vai e vem das ondas, de vez em quando eles se olhavam e sorriam bobos

- Cara, isso é incrível - Noah fala e os outros questionam

- O que? - Lamar pergunta

- Viver é incrível, se sentir vivo, a cada momento eu sinto algo diferente, cada arrepio que percorre meu corpo, seja ele de alegria, de frio, de medo, de excitação, é incrível - Ele fala e Sabina parece pensar

- Cada momento que colecionamos, cada risada que demos, cada lágrima que derramos - Sabina diz segurando a mão de Pepe

- É incrível como descobrimos que cada coisa pode doer tanto, é louco como vamos de 0 a 100 em segundos - Sofya diz olhando para o mar

- Isto um dia serão apenas histórias contadas para crianças que vão sentir que podem dominar o mundo, que se sentem diferentes, que apenas querem fugir de tudo e ter uma história de loucuras para contar - Krystian fala

- Mas agora - Sina ri - É real

- Está acontecendo - Any sorrindo

- Estamos vivos - Diarra diz e todos suspiram rindo e olhando para o grande horizonte azul, cada um agradecendo individualmente por estar ali naquele momento, por ter oportunidade de ser diferente, por estar vivo.

[Fim]