5 capitulo- Baile, ai vou eu

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Sorri pros meninos e fomos em direção ao camarote.

Me sentei com tudo no sofá e ri.

-achei que iam me matar na entrada.

-as mulheres estão putas- Lucas disse apontando pra entrada do camarote, onde havia 5 meninas tentando passar. Gargalhei.

-as mina daqui é tudo pirada- Vinicius disse pegando um copo com Vodka e sorri.

-vou descer, vou aproveitar como se tivesse 11 anos- disse sorrindo e Lucas revirou os olhos.

-cuidado- ele e eu assenti.

-quem é o louco de mexer com a princesinha?- Vinicius disse rindo e me beijou na testa.

Desci com a furia das meninas nos olhos. Sorri e fui ao bar mais próximo.

-vodka pura- disse e ele sorriu.

-você aguenta?- ele perguntou e eu ri

-ta perguntando para Einstein se ele gosta de física? - disse rindo e ele me deu o copo. Bebi direto. -mais um querido- ele sorriu e me entregou.

Levei a bebida pra pista e como quem não quer nada, comecei a dançar. Mas a dançar de verdade, rebolei ate o chão, quiquei mais de três e subi rebolando e jogando o cabelo ainda com meu copo de vodka intacto. Ate que uma menino puxou meu cabelo.

-o que uma piranha como você, tava fazendo saindo do carro do meu homem.

Ah não. Eu vou matar o Lucas.

-olha lindinha, se quer mesmo saber. Porque você não vau falar com ele? Quase derrubou meu copo!

-olha que eu te dou um trato que esse copo vai parar no esgoto.- ela disse e eu ri.

-princesa, olhe com quem você ta falando- disse, ja havia uma rodinha formada.

-com a nova puta do dono do morro- ela disse e a rodinha suspirou. Suas amigas riram e eu eu sorri.

-me chamou de quê flor?- perguntei e ela me olhou.

-além de puta é surda? Te chamei de nova puta do dono do morro- ela riu com seu grupo e sorri.

Dei um soco forte, que a fez desequilibrar. Não estava afim de briga. Então, quando ela se levantou e veio pra cima de mim. Eu só dei uma cotovelada na medula, a derrubei e tomei meu copo de vodka.

-meninas, acho que vocês deveriam levar sua amiga pra casa- disse pra suas amigas.

-eu vou chamar o dono do morro!- a ruiva disse e eu ri.

-Boa Noite favela- olhei pro palco vendo Vinicius e Lucas com o microfone.

-aquele cara ali?- perguntei.

-ele mesmo. Ele vai te matar.

-Queria chamar uma pessoa especial! Pode vir salto alto.

-acho que o seu dono do morro ta me chamando. Licença. -A morena ficou boquiaberta e eu ri.

Subi com um pouco de dificuldade, já que eu exagerei no salto. Mas finalmente cheguei lá em cima e toda favela se calou.

-Essa é a Karina, crescemos juntos e seus pais, eram melhores amigos dos meus. Vou passar pra ela- ele me deu o microfone e fizemos um toque.

-boa noite favela!- gritei, fazendo as nojentas grunhirem, e os homens gritarem.

-meu nome é Karina, e eu cresci nesse morro. Sou amiga do Lucas e do Vinicius, desde que me entendo por gente. Nascemos juntos, treinamos juntos e seguimos essa vida juntos. Fiquei fora, por trabalhos exteriores por 9 anos. Mas hoje, estou de volta, e é um enorme prazer, conhecer a nova geração da favela da Rocinha do Rio de Janeiro. Vou passar pro chefinho de vocês.

-alguns lembretes sobre a salto alto. A K, é tão chefe quanto eu e quanto o Vinicius, somos um trio e tudo que deve ser resolvido, é resolvido por nós três. Cuidado ao se meter com ela. Porque se vocês me chamam de perigo, vão chama-lá do próprio diabo. Enfim. Curtam a noite!

A favela gritou e descemos rindo.

-to indo no bar- disse e Lucas veio atrás.

-Escuta, Salto alto, vem cá, quero te mostrar uma parada. - Lucas disse e concordei, o seguindo ate o fim da quadra.

-qual foi mané- disse e ele me levou ate os banheiros do baile. O olhei sem entender.

-entra ai- ele disse e eu ri

-o que te faz achar que vou entrar? - perguntei

-porque você não resiste a mim- ele disse e eu ri.

Entrei no banheiro. Qual é? Ele esta certo.

Lucas entrou e trancou a porta.

-Lucas, acho que foi uma péssima ideia....- tentei dizer, mas ele foi mais rápido. O mesmo me beijou.

O empurrei de leve. Mas não aguentei. O puxei com tudo o beijando com mais ferocidade que antes.

Éramos crianças quando nos apaixonamos. E agora como adultos, iremos queimar.

Arranquei sua camisa enquanto ele me colocava na pia do banheiro. Minhas unhas o arranharam e sua boca abandonou a minha e correu para meu pescoço.

Arfei.

Puxei seus cabelos com tudo pra trás, fazendo o mesmo me olhar pedindo por mais. E foi o que lhe dei. O beijei ate não aguentar mais enquanto afrouxava o cinto de sua calça. Então a mesma caiu aos poucos, junto com meus joelhos ao chão.

Cai de boca em tudo o que era Lucas e...

O resto, é segredo.

KarinaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora