Capítulo 35

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Ps: Gente meu instagram: @juldabreca quem quiser me seguir lá

"Se a moderação é um defeito, a indiferença é um crime."

                 — Jack Kerouac

Capítulo 35 – Perto

Saí do quarto deixando Escuridão com Angel, precisava achar uma pessoa, a única que sabia tudo sobre todos, mas que poucas vezes falava abertamente. E olhando agora, ele é uma boa versão minha cheio de mistérios e de segredos mas que contém todas as respostas.

Andei por alguns corredores e nada de achar quem procurava, encontrei Rosie no caminho mas ela não me viu, estava ocupada dando ordens. Era irônico sendo ela esposa de um príncipe ainda se manter como general, agora ela era uma general promovida por Edward, com apoio dos outros príncipes e anciões. Rosie não entendeu mas esse é o jeito mais fácil dela ficar fora do campo de batalha, e se ela desconfiar que quem sugeriu isso foi seu adorável marido ela surtaria com ele com toda certeza.

- Isabella. — Era Esme, ela me encontrou bem antes do que pensava. — Onde pensa que vai?

- Lá fora. — Digo e ela me olha como se me analisasse.

- Você tem reunião agora, por favor, deixe seu passeio para mais tarde.

- Reunião? Como assim?

- Você é rainha agora, tem que cumprir algumas formalidades. Vamos. — Ela diz, me chamando novamente e quando não me movimento ela me puxa pelo braço e sai me arrastando.

(...)

Foram duas horas longas e chatas, tomando chá com mulheres velhas que só sabiam reclamar e pedir coisas impossíveis. Me perguntava como Esme aguentava tudo isso, era um saco para mim.

Fugi delas assim que tive chance, reclamaria com Edward sobre isso, era coisa boba, eu não tinha tempo para isso, ele teria que me livrar dessas obrigações, poderia manter a própria Esme para essa função, me pouparia muito enchimento de saco.

- Aonde você vai? — Era minha mãe.

- Lá fora.

- Você tem a prova do vestido agora, Isabella. — Renée me informa.

- Vestido? Para que um vestido?

- Teremos o baile real de coroação oficial do rei Edward. — Renée me diz e me olha. — Como pode não saber disso? Ele é seu marido.

- Droga. — Digo, me lembrando que ele comentou há duas noites atrás sobre esse baile, mas eu não estava tão atenta à situação. — Tem que ser agora?

- Sim, porque foi esse o horário que estava livre na sua agenda.

- Céus. — Digo, bufando, e ela me empurra escada acima para o ateliê real.

(...)

Já estava bem tarde e escuro quando saí do ateliê real, ouvi minha mãe e a costureira real falando como eu ficaria incrível naquele lindo vestido, me fazia querer sair correndo e gritando provavelmente.

Mas enfim consegui escapar novamente deles e ninguém dessa vez me impediria de encontrar Adam, eu precisava falar com ele e tinha que ser agora.

Corri pelos corredores não me importando por onde passava, segui até ir parar no jardim leste do castelo cercado por árvores e rosas, um vento frio percorreu minha espinha assim que o vento tocou minha pele. Não era bom sinal, ao longe eu avistei duas pessoas conversando, Adam e Demitre. Ele parecia discutir com Adam, esse por sua fez parecia estar querendo algo ou queria de fato irritá-lo.

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