SANNY ( EM HIATUS )

3° - chapter

É incrível, do tipo máster, como somos inundados com as mais diversas sensações quando conseguimos o que almejamos, e, quando estas sensações resolvem vir todas de uma vez, há uma explosão interna. Por exemplo, neste momento estou oscilando entre, desejo, poder, adrenalina e fogo. Estas quatro palavras me definem malditamente bem, e, ver brilhar estas mesmas sensações calorosas nas iris brilhantes de Seth, me leva a outro nível, a mais pura luxúria.

Seth apenas me arrastou sem delicadeza alguma até sua linda BMW, inclinou seus bancos acolchoados e confortáveis antes de pegar um pacotinho laminado no bolso do seu jeans surrado e deslizar por toda a sua extensão.

Éramos um duelo infinito de mãos, beijos e apertos no banco do carona, os vidros começavam a embaçar a medida em que ofegavamos. Seth tinha todo o maldito controle, isso me irritava ptofundamente, eu queria mostrar a ele que eu poderia o derrubar, mas não tinha muitas chances.

– Espero que não tenha apego com essa calcinha.

Sua voz rouca soou no pé do meu ouvido, antes que eu pudesse raciocinar suas palavras ouvi o som do pano rasgar.

Eu grunhi, eu gostava muito da minha delicada calcinha de renda.

Seus dedos frios entraram em contato com minha intimidade, me invadindo com dois dedos sem delicadeza, eu arfei fincando as unhas em seus ombros largos. Sua boca oscilava entre mordes, chupar e beijar toda a extensão de meu busto e pescoço. Seus movimentos eram certeiros, eu sentia que iria desabar a qualquer momento, me sentia fraca, e muito irritada, meu corpo traidor estava seguindo todos os seus comandos. Puxei seus cabelos com força atacando sua boca enquanto montava seus dedos em busca de alívio, minhas unhas contornavam toda a extensão de suas costas largas. Me sentia bem próxima a uma queda longa, estava prestes a ter um orgasmo alucinante quando ele retirou seus dedos me fazendo grunhir, suas mãos grandes me viraram como uma boneca de pano me deixando exposta para o seu querer, Seth brincou uma ou duas vezes em minha entrada antes de me invadir lentamente.

Ele urrou como uma fera ao estar dentro de mim tomando um ritmo mais selvagem, eu mordia os lábios com força para reprimir os gritos e urros de prazer enquanto ele calvagava em mim.

– Caralho. – ele resmungou.

Uma, duas, três estocadas e eu estava no meu ápice, me sentindo ridícula, amaldiçoando meu próprio corpo ao obedecer cada estímulo daquele infeliz. Gozei mordendo com força sem ombro, parecia que eu estava caindo num abismo sem fim, senti meus olhos umidecerem com a sensação e então Seth gozou, se libertando e rugindo. Com o coração acelerado e sem pensar racionalmente, o empurrei contra o banco, subi em seu colo o montando como uma verdadeira amazona. Suas mãos apertaram meus quadris diminuindo o ritmo, ele grunhia com os olhos fechados e com a cabeça jogada para trás.

Eu sorri.

Eu senti que podia o domar naquele momento, retirei suas mãos de mim e tomei um rítmo intenso, subindo e descendo em busca de meu próprio prazer, apertei meus seios e Seth travou sua mandíbula prefeita, como um verdadeiro possessivo ele as substituiu por sua boca, enquanto ele sugava e apertava meus seios eu o montava loucamente, meus quadris pareciam ter vida própria. Seth começou a arremeter contra mim elevando sua pélvis para cima, o homem perdeu totalmente a compostura me agarrando como um selvagem, eu contraí algumas vezes e rebolei sobre seu colo enquanto gemia no pé de seu ouvido.

– Estou sentindo você crescer a cada contraída minha – sussurrei em seu ouvido – Hmm. Você está gosta assim? gosta quando eu contraio?

Suas mãos estavam prestes a me partir a meio, aquilo me resultaria em algumas marcas, mas naquele momento eu não ligava. Meu propósito era derruba-lo.