Relationship

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Dois dias depois

Tem dois dias que o Daryl não aparece, todos acreditam que ele esteja morto, mas eu acredito que está vivo ainda. Ele não pode morrer desse jeito, eu preciso dele. Eu estava deitada na cama olhando para o teto quando eu me assustei com algo sendo jogado no chão, olhei para frente e o encontrei parado me olhando, quando seu olhar se encontrou com o meu senti tristeza.

- O que aconteceu? – perguntei me levantando e indo até ele.

- Merle, ele morreu.

...

Ficamos alguns dias em calmaria, eu estava gostando disso, era bom que o Daryl tivesse um pouco do seu luto, apesar que o irmão era daquele jeito. Eu estava ajudando ao pessoal a organizar os alimentos por enquanto eu os outros faziam outros serviços.

Mas essa calmaria estava para acabar, isso que falava minha segunda voz em minha mente. O tal do Governador declarou guerra contra nós.

Quando eu terminei de organizar as coisas com a Carol fui até o Daryl, ele estava fazendo manutenção na mota.

- Oi, como você está? – perguntei e ele me encarou assentindo com um aceno de cabeça.

- Toma, está frio e você só está com essas roupas. – me deu seu poncho e eu a vesti. – É, bem melhor. – segurei o sorriso.

- Eu só vesti porque estou sentindo frio. – dei de ombros e ele mordeu o lábio inferior.

- Respondendo a sua pergunta, estou bem, mas estaria melhor se o Governador estivesse morto. – começamos a andar em direção a cela e encontramos o grupo montado conversando.

- Preparados? – ouvi a voz do Rick e eu respirei fundo. Como eu falei, a calmaria irá acabar, temos que sobreviver, não por causa dos andantes, mas por causa de um ser humano egoísta. Daryl me puxou para o canto quase entrando na cela.

- Já sabe o que fazer, eu quero você viva, não apronta nada. – então um grupo pequeno saiu para a floresta, e eu estava junto, eles tem medo que eu trave na hora da ação, então fiquei junto a Hershel, Beth e Carl. Escutávamos os tiros, mas ficamos quietos rezando para que o plano desse certo, só não contávamos que o Carl ficasse frio ao ponto de matar um garoto na nossa frente sem pestanejar.

Depois deles conseguirem afastar o pessoal do Governador, voltamos para a prisão, olhei ao redor e vi o Daryl encostado no carro por enquanto que estavam se preparando para mais uma rodada, e agora com certeza borboletas estavam voando a mil quilômetros por hora no meu estômago, sabe porquê? Porque agora são eles que estão indo atrás do Governador.

- Já sabe, não faz nenhuma maluquice. – Daryl com o seu carinho colocou seu polegar na minha testa a tocando duas vezes. Não nos beijamos e nem nada, porque se beijássemos um ao outro isso sim seria uma despedido e o que eu não quero é isso, saber ou o ver morto.

Depois que o Daryl, o Rick e a Michonne saíram, voltamos para o nosso bloco de celas esperando por notícias boas. Mas Maggie via minha agonia, e então amanheceu e eu continuava acordada, fazia a vigia da entrada com um rifle e assim que eu ouvi o motor da moto do Daryl meu coração voltou a bater, e logo atrás vinha o carro do Rick e um ônibus. Vi o Daryl me procurar, então vi o Glenn fazendo um sinal para onde eu estava e ele confirmou com um aceno e fez um sinal para eu descer.

- Eu disse que tudo iria ficar bem, não disse? – ele falou e eu sorri lhe abraçando, que foi demorado de ser retribuído.

SEIS MESES DEPOIS

Estávamos no nosso quarto, mas perdemos um pouco da liberdade já que a prisão está cheia. Sentia os beijos do Daryl na minha coxa e isso me arrepiava, os beijos foram subindo até chegar na minha intimidade onde ele deu um beijo no meu monte de vênus, enfim abri os olhos quando senti ele descer minha calcinha e em seguida começou a me passar a língua por minha entrada e meu clitóris, me fez abrir as pernas e demorou mais um tempo ali até que eu tive meu orgasmo.

- Bom dia. – falou comigo e eu sorri lhe beijando, sentindo meu gosto.

- Bom dia, acordou animado. – falei e levei minha mão até seu membro e o tirei da cueca começando o masturbar.

- Puta que pariu. – me abaixei para o por na boca e fiquei fazendo os movimentos com a mão junto até que ele gozou na minha mão.

- Melhor? – perguntei brincando e ele sorriu. Me levantei da nossa cama de casal improvisada no chão e então o olhei ainda nu. É melhor descermos, se não irão achar estranho não aparecermos.

- É normal casal transarem. – ele definitivamente abriu nosso relacionamento para todos já que teve uma mulher que chegou no grupo dando em cima dele, eu fiquei o encarando, esperando o que ele iria falar, mas ele disse no mesmo instante que já tinha compromisso com uma pessoa, e descobriram que eu era essa pessoa depois dele me beijar na portaria quando ele iria sair para buscar suprimentos.

- Vai sair hoje? – perguntei indo atrás da minha roupa.

- Planejo, vem comigo?

- Com certeza, da outra vez você esqueceu de trazer algumas coisas. – dei de ombros abotoando meu sutiã ele estava colocando sua calça.

- Ainda pilhada pelas camisinhas?

- Sim, porque não quero ter filhos. – falei e isso o deixou inquieto – Não agora. – ele respirou fundo. Nunca conversamos sobre isso diretamente e nem indiretamente, só fazemos o serviço. Depois disso ficamos em silêncio e alguns minutos depois estávamos prontos para descermos, e quando chegamos no pátio em que fizeram uma parte coberta, encontramos Carol entregando comidas, fui até ela que assim que me viu sorriu.

- Até que enfim, pensei que nunca iriam terminar. – falou me deixando envergonhada e eu sorri sentindo minhas bochechas queimarem, estávamos sozinhas, por isso tanta intimidade. Chegou duas pessoas pegando a comida nos pratos e logo em seguida saiu agradecendo.

- Aconteceu alguma coisa? – me perguntou e eu respirei fundo dando de ombros.

- O clima entre eu e ele ficou estranha depois de entramos na situação de filhos. – ela arregalou os olhos e eu continuei – Estava reclamando com ele sobre ele ter esquecido de novo a prevenção ou o anticonceptivo, então chegamos ao assunto filho, e eu falei que não quero ter filhos, mas não agora, então eu acho que ele não gostou.

- Não gostou de entrar no assunto filhos ou não gostou de você não querer ter filhos?

- Eu acho que os dois, não sei. – dei de ombros e eu o vi andar até nós.

- Estamos indo, ainda irá? – me perguntou e eu confirmei com um aceno de cabeça. – Então vamos. – nos despedimos da Carol e seguimos para mais uma viagem em busca de suprimentos. 

Dark NecessitiesWhere stories live. Discover now