Tudo estava um caos.

E Louis não estava diferente uma vez que estava ocupado com o musical - ensinando coreografias, arrumando harmonias, ajustando cenários e finalizando figurinos, estudando para provas substitutivas (graças à festa, o reitor concordou em dá-lo uma segunda chance para compensar suas faltas), dormindo sobre trabalhos e mais trabalhos, dissertações e mais dissertações e artigos que mal cabiam em 24 horas, mas que teria que dar um jeito de fazer o mais rápido possível, e, como se não bastasse, era convidado para toda festa que acontecia no campus.

Sem exageros - toda festa. Seja ela em fraternidades, irmandades (nas quais ele nem mesmo podia fazer parte uma vez que eram apenas para garotas, mas recebia o convite mesmo assim), dormitórios, corredores, lanchonetes, bares fora do complexo da uni. Toda festa requisitava a presença de Louis Tomlinson, o rapaz que trouxera a vida de volta para a UAL.

Haviam até mesmo universitários que arriscavam dizer que ele trouxera a arte de volta à uni - o que era um título grande o suficiente para ser carregado por ombros estreitos como os do garoto.

E era aí que estava outra coisa interessante, mas tão interessante que tomara alguns muitos minutos de sono de Louis durante suas aulas do segundo período - desde que fizeram a festa e passaram por toda aquela situação com a doação de roupas, parece que o espírito artístico da universidade foi restaurado, porque, as vezes, entre tantos artigos e testes e projetos, todo o conceito de "arte" presente na Universidade de Artes de Londres é deixado de lado, e os alunos, que foram originalmente atraídos àquele lugar pelas características artísticas acabam sendo desmotivados em seus próprios talentos. E ter isso de volta, essa sensação de estar rodeado de arte e estar sempre inspirado e pronto para criar simplesmente transforma os alunos, os professores, tudo, em uma bola harmoniosa de... arte.

O quão surpreendente.

Mas ainda assim era domingo - e ainda estava exaustos da festa que compareceram na madrugada passada.

Bem...

Ainda conta como madrugada passada se o sol já havia dado as caras quando estavam indo embora?

De qualquer forma, haviam passado as últimas horas em uma festa no complexo feminino (mais um convite aleatório que Louis recebera de último minuto enquanto ele e Harry saíam do estúdio em que gravavam alguns clipes do musical sendo confeccionado, e deram uns amassos, claro), beberam uma quantidade absurda de álcool e fumaram um número ridículo de cigarros - de todos os tipos, por incrível que pareça, finalizando a noite com várias rodadas de beer pong - e estavam acabados.

Deitados na cama de Harry, ambos enrolados em edredons e moletons quentinhos, descansavam o máximo que podiam até que a loucura da semana comece novamente - e então, o celular de Louis apitou.

Era outro convite - mas desta vez, um que não poderiam recusar.

E antes que pudessem becejar de sono, já estavam levantando da cama e se arrumando para sair do dormitório - e da uni.

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Eles iriam para a cidade.

Eles sendo Harry e Louis, Chad e Patrick (dos Wolves), Barbara e Eleanor, Nick (que Louis não via há meses, na verdade, mas ainda era amigo próximo de Harry) e algumas outras pessoas nas quais não sabia o nome mas estavam sempre presentes nas festas - o que não podia ser ruim, certo?

Londres estava fria naquele final tarde de domingo, por isso, não vestiam nada muito distante de moletons da própria universidade e jaquetas, além de bonés e toucas e também não queriam pegar o ônibus, o que significava que teriam de andar pelas ruas pouco movimentadas até chegar ao seu destino - mesmo não tendo destino algum em mente.

once upon a plug {l.s}Where stories live. Discover now