°Capítulo-28°

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Continuação:

Talvez eu ainda não tinha jogado as minhas cartas direito na mesa, para a pessoa do outro lado da porta entender definitivamente com letras maiúsculas que nunca iremos ter nada, pois agora eu era uma garota comprometida. Até mesmo se não fosse, não ficaria com um caro tão mesquinho, manipulador e preconceituoso. Talvez eu ficaria com algum cara do brooklyn, mas não com ele, não com o cara que me enche de dúvidas. Se eu o deixasse entrar poderia está arriscando o meu noivado, mas e se eu não o deixasse entrar, talvez ele ainda ficaria persistindo nessa droga que nunca iria dar certo. Olho em seus olhos azuis, quase cem por cento nublados. Eu ainda mantinha só uma brecha da porta aberta.

-- O que você quer Christopher?-- pergunto cansada

-- Não irá me deixar entrar?-- pergunta e sorrir, abaixo o meu olhar, quando algo dentro de mim começa a dar sinal.

-- Não.-- minha resposta é rápida

-- Brooklyn...-- fala o meu nome, como um sussurro e se aproxima, ficando a poucos centímetros de mim -- Me deixe entrar, hum?

-- Eu já disse que n...-- ele empurra a porta da suíte, fazendo eu me afastar da porta e dar alguns passos para trás.

Ele morde o lábio inferior e sorrir, fechando a porta com o pé atrás de si. Olho para o abajur ao meu lado, e olho para ele mais uma vez, mas ele é rápido para perceber o que eu queria fazer.

-- Não faça isso Brooklyn.-- fala em tom de aviso

-- Como soube que eu estava aqui?-- pergunto serrando os dentes

-- Talvez eu tenha mandando Susan lhe chamar, talvez o dono da festa seja eu, talvez eu seja dono desse hotel...-- Arregalo os olhos

-- Cara, você é maluco.-- respondo

-- Talvez eu seja Brooklyn.-- dar de ombros

-- Por que não vai embora e me deixa em paz Christopher?-- falo sugestiva

-- Se você me der o que eu quero, posso pensar em seu caso.-- analisa o quarto-- Você ficou em uma ótima suíte.-- deixa o vinho na mesinha e volta a me encarar, fazendo o seu caminho até mim, dou passos para trás caindo sentada no sofá.
Olho para cima vendo ele parado em minha frente, ele se abaixa ficando na mesma altura que eu. Ele toca o meu lábio com o polegar, sigo o meu olhar para lá, sua boca vai tão rápido até a minha. Sua língua duela a com a minha e sua barba me dava pequenas aflições. Ele pega a minha mão -- Você não precisa disso agora, Brooklyn.-- responde puxando o meu anel do dedo

Tento falar alguma coisa ou empurra-lo, mas ele é mais rápido prendendo os meus braços. Sua mão fazia um punhado do meu cabelo, quase liso. Ele desabotoar agilmente os botões do meu vestido.

-- Se você quiser nós podemos fazer nesses lençóis, Brooklyn. O que acha, hum?-- Sussurra em meu ouvido, fazendo eu fechar os meus olhos. Eu não sabia o que dizer, não sabia o que fazer, não naquele exato momento em que ele me levou até aquela cama e me depositou sobre os lençóis escuros na suíte. Merda! eu não podia, mas toda essa droga estava tão difícil. Seu corpo estava sobre o meu, naquele quarto mal iluminado, meu corpo tremia a cada beijo.

-- Se você não me soltar agora, Eu irei chamar a polícia.-- sussurro em seu ouvido com dificuldade

-- Não faria isso.-- volta a me beijar

-- Pegue todo o seu ego e esse vinho barato e saia da minha suíte, agora!-- respondo de uma forma plausível

-- Brooklyn...-- tenta falar

-- Vai!-- ele sai de cima de mim e me olha com desprezo

-- Bela noiva você é.-- cospe as palavras em minha cara, levando a porcaria do seu vinho caro embora da suíte. Fungo

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O táxi amarelo, para em frente à porta do prédio, o taxista sai quase correndo assim que eu fecho a porta. Os garotos fumavam tranquilamente, nos degraus das suas casas, enquanto algumas crianças andavam de bicicletas pelo quarteirão. Escuto o barulho de uma nova briga, com os vizinhos ao lado, reviro os olhos. Entro no apartamento, encontrando Emma, com uma touca na cabeça.

-- Como foi a viagem?-- pergunta

-- Péssima.-- murmuro

(...)

Estava sentada em uma das mesas da pizzaria king, uma das melhores do Brooklyn, esperando a minha pizza ficar pronta. Olho as horas no relógio, se essa pizza não ficar pronta em exatos dez minutos Emma iria me matar, por atrasar a noite de jogos. Tínhamos marcado para Kitty, Adam, Anthony e até mesmo o Trevor, comparecer ao nosso apartamento para termos uma noite divertida. Ando pelo quarteirão escutando sirenes de Polícia ao longe. Abro a porta do apartamento, encontrando Emma sentada no sofá com Trevor e Kitty sentada no tapete e Adam vinha da cozinha com o celular na mão. Antes de fechar a porta com o pé atrás de mim, Anthony rodeia a minha cintura, sorrio.

-- Ainda bem, estávamos mortos de fome.-- comenta Kitty, pegando a pizza das minhas mãos.

-- Como foi a viagem B?-- Anthony pergunta interessado.

-- Legal.-- minto

(...)

Anthony e eu estávamos em total silêncio. Olho para o teto, me cobrindo com os lençóis e pensando...Anthony tinha um charuto em sua boca, enquanto soltava a fumaça para cima,  bem devagar.

-- Você me ama?-- pergunto derrepente

-- O que? Claro que eu te amo,B.-- responde

-- Se eu estivesse feito algo ruim, você me perdoaria?-- insisto

-- Qual é Brooklyn? Que assunto é esse agora?-- sorrir maravilhosamente

-- Só responda, você me perdoaria?-- fecho os olhos

-- Sim.-- murmura

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Alguém afaga os meus cabelos, fazendo eu me remexer na cama, e me cobrir ainda mais com os lençóis. A sua mão desce até as minhas costas nuas, sorrio, e volta a afagar os meus cabelos.

-- Chris...-- sussurro

-- Quem é Chris Brooklyn?-- Anthony pergunta, fazendo eu levar um susto e abrir os olhos.

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( Desculpe qualquer erro.)

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