Capitulo 2

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Sem café da manhã, um Dorflex foi tudo o que eu tomei. Confuso, mas sem me sentir culpado fui para o trabalho novamente, no corredor me esperando, estava Agatha, encostada na parede ao lado da porta, com seus fones de ouvido olhando fixamente para a outra parede na frente dela, me esperar era tudo que ela podia fazer, pois eu tinha me esquecido de lhe entregar as chaves no dia passado.

- Bom dia, Michael. - assim que me viu.

- Bom dia Agatha, desculpe te fazer esperar, aqui estão as chaves, essas são suas.

- Está tudo bem, me entregando as chaves você me provou que isso não acontecerá de novo, obrigada. - com um sorriso meigo.

- Agatha, eu não queria te incomodar com isso. - disse assim que entrei. - Mas é que eu acordei com uma dor de cabeça desgraçada e nem lembrei de pegar um café, será que você poderia pegar um pra mim?

- Mas é claro que posso. - já se aprontando para ir pegar o café. - Afinal, você é meu chefe, você pede e eu obedeço, é assim que funciona.

Mesmo sem os duplos sentidos em meus pensamentos, tudo o que saia daquela boca carnuda e levemente avermelhada era provocante, tanto que me fez lembrar do sonho, a gente transando, eu acariciando sua pele macia enquanto fazia movimentos lentos e contínuos, entrando e saindo, buscando o ápice do prazer em um caminho molhado e extremamente agradável, um sonho tão gostoso que parecia estar acontecendo de verdade.

Algum tempo depois Agatha entra em minha sala com um copo de café em mãos, a camisa estava como no dia passado, com 3 botões desabotoados que formava um decote provocador em sua camisa.

- Aqui está o seu café. - mais uma vez ela se debruçou em minha mesa. - Mais alguma coisa?

- Não precisarei de mais nada por agora, Agatha e muito obrigado pelo café. - e de forma desconfortável concluí. - O ar condicionado quebrou de novo? - franzindo as sobrancelhas.

- Ah não, o ar condicionado está funcionando perfeitamente, eu é que estou com calor mesmo. - e saiu da minha sala, rebolando a bunda de forma sutil, o que me fez lembrar do sonho novamente. Aquele gostoso e maldito sonho.

Foquei no meu trabalho e fiz o que tinha que ser feito, tudo estava em ordem, a dor de cabeça havia passado e eu estava pleno e seguro. Descido ir pegar um café para passar o resto do expediente.

- Michael Saymon, quer alguma coisa?. - Agatha perguntou assim que me viu, com uma caneta na mão passando a tampa em seus lábios.

- Não, só vou pegar um café pra dar uma relaxada.

- Você sabia que café faz mal? - ela largou a caneta e se levantou de sua cadeira. - Existem outras maneiras para relaxar que não fazem mal. - caminhou até a minha direção.

- E quais seriam essas maneiras? - perguntei de forma firme, porém, o jeito sexy dela caminhar em minha direção fez com que a pergunta saísse com um tom de interesse em uma resposta maliciosa.

- Uma massagem, talvez? - ela passou por mim e foi até as minhas costas, colocou as mãos nos meus ombros e os massageava com maestria.

- Acho que seria mais viável um café. - aquela massagem me deixou excitado, porém eu fui forte ao dizer.

- Tudo bem, eu pego um café pra você. - sem mais conversa ela se retirou para buscar o café.

Um tempo depois ela volta e entra na minha sala com um copo de café na mão, dessa vez ela não se debruçou sobre mesa, ela foi até minha cadeira e colocou o copo na mesa.

- Acho que o café não vai te relaxar do jeito que você merece. - ela disse ao direcionar seus olhos para meu pênis, que estava ficando duro ganhando espaço em minha calça.

- Acho que eu já recusei a massagem, Agatha. - disse tentando disfarçar minha excitação.

- E quem falou em massagem. - ela falou e jogou seus braços por cima de meus ombros, colocando os joelhos na cadeira e sentando em meu colo de frente.

- Eu acho que você já está passando dos limites. - minha vontade de agarra-la e fode-la com vontade me matava de tanta excitação, mas eu tinha em mente que alguém poderia chegar.

- Não precisa ter medo, eu tranquei a porta, já está quase na hora de ir embora, ninguém vai nos perturbar. - ela disse com os lábios quase colados nos meus enquanto rebolava levemente no meu colo. - Eu posso sentir que você quer, e o melhor de tudo isso é que eu quero mais que você. - sussurrou.

Meu pênis estava duro, enfeitiçado pelos movimentos de Agatha  que o alisava pela calça, mas minha consciência pesava e mesmo eu não querendo a tirei do meu colo.

- Agatha, eu acho que o melhor a se fazer é eu aceitar que sou casado e você que eu sou seu chefe, melhor pararmos por aqui. Admito que fui forte, mas é como diz a poesia "O paraíso é lindo, mas o inferno é mais sexy".

- Já que você quer deixar que seu fogo se apague, alimente o meu. - ela se sentou na mesa a minha frente e colocou um dos pés na mesa, ela estava sem calcinha, mostrando aqueles lindos e acolhedores lábios vaginais molhados de cor rosada, era como o cantarolar de uma sereia. - Eu estou morrendo de tesão, me chupa, por favor!. - ela umidificou dois dedos com a língua e em seguida começou a alisar sua linda bucetinha rosada enquanto mordia os lábios. Ela? Uma mistura de bruxa com uma cadela no cio, que me transformou em um cachorro tarado.

Mal podia me controlar, quando me dei conta já estava de joelhos no chão, na altura exata para saciar minha vontade, e foi o que fiz, saciei minha vontade e ela a dela, em um fluxo onde eu me esbaldava de seu gosto em seus lábios molhados sem ao menos ter beijado sua boca, meus cabelos grisalhos eram puxados com força, um êxtase de prazer contínuo que aumentava com fogosos gemidos que saiam da boca de Agatha Tompson. Parecia uma viagem pro paraíso, mas mal sabia eu que pouco a pouco ela estava me levando pro inferno.

O tal êxtase sumiu quando o celular em meu bolso vibrou, era minha mulher.

- Alô, querida!? - falo já me recuperando da sensação.

- Oi Michel, ainda está no escritório?

- Eu já estou quase de saída, algum problema?

- É só pra saber se você vai querer ir há um jantar hoje a noite, Jhonny nos convidou pessoalmente, acho que ele quer mostrar a namorada nova, você sabe como ele gosta de se gabar, né?

Jhonny, irmão mais novo de minha esposa Sophia e também chefe do departamento de RH da mesma empresa em que eu trabalhava, sempre me tratou bem, era um cara legal.

- Ah sim, tudo bem, eu já estou saindo, liga pra ele e fala pra irmos o mais cedo possível, estou morto de fome. - falei enquanto me colocava em pé.

Mesmo sendo apenas um telefonema foi um susto, mas aquela adrenalina de perigo fazia eu querer mais.

- É, parece que você tem um compromisso - Agatha se colocou de pé. - Bom, eu também tenho, amanhã a gente termina. - mordeu os lábios e saiu. Eu já estava em sua rede, e nem se quer me debatia.

Ninfa (COMPLETO)Where stories live. Discover now