Eram dias vazios e amargos,
embora cheios de sorrisos.
Amigos ocupando os assentos,
trabalho de anos aprovado.
De caminhos ermos e molhados.
O insosso sabor de sempre,
A mesmice do beijo da vida.
Desculpas privaram de sentir outros,
O medo não revivia os desejos.
Do beijo furtado da emoção.
Tantos abortos de senti-los,
Se das desculpas vivesse o medo,
degustado o amargo doce dos risos.
Como seria, se os tivesse tocado?
Não fui amante de outros, ontem!