Capítulo 03 - O Visionário. O Finlandês. E A Macarronada.

661 43 37
                                    

Os pneus do Jaguar conversível e da moto Viúva Negra corriam queimavam em sincronia na estrada asfaltada de Bacon Hills. Deucalion estava no banco do carona de Marko, enquanto Sam pilotava a lendária moto pareado com o carro. Aquele jogo de Lacrosse havia dado o que falar, os caçadores não davam folga nem em um dia de jogo. Não demorou e chegaram em casa.

Os dois desceram do carro e pararam entre olhando-se, até esqueceram da sobrinha do finlandês que tirava o capacete da cabeça e olhava para os dois homens perto do carro. Um sorriso brotou nos lábios vermelhos dela como se soubesse o que passava entre os dois e assim passou olhando-os com um sorriso torto, ganhando um olhar desgostoso do tio que colocou as mãos nos bolsos da jaqueta.

— Sammy... – Levantou uma sobrancelha no alto. – Você por aqui? – Perguntou ironicamente.

— Marko, por mais que não viva sem mim. – Virou-se sorridente jogando os cabelos carmesim. – Eu só vim tirar esse uniforme e voltarei a me juntar com o bando. – Deixou o capacete em cima do sofá e andou para o seu quarto.

O mais velho sorriu discreto olhando para tio e sobrinha. Tirando o sotaque igualmente nasalado dos dois. Já estava começando a se acostumar com o mais novo por perto. Marko se virou para Deucalion que o chamou para irem a cozinha. Estava a fim de preparar algo e seria o macarrão. Foi assim que caminhou contra a porta do armário se esticando para pegar uma panela e enxe-la de água para levar ao fogo.

— Tio irritante, estou indo. – falava passando pela cozinha quando viu a água no fogo borbulhante. – Espera, se soubesse que iria cozinhar eu não iria. Juro. – riu em deboche a menina que agora bem arrumada observava o seu tio com um pacote de macarrão na mão.

Marko rosnou. Deucalion riu. E Sammy deu uma piscadela saindo rodando as chaves no dedo dizendo um até logo, deixando os dois alfas sozinhos na casa.

O finlandês parou olhando ao seu redor. Enquanto pegava o escorre dor do macarrão, enquanto era observado pelo mais velho. Deucalion se propôs a ajuda-lo cortando os tomates para fazer o molho do macarrão.

O molho foi acrescentado ao macarrão enquanto terminava de cozinhar. Os dois pararam por um minuto tomando um pouco do café. Era bom poder respirar um pouco em fim.

Algum tempo se passou. Os dois se serviram do macarrão que cheirava muito bem. O visionário olhou para o mais novo e sorriu, pois se alguém falasse que ele estaria nessa situação com outra pessoa antes ele não acreditaria.

— Qual a graça? – perguntou um finlandês curioso.

— Nada. – respondeu o alfa dos alfas fitando o mais jovem, sentando em um dos bancos.

Blake continuou curioso, mas preferiu não dizer nada. Sentou em um dos bancos da bancada na cozinha se juntando ao mais velho, desfrutando de seu feito. Lógico que o molho feito por Deucalion também ajudou.
O jantar foi silencioso e quando terminaram. Marko foi lavar a louça. Deucalion fez questão de ajudar secando e guardando o que o outro terminava de lavar. Caminharam para a sala e sentaram juntos no sofá.

Não havia o que conversar. Os dois permaneceram juntos. Não souberam quando, mas acabaram dormindo juntos. Marko com a cabeça encostada no ombro de Deucalion que mantinha sua cabeça encostada no sofá.

Aqueles Dois Alfas. Where stories live. Discover now