Será que Hope percebia que seu nome significava "esperança", e aquele sentimento foi tudo o que habitava Noah durante todo esse tempo, de ainda vê-la, toca-la de todas formas possíveis e ama-la.

E seu sorriso era tão lindo. O coração de Noah chegava até errar algumas batidas quando lembrava dela sorrindo, e ficava mais acelerado que o normal, na verdade essa era a reação normal dele quando a via, e Noah talvez acreditasse na supertição que aquilo era um meio de seu coração dizer que pertencia a aquela garota.

Hope era a arte; não era considerada uma musa de Leonardo Da Vinci ou tão pouco Van Gogh ― mas, era extraordinária, forte, engraçada. Ouvir sua risada, apenas observa-la lendo um livro qualquer, a tocar ou beijar era como o paraíso. Hope era seu paraíso.

Ela o fazia se sentir vivo e ainda era a pessoa favorita de Noah no mundo todo ― ela sempre seria.

E com o impulso e a necessidade de dizer algo a ela, seus dedos começaram a martelar no teclado de seu notebook escrevendo a ela e desejando mais que tudo que ela não o ignorasse como ele fez com ela, porque talvez o tempo pudesse os curar com as pessoas diziam.

HOPE

Hope observava a cidade a qual havia morado por um tempo, quase nada havia mudado ao não ser a pintura diferentes de alguns comércios mas estava tudo exatamente do jeito que ela se lembrava, deis dos seus lugares favoritos na pequena cidade a sua casa provavelmente.

Tinha comprado a passagem de volta a sua antiga cidade para fazer uma visita a Alissa e principalmente Eleanor que e ficar para seu recém casamento que seria naquela mesma semana, tentava as vezes segurar o impulso de perguntar como Noah estava indo, o que estava fazendo da vida ou coisas do tipo nas vídeos chamadas que faziam uma a outra e o mesmo com Alissa. Mas ela se segurava é claro, mesmo quando Alissa sentia que ela queria tomar o assunto  para Noah mas Hope logo o distanciava para outro, ele havia a ignorado depois de suas cartas e talvez aquilo forá o melhor depois que ela lerá suas cartas que chegaram um tempo depois que mandará as suas, e ela desejou que não o visse durante sua estadia de volta a cidade ou talvez sim e com isso torcia para que o sentimento profundo que sentia por ele tivesse morrido.

Então escutou o pequeno tintelar de seu celular anunciando alguma notificação ignorou pois provavelmente era Richard seu antigo namorado que havia terminado a uns meses atrás, era errado ela permanecer com ele quando seu coração e mente permaneciam pensando em outro alguém e desejava que Richard fosse ele, porque só ele conseguiria a fazia desmanchar com apenas um toque.

Richard era um cara legal talvez em outra vida tivesse se apaixonado de verdade por ele, mas ela não conseguia mentir mais, então era melhor deixar as coisas como deixou sem dar explicações de porquê seu término e o ignorar porque sempre foi péssima em tentar explicar coisas que ela nem mesma conseguia explicar a si mesma.

Quando finalmente chegará a pequena casa a qual sua irmã estava morando com namorado a abraçou imensamente e assim que viu Alissa sobre o ombro da irmã a soltou imediatamente e correu até ela.

― Senti tanta a sua falta ― disse sentindo pequenas lágrimas saírem entre o rosto.

― Hey e todas aquelas conversas o dia inteiro? ― ela disse elevando a sombrancelhas e Hope riu.

― Aquilo nem se compara em ver você aqui mesmo, como você está? E Cameron?

Hope levantou a sombrancelhas em tom provocativo, depois de muito tempo de Cameron tentando chamá-la pra sair ela cedeu apenas para ele parar de lhe encher seu saco.

― Achei que queria saber como estou e não ao Cameron, mas ele continua o mesmo mas uma versão melhor? Não sei explicar ― elas riram em ússono e começaram a conversar sobre diversas coisas que às vezes esqueciam de citar e mensagens e Eleanor se juntou as duas.

Depois de certo tempo colocando as novidades em dia, Alissa propôs que fossem a até a antiga biblioteca a qual Hope vivia. E assim que entrará na livraria sentia que cada pedacinho dela ainda permanecia lá, Alissa foi ver alguns livros em outra sessão enquanto Hope ia a de poesias, tocou a fileira de livros que estavam expostos em uma mesa de lançamento que a atraiu pela capa e quando observou o nome gravado do ator embaixo sentiu sua respiração parar.

Noah Anderson Livergens.

Começou a folhea-lo e entrou em choque o quão pareciam que todas eram sobre ela, e o quão transmitia praticamente todo o seu ser em volta daquelas palavras impressas em tinta preta, e então quando achou que seu coração não podia entrar mais em convulsão ouviu a voz dele ecoando sobre o corredor próximo ao seu, ela reconheceria aquela voz em qualquer outro lugar então segurando seu livro em mãos correu até onde vinha sua voz.

E percebeu que aquilo era uma audição da estreia do seu livro, e quando olhou para ele que agora tinha deixado o cabelo dourado crescer mais do que habitual e tinha um sorriso nos lábios ao conversar com o dono da livraria antes de começar a ler alguns trechos de seu livro, Hope pensou que seu coração fosse explodir, depois de tanto tempo ela ainda sentia que o amava, mesmo vendo ele agora depois de todo passar de tempo, ela ainda sentia que seu coração ainda era dele.

E quando aquela voz que adormentava os sonhos de Hope, que a fazia achar que era a mulher mais amada do mundo começou a emitir sobre o microfone citando os trechos de algumas partes de suas poesias com tanta paixão, ela sorriu.

Seu celular tilintou novamente e se irritou, decidiu que responderia logo Richard para deixá-la em paz, teclou na tela o ligando e vendo nas notificações uma mensagem de Richard e um email novo. Quando clicou sobre ele, permaceu uns segundos paralisada sobre aquelas simples palavras:

Ainda amo você.

E quando olhou para o ator daquele e-mail viu que ele a olhava surpreso, com os olhos vidrados nela, fazendo o perder a concentração no que estava fazendo como na primeira vez que a viu. O dono da livraria emitiu uma tosse falsa já que todos que o assistiam estavam em silêncio e tentando ver o que ele tem observava, ele rapidamente desviou o olhar dela por um segundo e voltou a ler novamente ora ou outra olhando de volta a ela que sorria e ele sorriu de volta imensamente feliz com sua simples presença naquele lugar, e sentia que havia somente eles no local e ninguém mais.

É talvez o tempo realmente pudesse curar suas feridas passadas.



FIM.

Hope & NoahOnde histórias criam vida. Descubra agora