Capítulo XXII

27 18 2
                                    

     Lucas Narrando

  Na hora do lanche fiquei encarando a Sabrina, ela é muito mistériosa, tenho que ficar de olho nela. Sabrina havia sumido e não a vi, fiquei preocupado, apesar dela ser estranha, tenho que ficar de olho, fui procurar ela.

— Lucas. – o Bruno me chamou quando estava indo procurar.

— Fale. – disse, o sinal tocou na mesma hora.

— Roubaram o diamante. Vai para terraço se troque na escada, porque o banheiro está cheio. – disse isso, corri para o terraço. A escada costuma ser vazia e pequena, quase ninguém passa por la, e tem muitas portas para chegar até lá.

  No terraço avistei a Smi, essa era a hora de colocar o colar nela. Fui para casa mais cedo. A Sabrina sumiu e na mesma hora teve o roubo, espera... Não pode ser, a Sabrina é a Smilodon, será? Deve ser coisa da minha cabeça. 

— Bruno, preciso do seu serviço. – falei no seu quarto.

— Diga.

— Talvez a Sabrina seja a Smilodon. – falei.

— Pode ser. Vou descobrir. – ele mexeu em seu computador. — Assim, a gente não tem provas de que é ela, mas a semelhança é indentica, claro que é ela. Você está pensando nela? – chamou minha atenção quando estava distraído.

— Talvez. – olhei para o teto.

— Quem diria, você se apaixonar por uma inimiga.

— É, mas a Vanessa não pode nem sonhar, ela acha que somos namorados. Do jeito que é ciumenta, pode fazer alguma coisa.

— Claro, eu sei como ela.

— Valeu, irmão. – o abracei. — Já sabemos a verdade, mas por enquanto vou fingir que não sei. – temos total certeza de que é ela, mas não temos provas concretas, então eu vou investigar mais.

  Tomei banho e assim que saí do banheiro vi a Karina atendendo o telefone.

–O meu irmão está no banheiro!-corri para pegar o celular de sua mão.

— Não mexa nas minhas coisas. – falei assim que peguei o celular de sua mão.

Fui para minha missão e logo damos de cara com a Smilodon ou Sabrina.

Ela ia embora, mas sem um beijo meu? Não, nada disso. Seu pescoço começou a doer, é perceptível. Ela colocou suas mãos em meu pescoço e começou apertar tão forte que tirei suas mãos e lhe dei um beijo para parar de doer, mas ela me devolveu um tapa no rosto e saiu correndo. Pensei em ir atrás dela, mas seria inútil.

  Fui para casa, junto veio a Vanessa.

— Vou tomar banho. – falou Bruno me deixando sozinho com a maluca da Vanessa.

— Então... Cadê a sua irmã? – perguntou Vanessa.

— Está provavelmente dormindo.

— Certo. – ela tirou de sua mochila um livro e começou a ler, ela difinivitamente não está bem.

— Espera, você está bem? – perguntei.

— Sim. E você? – ela não tirou os olhos do livro, o livro é grosso e devia ter mais de umas 300 páginas.

— Bem...

— Posso dormi aqui essa noite. – perguntou olhando o livro.

— Pode. Você não se importa de dormi no sofá? – vamos até quanto tempo ela vai com essa farça.

— Tudo.

Ela realmente dormiu no sofá, seu pijama é uma blusa e um short que vai até a coxa, o Bruno não parava de olhar para ela.

Agentes SecretosWhere stories live. Discover now