Capítulo VII

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   Lucas Narrando
    
   Tinha esquecido de como escola é chata. Sinceramente, aquele professor de história ele não sabe fala, ele grita. Conheci uma menina, Sabrina, ela era muito estranha, como se eu já visse ela. Fui para Agência e ter uma conversa séria com a Vanessa.

— Vi, você que perder o seu emprego? – perguntou alterado.

— Não, mas qual foi o problema dessa vez? – falou com voz de bebê e baixinho.

— O problema é você. O você tinha na cabeça quando disse que era minha namorada? – perguntei.

— Esqueceu que samos espiões. Precisamos de um disfarce naquela escola. – falou.

— Podia arranjar outro disfarce, tipo prima ou sei lá. Mas cansei, dá o fora daqui. – falei me sentando na cadeira. — Chama o Bruno para mim. – falei.

— Algum problema? – perguntou.

— Sim, sabe aquela menina loira, a Sabrina, então eu a estranha muito. Você pode investigar ela para mim? – perguntei

— Claro. Era só isso? – perguntou.

— Não, eu vou saí. Você cuida das coisas por mim. Agora pode ir. – falei.

— Então Bruno encontrou alguma coisa? – perguntei ajeitando minha camisa

— Encontrei. – falou olhando para seu tablet.

— Fala logo. – disse.

— O nome completo dela é: Sabrina AnnLynn Carpenter. – falou Bruno ainda olhando seu computador.

— Só isso? – perguntei.

— Não. Ela tem 16 anos, ela mora aqui mesmo, tem um irmão mais velho, Samuel Carpenter, seu pai, Horald trabalha em outra cidade, sua mãe, Agnes mora com Sabrina. Pronto!

— Obrigado, mas não serviu. Eu tenho certeza que eu já vi essa menina, a voz doce dela, seus olhos a cor de pele o cabelo. Tenho certeza que a já vi e já falei com ela. – falei.

— Acho que isso é coisa da sua cabeça. – falou Bruno me estranhando.

— Não é, agora tenho que ir. Não posso contar com a sua ajuda, como o velho ditado diz "Se quer uma coisa bem feita, faça você mesmo" – falei saindo da minha sala.

— Espera ainda você vai? – me puxou Bruno.

— Vou estudar com uma pessoa. – falei sorrindo.

— Que pessoa? – franziu a testa.

— Com a Sabrina, seu lerdo. Vou tentar descobrir alguma coisa, vai ser na casa dela. Vejo você de noite. – falei. Droga ainda vou ter que passar em casa.

  Em casa.

— Aonde vai desse jeito? – perguntei para Karina, a minha irmã.

— Vou na casa de um moleque estudar. – falou penteando os cabelos.

— Quem é o "moleque"? – perguntei comendo uma maçã.

— O moleque se chama Samuel. Ele é um idiota. – falou.

— Você não gostava dele? – perguntei deixando a mesma sem jeito.

— Gostava, falou certo eu gostava, agora não gosto mais. Eu não tenho nada contra ele, mas ele sempre é chato comigo, vive pegando no meu pé. – falou Karina.

— Vamos eu te deixo, onde fica a casa dele? – perguntei.

— Ele me deu este papel dizendo o endereço. – entregou o papel amassado.

— Mas esse endereço é o mesmo da... – mormurei.

— O que? – perguntou Karina achando que eu estava falando com ela.

— Nada não, vamos. – a puxei pelo braço.

Agentes SecretosOnde histórias criam vida. Descubra agora