Apresentação Divina

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Olá, meu nome é Ômega. Alguns me chamam de anjo, outros de demônio, até a celestiais fui comparado, mas eles mal sabem que sou bem mais do que isso.

Tudo começa em Myriam, planeta onde moro. Esse planeta, que contém trilhões e trilhões de seres de todas as raças existentes nesta galáxia, recebe as almas de todas as criaturas que morrem.

Há humanos também, obviamente mortos, cujas almas vêm para Myriam para começar de novo. Confuso pensar que dá para morar em um local onde estão almas e outros seres também.

Me apresentando melhor, moro sozinho em uma casa qualquer, minha aparência é humana, mas sou bem diferente, tirando que tenho quatorze bilhões de anos e aparento ter vinte e dois. Não conheço meu pai nem minha mãe, na verdade, nem mesmo sei se estão vivos, e isso acabou fazendo com que eu fosse criado por uma moradora de Myriam, por sorte, ela é uma princesa. Me encontrou depois da grande guerra. Seu nome é Helena, considero ser a minha família e é responsável pela justiça da galáxia.

Hoje, sou o deus da Via Láctea e minha tarefa é administrar todos os deuses que moram nela, destruindo os panteões que não forem mais úteis. Por esse motivo os deuses me odeiam, não tenho culpa, estou acima deles e acho que isso não os agrada.

Fui para o exército de elite de Myriam, aprendi todas as artes marciais que existem e a ampliar minha inteligência, fui líder por um tempo, até ficar cem por cento pronto para assumir o cargo de deus da galáxia.

Foi lá que conheci meu melhor amigo, um ser chamado Cosmo.

Sério? Quem se chama Cosmo? Tudo bem, meu nome também não é lá essas coisas, mas não é possível, a mãe dele deve odiá-lo desde o dia em que ficou sabendo que estava grávida. Cosmo tem cabelos cinza indo para o branco, usa um chapéu de bruxo laranja e preto, no peito usa um triângulo preto, laranja, e prata com a ponta virada para baixo. Por baixo desse triângulo, tinha uma camiseta preta e a calça, aquela calça, fazia os inimigos rirem. Essa era nossa tática: mandar o Cosmo dialogar com o inimigo. Parecia um moletom inchado laranja com listras pretas e, para completar, um sapato com o bico virado para cima.

Incrivelmente, ele era MUITO habilidoso e o visual é justamente para camuflar o quanto é bom. Por esse motivo, ele é o líder atual da elite de Myriam e, assim como eu, era um dos únicos seres que possuía armas lendárias.

Essa dádiva é concedida apenas a deuses e a celestiais. Sinto muito, mas "seres inferiores" também possuem esse dom. O Cosmo tem o machado da discórdia, um machado de aproximadamente um metro e noventa de altura, tendo na lâmina o seu símbolo. Uma arma que corta absolutamente tudo, desde uma bactéria até uma galáxia, mas o mais legal dessas armas lendárias é que elas não atacam seu dono, se um inimigo a rouba, ela é inútil se usada contra o seu senhor.

Eu tenho duas armas lendárias, uma é a roupa que visto, que apelidei de "rota das estrelas", é um sobretudo preto piano, tem o meu símbolo em cada ponta em branco, com dois espinhos em cada ombro. Do preto da roupa, dá para enxergar energia negra. A rota das estrelas pesa o equivalente à galáxia de Andrômeda e possui dentro dele uma dimensão que eu mesmo criei para torturar inimigos e aprisioná-los. A outra arma lendária é a Oonix, um cajado que na sua ponta tem um círculo grande com o diâmetro de aproximadamente setenta centímetros, mas o que ela faz? Corta, corta, conjura energia negra, corta, corta, cria portais, corta, corta mais um pouco, acaba com um planeta inteiro só de bater com ela no chão e corta. Nesse círculo, na parte de cima de cada ponta, existe uma foice que ajuda a defender golpes de inimigos.

Ômega Syur: A Fúria Dos Nove. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora