— Jooheon hyung falou um pouco sobre isso outro dia – Minhyuk parou alguns segundos, olhando para o mais novo – E eu fiquei pensando sobre isso.

— Alguém veio à sua cabeça? – terminou de se despir e entrou no box.

— Sim, esse é o problema.

— Não entendi. – Minhyuk ligou o chuveiro.

— Vieram duas pessoas. – remexeu a manga do moletom – Mas quando a gente se apaixona, não é só por um?

— Bem, isso não é exatamente uma regra. Mas talvez exista um deles que você goste mais.

— Você acha?

— Não sei. Não acha que os sintomas da sua paixão são diferentes com cada um?

Changkyun tombou a cabeça para o lado, pensando. Hyungwon e Hoseok eram duas pessoas diferentes, sendo assim, coisas específicas em suas ações baseadas em suas personalidades acabavam fazendo-o reagir, mas o sentimento era igual.

— O que eu sinto pelos dois parece o mesmo, mas eles são muito diferentes um do outro. Mesmo assim, cada vez que eu passo algum tempo com qualquer um deles eu sinto... Essa coisa...

— Que coisa, menino?

— É como se meu estômago fosse explodir.

— Pode ser gastrite.

— Hyung...

— Desculpe, continue.

— Eu quero tocá-los e quero passar mais tempo com eles, mas ao mesmo tempo sinto que posso atrapalhar. Eles se dão tão bem e eu admiro tanto a relação que eles têm. Eu sinto como se tivessem nascido para serem um do outro e cada vez que me deixam estar ali, entre eles, eu sinto como se tudo estivesse no lugar, mas... Ao mesmo tempo eu tenho medo. Eu tenho medo de ser um intruso que está confundindo tudo e levando essa coisa toda longe demais.

— Você já não está mais tentando falar em códigos, né? – Minhyuk colocou a cabeça para fora da cortina – Porque eu já entendi sobre quem você está falando.

Changkyun sentiu o rosto corar e baixou a cabeça, brincando com os dedos.

— Eu não sei o que fazer – sussurrou – Eles têm me dado tanta atenção e me tratado sempre tão bem e eu me sinto horrível. Não quero tirá-los um do outro e toda vez que eu desejo ser parte do que eles são, eu me sinto sujo. Eu não quero prejudicar o que eles têm, hyung.

Minhyuk suspirou. Jooheon não ligaria de esperar só mais uns minutinhos né?

— Escuta, bebê – chamou – A monogamia não funciona pra um monte de gente por aí. Hyungwon e Wonho são muito sinceros quanto a isso, embora eles se amem. Tudo que você precisa fazer é ser sincero também.

Changkyun mordeu o lábio, ainda um pouco confuso.

— Tenta descobrir se isso que você sente é só admiração pelo relacionamento deles, se é paixão mesmo ou só fogo de palha. Ninguém te julgaria por nenhum dos motivos.

— Eu me julgaria.

— Bem, não deveria – sumiu novamente atrás da cortina – Você pode estar apaixonado por dois homens adultos. Se os seus sentimentos não fazem mal a ninguém, não deveria se envergonhar deles.

— Mas e se fizer?

— Chang, olha, você é provavelmente o bebê mais responsável que eu conheci, sabe? Você é mais responsável do que eu, inclusive.

— Isso não é muito difícil, hyung.

— Ninguém me respeita nessa casa, enfim – apareceu mais uma vez por trás das cortinas – Eu tenho certeza que você não vai fazer mal a ninguém porque você é incapaz de uma coisa assim. Ainda mais se for com alguém que gosta.

— Mas...

— Eu juro que eu queria muito conversar mais, fazer uma festa do pijama, pintar suas unhas e trançar seus cabelos, mas a gente pode deixar pra amanhã? – seu pedido era meio desesperado – Eu tenho um namoradinho carente no quarto ao lado e uma chuca pra fazer.

— Ai, hyung. Desculpa – Changkyun levantou com pressa e saiu do banheiro.

— Nada, bebê. Vê se vai dormir.

Mas seria difícil pegar no sono agora, depois da imagem mental que Minhyuk havia lhe dado.

Mas seria difícil pegar no sono agora, depois da imagem mental que Minhyuk havia lhe dado

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OLAAAAR

Conversinhas e mais conversinhas em muitos momentos indevidos, não é mesmo

Mas a gente perdoa pq o chandon é bebê

MAS SERASE AGORA SAI ALGO MAIS HEIN?

Espero que tenham gostado meus xuxus

Beijo no coração e até quinta <3

SEVENTHWhere stories live. Discover now