Sintomas

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OIEEE

BORA?

Felizmente, o sofá da sala da república era confortável

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Felizmente, o sofá da sala da república era confortável. Ainda que não fosse, no entanto, não era como se Hyungwon se importasse, já que ele tinha a mania de adormecer em qualquer lugar.

Quando abriu os olhos pela tarde do dia seguinte, Changkyun já não estava deitado, encolhido no sofá ao lado. Demorou um tempo para ter coragem de se levantar, mas seguiu o cheiro de café que vinha da cozinha. O mais novo estava sentado à bancada, mexendo em seu celular enquanto tomava seu café da manhã.

— Levantou há muito tempo? – Hyungwon perguntou, sentando-se ao lado do outro.

— Não – deixou o celular de lado – Quase agora. Não quis te acordar.

Hyungwon se serviu de café também e olhou as notificações do próprio celular. Sua expressão preguiçosa mudou da água para o vinho tão rápido que Changkyun se assustou.

— Hyung? – chamou, preocupado.

— Merda – o mais velho disse, antes de largar o aparelho sobre a bancada – Merda, merda.

— Hyung, o que foi?

— Minha mãe – suspirou, cobrindo os olhos com as mãos, frustrado – Está vindo.

Im passou algum tempo encarando o outro, confuso.

— Isso é tão ruim assim?

— Não me entenda mal – Hyungwon deitou a cabeça sobre o mármore – Eu amo a minha mãe, mas ela é totalmente obsessiva. Não tem uma vez que ela venha me visitar que não tente me convencer a me transferir pra universidade de Gwangju, dizendo que eu não sei me cuidar sozinho.

Changkyun mordeu o lábio, sem ter muito o que dizer. Depois de segundos de silêncio com Hyungwon aparentemente arrasado, decidiu se levantar e começar a arrumar a cozinha.

— É bom a gente deixar tudo em ordem, então – deu de ombros – Ela já está vindo?

— No meio do caminho, segundo a mensagem.

— Então não temos muito tempo – jogou para ele um pano de prato – Mexa-se.

Hyungwon não discutiu. Apenas se levantou e começou a trabalhar.

***

Haviam jogado algumas coisas pra debaixo do tapete, figurativamente, porque não teriam tempo de organizar tudo direitinho. Hyungwon explicou algumas coisas sobre a mãe; era uma mulher bastante conservadora, embora tenha sido flexível em relação a diversas coisas, não gostava de palavrões, tinha mania de passar álcool em gel nas mãos e autoconfiança o suficiente para achar que apenas a sua comida era realmente bem preparada.

Mesmo assim, Chae fez questão de dizer que, apesar de tudo, era uma mulher bastante carinhosa e preocupada e que seu medo era que Hyungwon não soubesse se virar sozinho. Sua superproteção era exaustiva e sufocante, mas ele já havia tomado as medidas para que aquilo não continuasse e ela vinha tentando aceitar da sua maneira – mesmo que às vezes, ela armasse uma visita surpresa.

SEVENTHWhere stories live. Discover now