↠ brigas e receios | pietro maximoff

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Pedido de: sweetie1864
Pedido: "Onde a principal é uma vingadora e namora o Pietro, que é super protetor e ciumento."
Personagens principais: Pietro Maximoff x leitora.
AVISOS: angústia.
Nota da autora: o Pietro é um dos meus personagens favoritos, então nem preciso dizer o quanto eu amei escrever isso, né?
Contagem de palavras: 921.

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O soco veio em sua direção, porém você se abaixou sem grandes cerimônias e aproveitou o movimento para que conseguisse chutar as pernas do homem que se auto-dominava Shocker. Ele caiu com o punho fechado no chão, abrindo uma pequena rachadura que te fez arfar em surpresa e medo.

Obviamente aquilo não foi o suficiente para te afetar, então você apenas prendeu as pernas ao redor do pescoço do homem e fez um pequeno impulso para que o maldito caísse de costas no chão, dessa vez realmente afundando o mesmo.

O ruim de estar lutando no décimo segundo andar de um prédio era que, bem, você podia cair. E aquilo quase aconteceu quando um dos degraus da escada simplesmente desabou, te obrigando a segurar em outro enquanto torcia para que o homem não se erguesse naquele meio tempo.

— Vamos, (s/n)... Vamos... — você sussurrou para si mesma, vendo que Shocker já estava pronto para socar sua mão. Felizmente, você conseguiu tempo o suficiente para saltar e acabar caindo por cima dele.

Sem nem parar para pensar, você o socou. Uma, duas, três vezes. Um grito surpreso escapou por sua boca quando sentiu a mão firme do homem em sua cintura, não demorando mais do que dois segundos para inverter as posições e te colocar contra o chão com uma força absurda. Você urrou ao sentir algo se partir dentro de si; uma costela, talvez?

Se mantendo firme e se esforçando para ignorar a dor crescente que sentia, você usou as pernas para chutar o imbecil para longe, conseguindo realizar tal ato com sucesso. Já iria se levantar de novo quando, em um piscar de olhos, sentiu os braços de alguém te segurando e um borrão por toda sua volta.

Pietro.

— Me solta! — foi a única coisa que você conseguiu gritar antes de se ver deitada em uma cama na sede dos Vingadores. Olhou ao redor, grunhindo ao ver que estava em seu quarto e que seu namorado já havia desaparecido de novo.

A região de seu tórax estava realmente dolorida e você não pôde fazer muito mais do que esperar, não precisando fazê-lo por muito tempo; Pietro logo estava de volta com Bruce.

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— Nunca mais faça isso, Pietro Maximoff. Nunca! — você falava em um tom baixo, raivoso, não querendo atrair atenção desnecessária; estava meio sentada, meio deitada enquanto colocava gelo na região roxa e latejante.

Banner disse que você realmente havia fraturado uma costela e tudo o que ele poderia fazer era aplicar uma injeção para diminuir o inchaço e acelerar o processo de consolidação.

— Você estava machucada, (s/n)! — ele respondeu pela milésima vez, desesperado — Imagina o que aquele desgraçado poderia fazer com você nessas condições? E se ele te matasse? — o sotaque do menino estava ainda mais forte e vez ou outra ele deixava escapar uma palavra em sokoviano.

— Pietro, pare! Eu fui treinada para isso, machucados fazem parte e...

— VOCÊ QUEBROU A COSTELA! — o pobre garoto estava realmente agoniado, mal conseguindo olhar para a região púrpura de seu corpo sem evitar atingir o nível máximo da preocupação.

— Sh! — você repreendeu — Não faça mais isso. Eu era capaz de acabar com ele, eu estava quase lá.

— A Natasha poderia terminar o trabalho.

— Era minha missão. Minha.

— Mas...

— Sem "mas", Pietro. Você deveria saber no que estava se metendo antes de se apaixonar por mim. — você foi curta e grossa, o que arrancou um olhar magoado dele.

— Como se eu pudesse escolher... — resmungou, escondendo o rosto entre as mãos.

— Se você se arrepende de tudo, pode ir embora.

Agora você estava magoada.

— (s/a)... — Pietro soprou em um tom mais calmo — Não foi isso que eu...

— Não quero ouvir, Maximoff. Vai embora.

O platinado continuou te olhando por longos segundos, mas você apenas fixou seus olhos em um ponto aleatório do quarto enquanto esperava o mesmo sair. Só se acalmando um pouco no momento em que escutou o barulho da porta.

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— (s/n)? — a voz mansa de Pietro pôde ser ouvida do outro lado da porta, arrancando um suspiro seu. Você estava dolorida, sem forças para levantar e abrir a porta e, principalmente, sem forças para outra discussão.

Seu coração doía.

— Pode entrar, Pietro. — foi a sua resposta, vendo o rapaz se sentando ao seu lado em questão de segundos. A cama afundou um pouco e você gemeu de dor com o pequeno movimento, o que fez o platinado fazer uma careta em culpa — Não se preocupe, não foi nada.

— Princesa... — ele soprou o apelido que você tanto amava, se aproximando para que pudesse fazer um carinho em sua bochecha — Me perdoa. Eu sei que fui imbecil, mas é que... eu me preocupo tanto contigo.

— Eu sei, mas... é o meu trabalho. Eu vivo assim e sempre vivi, não posso deixar que seus medos fiquem no meio disso. — você foi sincera, abaixando o olhar. Sabia que também surtaria se a situação fosse contrária, mas não era algo que podia ser ignorado.

Pessoas podiam morrer enquanto um protegia o outro.

— É só que... Deus! Eu passei anos e anos de minha vida me contentando com o vazio, a tristeza, a solidão. O que faziam comigo e Wanda... — ele parou no meio da frase — Você é a melhor coisa que me aconteceu, (s/a). Eu não posso te perder, entende? Não posso.

— Shhh... tudo bem. — você soprou, o coração apertado com a tristeza que o platinado exibia — Eu vou me cuidar mais, ok? Mas você não pode interferir a não ser que eu peça.

— Promete que vai?

— Eu prometo, loirinho.

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Com amor, Blue.

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