Desejos Indomáveis

Amigo Dominante

— Nada. — Digo rápido e seu olhar se aperta. — Já disse, ele apenas me esclareceu algumas coisas. — Assentindo lentamente suspiro, aliviada. Volto minha atenção para a TV enquanto Cole organiza a refeição em cima da cama.

Eu me sinto culpada por ter mentido para ele, mais o que eu posso fazer? Olhar pra ele e falar: “Então amigo, sabe seu tio. Me masturbei na frente dele, mas não se preocupe! Eu fiquei com vergonha, mas gostei da experiência!”

Com certeza não daria certo.

Depois de dois filmes o sono estava surgindo, estava difícil de manter os olhos abertos. Tombo para o lado algumas vezes encostando a mão no queixo tentando manter o equilíbrio, mas obviamente que aquilo foi inútil e a ultima coisa que consigo ver é a mocinha finalmente beijando seu príncipe encantado.

O final feliz...

* * *

Sinto um incomodo em meu tornozelo direito, mas logo passa, e de repente eles são puxados para frente com brutalidade.

Acordo num solavanco levantando meu corpo, mas sou rapidamente pressionada no mesmo lugar e percebo que estou imobilizada. Havia uma corrente em volta da minha barriga em duas voltas. Arregalo meus olhos frustrada, perplexa com a situação, estava completamente nua em cima de uma mesa de metal meio baixa, dentro daquele quarto vermelho que com certeza não esqueceria tão cedo. Olho para cima vendo minhas mãos acorrentadas de cada lado, seu aço é frio, assim como o clima dentro daquele cômodo. As luzes por volta estavam com iluminação baixa, mas continha uma luz central, bem em cima de mim.

Eu era o foco do quarto.

— Vou te comer de três jeitos diferentes. — A voz é rouca, parecia irritado. Porém sexy. — A vadia acha que pode mentir pra seu mestre descaradamente deste modo?

Puta Merda!

— Cole? — Um chicotear em minha perna se estrala grito mais pela surpresa do que pela dor.

— Não lhe dei permissão para falar. — Sua voz está atrás de mim na quina da mesa, podia ouvir sua respiração pesada. — Abra a boca e morda quando eu ordenar. — Apenas assenti abrindo a boca e uma espécie de uma pequena bola é posta em minha boca. — Morda. — Obedeço mordendo e o acessório é preso em minha nuca.

A mordaça foi posta.

— Boa garota. — Dando três tapinhas em minha bochecha Cole se aproxima encarando meus olhos. — Finalmente a submissa está onde é seu lugar por direito, não é? — Sorrindo feroz, suas mãos apalpam meus seios com força puxando os bicos para cima, ele solta dando um leve tapa, gemo baixinho sentindo o prazer fluir.

Seus olhos possui o olhar severo, selvagem. Sinto-me intimidada e excitada ao extremo. Sprouse nunca havia falado desta forma comigo, minha intimidade se agita só de pensar do que ele será capaz estando em seu estado, seu estado primordial.

Meu mestre dominante.

— Olha o que temos aqui. — Rodeando a mesa sua mão alisa meu corpo de lado brincando com minha pele nua indo para os pés da mesa. — Não acredito nisso. — Ele finge surpresa arqueando uma de suas sobrancelhas, cobiçado. — Gosta de brincadeiras, Lyra? — Seus dedos sobem para os lábios de minha intimidade os abrindo. Se curvando um pouco para frente recebo um beijo na parte interna das coxas e logo uma lambida em seguida de uma chupada no clitóris que me deixa extasiada.

Aquilo era muito bom...

Ponho minha cabeça de volta pra mesa, com a respiração se agitando. Recebo uma palmada do lado esquerdo da coxa e levanto minha cabeça novamente.