A Vida de Althidia

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Ele acordou aquecido, uma sensação maravilhosa que ele sabia ser o Calor de um Curador. Sua cabeça estava descansada, ninguém era capaz de dar isso a ele, exceto Draco.

Draco?

Ele abriu seus olhos e percebeu que estava deitado no Salão Comunal da Lufa-Lufa. A decoração era amarela e preta, com sofás grandes, mesas baixas e um fogo alto na lareira. O salão estava cheio de pessoas com os rostos pálidos e sérios.

- Sobre o tempo que você esteve acordado – Falou Draco com sua voz arrastada, indo se sentar próximo de Harry.

- Você! Você se levantou? Como? – Harry perguntou.

- Poção de fortalecimento – Draco respondeu simplesmente, antes de se dobrar e beijar Harry levemente. Quando se endireitou, ele perguntou – Há outros que precisam da nossa ajuda.

Harry aquiesceu, e tudo que aconteceu nas ultimas vinte-e-quatro horas voltou sobre ele, as visões, fora de Hogwarts, o ataque dos Comensais, como ele correu para curar Fred e Angelina em meio a tantos Comensais da Morte.

Se pôs de pé, ainda que trêmulo. Percebendo isso, Draco enviou um pouco de força pelo laço que os dois possuíam, o que fez com que Harry ficasse mais firme. Então Harry e Draco se puseram a trabalhar, curando os bruxos e bruxas que estavam pelo Salão Comunal. Draco era levado ou levitado por Remus Lupin.

Harry reconheceu Susana Bones, Lilá Brown, Dean Thomas, Padma e Parvati Patil, Colin Creevey – como ele havia crescido! – e vários outros. O irmão menor de Colin Creevey, Denis, estava machucado. Harry correu para tratá-lo. Madame Pomfrey tentava o seu melhor para curar o jovem, mas não parecia estar dando resultado, pois Denis continuava pálido e sua respiração entrecortada.

Harry pôde sentir o aperto nos pulmões de Denis, mas não era uma ferida de bala, ele havia sido pego por uma maldição. Informou isso a Madame Pomfrey que começou novos contra-feitiços enquanto Harry colocava suas mãos sobre o tórax do garoto, concentrando-se ao máximo para aliviar a pressão, para Denis respirar melhor. E depois de alguns minutos, Madame Pomfrey encontrou o contra-feitiço específico. A maldição foi retirada e dentro de instantes Denis estava acordado.

Harry já estava pronto para cuidar de outra vítima quando Colin correu alegremente para abraçar seu irmão mais novo.

Tinha um lado deprimente, ver todos os membros feridos da Ordem da Fênix. Harry sentia a dor e a preocupação que irradiava de todos e s vezes, a única coisa que o mantinha são era a força que ele recebia de Draco.

- Não dê para mim, você precisa mais que eu – Harry disse a ele, que estava trabalhando em pessoas diferentes pelo salão.

- Eu estou bem – Draco replicou.

Harry não respondeu, ele não precisou fazer. Seus sentimentos podiam ser lidos facilmente por Draco.

Membros da Ordem continuavam entrando e saindo do Salão Comunal. Cerca de quarenta bruxos e bruxas saiam, reportando relatórios e tentando expulsar os Comensais da Morte. Eles estavam longe de ter sucesso em expulsá-los, mas pelo menos os Comensais ainda não haviam entrado na escola. Eles haviam cercado todo o castelo, ninguém podia sair e nem entrar.

No meio de tudo, Gina se sentou ali perto dele. Informando-o de quem continuava e de quem partia. Harry ouvia as informações da garota e de Dumbledore sobre os principais agentes - Sirius, Remus, Minerva, Severus, Ron e alguns outros – O diretor e a menina Weasley o informavam sobre o que já havia acontecido.

- Infelizmente ainda há muitos estudantes aqui, não conseguimos levar todos antes do ataque dos Comensais. – Dumbledore estava dizendo – Voldemort de alguma forma conseguiu quebrar minhas barreiras e fazer suas próprias ao redor do castelo, então, nós não podemos sair e nem ninguém pode entrar aqui. As crianças foram forçadas a ficar.

Tempo fora de lugar - Drarry - FINALIZADA Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon