Quão conveniente.
-Turbo? Nesse caso...
-Agora não, Ingenium.
O herói que segurava um felino branco nas mãos deu uma risada encabulada.
A garota – Hatsume, e esse sobrenome não trazia problemas? – apenas sorria como se toda a situação fosse a coisa mais natural do mundo.
E Naomasa sabia que aquela madrugada seria exaustiva.
-Alguém pegue os gatos, por favor.
Ele não precisou pedir duas vezes, e logo seus oficiais estavam andando na sala como galinhas pegando os felinos que subiam nas coisas. Alguns escalaram Midoriya fugindo deles, e agora ele tinha um gato gigante nos braços, o mal-encarado em sua cabeça, dois pendurados nos ombros e alguns escalando suas pernas.
-Desculpe por isso. Eu sinto muito, muito mesmo. Deixe me ajudar. Desculpe. – Ouviu um arfar surpreso e o garoto ficou imóvel, os olhos vidrados em algo. Estava pronto para o chamar preocupado quando ele apontou, a voz trêmula. – Ele tem uma cabeça de gato.
Tamakawa ergueu a cabeça de onde estava tentando pegar um dos animais debaixo da mesa e olhou alarmado.
-Awn. – Ingenium comentou do seu lado. – Ele é adorável.
Quando ele tentou se aproximar os gatos em Midoriya deram miados ameaçadores, o mal-encarado na cabeça tentando arranhar a mão do herói. Ele saiu do seu transe e começou a se desmanchar em desculpas novamente.
-Catchan! Gato mal!
Seria uma longa, longa madrugada.
.............................
Meia-hora depois eles tinham um número exorbitante de gatos e os dois adolescentes em sua sala. Ingenium estava sentado na poltrona, alguns dos felinos em cima dele, mas os mais 'protetores' ainda estavam em Midoriya e Hatsume, olhando para ele com desconfiança clara.
-Então, podem me explicar o que aconteceu? Ingenium?
-Alguns dos estagiários encontraram os dois andando em um carro não identificado, dirigindo sem habilitação e em direção perigosa. Eles os pararam primeiro porque Midoriya... Ou é Shimizu? Enfim, ele estava no teto no carro.
Midoriya ergueu a mão, o rosto ainda envergonhado.
-Os gatos saíram da gaiola, um deles estava saindo pela janela e eu tentei segurar e acabei saindo também e a gente não conseguia parar porquemeinãosabiacomopararexatamenteparecequeelaesqueceuessedetalhe...
Hatsume colocou a mão na boca dele e o calou, dando batidinhas nas costas dele para o ajudar a respirar. Supostamente.
Os olhos verdes o fitaram com um pedido de desculpas.
- Pelo o que entendi – o pouco que entendeu. – Você tentou salvar os gatos e acabou no teto do carro, explicado. Ainda estavam dirigindo ilegalmente um carro a essa hora da madrugada.
-Tecnicamente não estávamos dirigindo um carro. – Hatsume ergueu a mão. – Christine é remoto. Eu mesma construí. – Ela terminou de forma orgulhosa.
-E quem estava no controle de... Christine? – Ingenium ainda dava corda, o miserável.
-Ninguém que pode provar? – A voz do garoto foi hesitante, os dois se olharam e ele continuou, mais confiante. – E Mei construiu o veículo, tecnicamente não é um carro, não existe um igual. Se não existe um igual, não existe lei sobre ele ainda então...
-Ele me parece um carro. – Não acreditava que estava dando corda também.
-O oficial Tamakawa parece um gato, mas não é um gato.
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A teoria do caos
FanfictionAlguns eventos moldam as pessoas. Acontecimentos que transformam o caminho de alguém totalmente, por terem um profundo impacto no que são e poderiam ser. Nem sempre você reconhece esse evento até que ele bata na sua cara. Em algum universo Izuku Mid...
Capítulo XI -Aizawa questiona as suas escolhas na vida - Parte II
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