08.

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Com a cabeça pousada no peito nu de Rúben, Luísa desenhava círculos inexistentes à volta do seu mamilo enquanto, na sua memória, reproduzia os perfeitos acontecimentos das últimas horas.

Já Rúben, acariciava as costas nuas da morena, enquanto um sorriso feliz bailava no seu rosto.

O silêncio entre eles era confortável, apenas existente devido ao cansaço que sentiam de todo um dia em cheio e uma noite que, não poderia ter terminado de melhor forma.

Ainda não tinham dormido.

O relógio marcava as 02h da manhã mas, apesar de toda a moleza, o casal parecia não querer dormir aproveitando, assim, o tempo que tinham.

Ele já era efémero que, todos os segundos e minutos eram os mais importantes.

- Estás bem? - num murmúrio, Rúben questionou Luísa, continuando o carinho no corpo da mesma.

- Não podia estar melhor. - a luso-britânica proferiu, o mais genuinamente possível.

Apesar de um pouco tímida, pelos acontecimentos das horas anteriores, a rapariga levantou a cabeça, apoiando a mesma na sua mão.

Olhou o central encarnado que, ainda mantinha o seu bonito sorriso no rosto.

- Como é que foi? - ele perguntou, contemplando a jovem cujo olho verde encantava-o.

- Como foi o.. - Luísa não se permitiu continuar ao dar conta daquilo a que Rúben se referia. - Meu Deus, Dias. - ela gritou, escondendo o seu rosto no peito do central encarnado.

- O que se passa? - entre gargalhadas, o rapaz questionou.

- Se a tua intenção era deixar-me menos tímida, deixa-me que te diga, falhaste redondamente, meu caro. - Luísa criticou, para grande divertimento de Rúben que, deixou um beijo nas costas nuas da luso-britânica, gesto que a fez arrepiar-se por inteiro.

- Eu só queria saber se, te tinha feito sentir bem. Era normal estares insegura devido a ser a tua primeira vez. - ela sorriu com o tom de voz preocupado do jogador.

- Rúben, foi perfeito. - honestamente proferiu. Olhou-o, notando que este já a mirava atenta e apaixonadamente. - Eu não poderia ter escolhido melhor pessoa para o fazer. Foi muito especial, jogador. - num murmúrio, confessou.

- Estás com dores? - já seriamente, inquiriu.

A rapariga soltou uma risada fraca, pela preocupação em demasia que o desportista demonstrava.

- Eu não sou uma boneca de porcelana, Rúben Dias. - deixou-lhe um escasso beijo nos lábios.

O moreno sorriu, um pouco tímido.

- Se tivesse sido mau tu dizias, certo? - a estudante de jornalismo gargalhou, pela súbita insegurança do atleta formado no Caixa Futebol Campus.

- OK, eu não queria ser tão direta mas, já que insistes. - a lisboeta sorriu internamente ao ver o sorriso do moreno desvanecer. Ela estava a gostar do jogo. - É assim.. - ela pausou por meros segundos, não evitando rir ao ver a expressão desiludida de Rúben. - Foi um bocado mau. Talvez tenhas de repetir. - Luísa não aguentou as gargalhadas assim que o defesa respirou de alívio, logo depois, fuzilando a jovem do seu lado com o olhar.

Adeus Amor Adeus | Rúben Dias Onde as histórias ganham vida. Descobre agora