Colégio interno 2.

Send my love

Eu tomei duas latas de skol beats, e comecei a dançar num sofásinho que tinha ali.

"Eu vou pro baile da gaiola aaaaa
Na intenção de f**err êêêêêê
Te vejo no baile e ja chego sarrando do jeito que você gosta
Eu te deixo excitada te levo pro beco e te taco a piro**"

-Toma toma toma toma toma toma
Toma toma toma toma toma toma
Toma caralhooooo - cantamos juntos

-Amiga eu te amoo!- vitoria gritou no meu ouvido e eu dei risada

Não precisava de muito pra deixar a Vitória alta.

Depois que o funk acabou eu me sentei do lado do Gabriel e dei uns puxo no narguilé

Começou a tocar matuê e eu fiquei muito feliz.

"eu vim de lá, eu vim de longe de longe de lá, eu vim pra te ensinar que quando beat toca a gente nunca mais pode parar"

-quando a gente cai na cama o bagulho esquenta quente na frigideira, quando eu bato o olho nela, eu não paro de imaginar besteiras- Gabriel me puxou pro seu colo e começou a cantar no meu ouvido me arrepiando por inteira

Larguei o narguilé me virando pra encara-lo, e iniciando um beijo com gosto de essência, o que só tornou o beijo mais gostoso.

Ficamos um bom tempo se pegando enquanto as músicas só tocavam e eu nem sabia quais eram
...

Vitoria...

Lucy e Gabriel estavam na maior pegação no sofá da tabacaria e eu Megan Alex e Guilherme estávamos sentados com cara de taxo.

Já que nenhum de nós estávamos tão animados assim, pois só começou a tocar love song e acústico.

Eu já estava um pouco alterada, e nem tinha bebido tanto assim. Mas já estava com uma dor de cabeça por causa de fome.

-Vamos embora?- perguntei a Megan que concordou- tô com fome.

-Eu também!- falou

-Alex!-gritei porque a música tava alta- Vamos!

-Porque?

-Fome!

Me levantei pegando minha bolsa e puxei Guilherme que não parava de beber.

-Tá me levando pra onde?- perguntou

-A gente vai comer!-gritei pra ele

Ele apenas concordou com a cabeça

Arrastamos Gabriel e lucy depois de  muita luta.

-Vamos comer aonde?-Lucy perguntou

-Tem um Mac aqui perto!- falei -mas não dá pra ir a pé.

-A gente tem que guardar um dinheiro pra voltar pra casa.- Megan falou

-Deixa que eu pago a volta e depois vocês me pagam!- Gabriel falou

-Então pronto. A gente pega um Uber pra o Mac.

Chamamos o Uber e ficamos esperando do lado de  fora da tabacaria e eu tava morrendo de frio.

-Me dá sua camisa?- falei pra Guilherme

-Oxi, porque? Tá louca?

-Tô com frio.

-E eu vou ficar nu? No frio?- perguntou rindo

-Eu não sei... eu tô com frio.-falei me abraçando

-Se você quer que eu te abrace vitoria é só pedir, não precisa inventar desculpa.- falou pondo os braços ao meu redor e me espremendo no se peito

Dei um monte de tapa na suas costas porque ele tava me sufocando

-Tá maluco garoto?! Humildade no céu.

Não me soltei dele porque estava realmente frio e eu tinha alçando meu objetivo, que era ficar aquecida.

...

Alex...

O Uber chegou depois de uma cota de tempo e eu já tava puto, e com fome. A gente foi tudo espremido no carro.

Além de tudo o Mac não era tão perto assim, e a corrida saiu bem mais cara. Porque a burra da vitoria tinha confundido.

Ou seja, a gente foi parar lá na casa do caralho e gastou mó grana.

-Nossa, nunca mais a vitoria comanda nada nos rolê!- falei quando a gente chegou

-Vai tomar no cu Alex!

-Vai você tio, trouxe a gente pra pura que pariu.

-Anjo por favor, se acalme. Você vai comer e vai ficar bem!- Lucy me falou

No final era comida que me faltava mesmo, depois de comer tudo ficou mais feliz. Inclusive eu.

-Será que tem algum role aqui perto pra agitar?- falei

-Vocês ainda tem pique?- Guilherme perguntou

-você não?- falei

-Eu tenho super, de por mim hoje eu dou PT.- falou

-então pesquisa aí galera, se tem algum rolê, boate, social, matinê, qualquer coisa.

A gente fuçou até achar uma boate perto dali. E era perto, dava uns 30 minutos a pé. Então a gente decidiu ir.

-Que horas que são?- Lucy perguntou

-1:27!- falei

-Que horas você falou que a gente voltava?- Lucy perguntou a vitoria

-Falei de madrugada, mas fodase caralho.

A gente é muito louco, 1:30 da madrugada praticamente. Rio de janeiro, rua deserta pra caralho e nois indo pra boate.

...

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