-Marlon....- sinto meus olhos marejados comovida com sua declaração mesmo depois de eu ter ameaçado deixa-lo eunuco.

Meu marido abaixou brevemente sua cabeça como quem pedindo permissão, inclinei minha cabeça e aceitei seu beijo lento e amoroso, cedo demais nos afastamos, a seriedade em seu semblante sobrepujou o seu desejo carnal imediatamente me calei.

-Meu amor.-começou ele antes de olhar sobre seus ombros a porta ainda estáva fechada mas agora uma sombra se mostrava presente entre à fresta da porta.

Alguém estava ali.

Marlon levou o indicador ao lábio antes de se inclinar e sussurrar em meu ouvido.

- Aquela provocação que Manuela criou não acabou, sabe disso não é? .- perguntou, assenti bruscamente.- Por isso fui obrigado a manter o inimigo próximo, o almoço que Emma mencionou ocorrerá amanhã mais será com meu pai e eu. Não sei que assunto eles desejam tratar, admito quê estou com um mau pressentimento.

Afastei-me dele a sinceridade e o anseio dele ativou aquele instinto primitivo meu; eu queria dizer que tudo ficaria bem, mas só poderei dizer isto quando tudo aquilo acabar.

Limitei-me a apenas o confortar com uma carícia lenta e suave na qual aceitou de bom grado.

--Logo isso vai acabar.- murmurei, uma idéia se desenrolou em meus pensamentos, pelo olhar de meu marido ele notou que eu estava tramando algo, sussurrei conspiratória .- O que acha de uma briga básica ?

Não precisei dizer mais nada, ele sorriu diabólico entendendo o que queria; era isso o que amava nele. Sempre acompanhado meu raciocínio e me entendendo sem que eu precisasse explicar algo.

Marlon assentiu ele sabia do pedido de Andréia, e contava com ajuda dela, por isso ele deu uma piscadela e se afastou três passos para longe de mim e apontou para a porta, as sombras dos pés ainda podia ser vista.

Com um balançar de cabeça pus uma máscara furiosa em meu rosto.

Então o show começou.

(...)

Por Marlon

-Uma colega ?!.- o tom hostil de Miranda e a expressão furiosa dela fez um calafrio percorrer em minha espinha.- Não parecia uma "colega" quando ela estava com a língua em sua garganta !.- gritou ela

Se minha mulher não fosse minha secretária, eu à encaminharia para um teste para se tornar atriz, pois tinha talento cheguei até a me arrepiar com sua "fúria assassina".

-Ela não estava com a língua em minha garganta. - protestei coçando a nuca.-Por favor acalme-se e me deixe explicar...

-Explicar o quê Ethan? Que não vê a hora de fornicar com aquela francesinha de meia tigela? Pois escute bem! Não tolero traição! Se seu pinto paseante pular a cerca, juro por Deus que TE MATO !.- disse ela cutucando meu peito furiosa, escutamos o leve clic da porta se abrir, mas não se abriu completamente tomamos aquilo como sinal para continuar .

-Miranda meu amor, eu não vou te trair! Olha você tem que acreditar em mim que o que rolou entre mim e à Em não passou de um mal entendido! Não compreendo porque está tão irritada ela não fez por mal!

-Você está defendendo aquela biscate ? Aquela filhote de cruz credo sabia sim que você era casado ! Como pode ser tão cego e não perceber que ela fez aquilo de propósito? Você é idiota por acaso !?

Quase ri com o filhote de cruz credo mas felizmente me segurei a tempo, pus as mãos em meus quadris tentando parecer o mais ofendido possível.

-Não fale assim de Emma! Ela me é uma amiga muito querida e se você si permitir conhece-la verá que ela é um amor de pessoa, podemos até mesmo marcar um almoço para vocês se....

Imperiosa Miranda quase enfiou seu dedo indicador em baixo do meu queixo ao dizer.

-Pare aí mesmo com essa sugestão absurda ou eu enfiarei essa sua colega no seu cu.

-Creio seriamente que meu orifício anal não aguentaria.- murmurei espantando a imagem bizarra que meu cérebro criou, vejo a expressão furiosa de Miranda vacilar e os cantos de sua boca se curvar para cima.

-Pare de brincadeiras.- rosnou recuperando a pose "Tô fula da vida contigo".-Não creio que não perceba a seriedade da situação.

-Perdoe-me minha lerdeza mas não entendo porque está assim. Já disse que não aconteceu nada... então por favor esqueça o que aconteceu; ponha um sorriso adorável no rosto e vamos nos despedir de minha família .- sugeri querendo segurar seu braço.

-Não me toque!.- disse amarga se afastando

Aí doeu, Miranda fez um gesto quase imperceptível para a porta, escutei os passos inconfundíveis de saltos se afastando.

Ok, ela fingiu sua recusa, deixei ela passar por mim antes de segui-lá.

Continuamos a caminhar e fingir que estavamos distante um do outro, minha mãe ficou preocupada ao notar o clima tenso entre mim e Miranda.

Emile parecia louca para fazer algo; mas não demos dicas que estávamos bem, não sobre o olhar perspicaz de Manuela então continuamos com essa farsa até que estivéssemos a caminho de casa.

Mesmo dentro do carro nos mantivemos em uma distância segura; apesar de saber que não havia mais o olhar de Manuela recaído em nós não demostramos nenhum afeto, toda a tensão se acumulava em mim. O limite logo chegaria.

E certamente eu explodiria, e foi o que aconteceu.

Assim que pus os pés em nosso apartamento à primeira coisa que fiz foi puxar minha esposa de encontro ao meu corpo e beija-lá.

Miranda correspondeu na mesma medida mordendo, arranhando e gemendo na mesma medida que eu proporcionava.

Desesperada, faminta e insaciável.

Não esperei chegarmos no quarto ou ao menos tirar nossas roupas completamente, sequer se passou por minha cabeça, estava dominado pela ânsia de estar dentro dela, sentir seu calor e tê-la me envolvendo se tornou uma necessidade opressiva.

E soube que pelo modo bruto que a coloquei na mesa próxima ao elevador eu quebrei o jarro de flores que minha mãe deu, o som inconfundível de vidro se quebrando era uma dica infalível, mas não me importei, entrei dentro dela em uma estocada, o gemido abafado dela não foi capaz de ocultar o estralo de madeira quebrando, mas não me importei perdido demais nas sensações de estar dentro dela.

Suas deliciosas pernas se alojaram entre meus quadris, os gritos e as unhas cravadas em minhas costas alimentaram meu lado primitivo, não demorou muito para chegarmos ao clímax.

Ofegante beijei sua clavícula, as gotas de suor tocaram meus lábios secos, escutei o risinho de Miranda seus dedos deslizaram por minhas mexas antes dela puxar minha cabeça, obrigando-me a encara-la.

-Material vagabundo essa sua mesa em ?.- perguntou brincalhona

-Fazer o que? A coitada não foi projetada para suportar uma foda bem dada .- murmurei segurando suas coxas antes de a erguer.- O que me faz lembrar, já fizemos amor no escritório, na sala, na jacuzzi...

-Ah... a jacuzzi.- disse ela com um sorriso safado, seus braços passaram sobre meu pescoço antes de eu deita-la no balcão da cozinha.

-O que achar de marcar essa parte da cozinha?.- perguntei tirando minha blusa

Vejo o olhar de Miranda admirar meu corpo ela mordeu o lábio inferior fazendo meu pau acordar; pronto para outra, ela sorriu antes de dizer.

- Ainda tem aquela calda de morango?

O sorrisinho dela seguido do olhar faminto que direcionou para meu corpo fez o meu calor corporal aumentar.

-Tire suas roupas.- ordenei enquanto saia desesperado da calça a caminho da geladeira.

Hoje a noite promete.

MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ