Uma brincadeira só nossa, ele disse.

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Oi, meu nome é Yago, mas meus amigos preferem me chamar de Gaguin, por qual razão? Simples, quando eu fico nervoso começo a embolar tudo e no fim estou gaguejando sem parar. Vocês devem estar pensando, que sou um pobre coitado por viver gaguejando, mas não me queixo disso, pelo contrário, amo esse detalhe em mim e admito já ter conseguido muitas meninas por esse detalhe, como elas diziam esse é meu charme natural.
Beleza, o foco aqui não é falar do meu charme, não totalmente né, continuando eu tenho 19 anos e moro em Angra dos Reis, tenho um cabelo na altura dos ombros, bem pesado, ondulado e preto, tenho olhos castanhos escuros e tenho 1,80 aproximadamente, meu corpo é bonitinho, estilo magricela, estou cursando o 3° período de educação física e sou hétero, quer dizer, é sou, ou não, tô meio confuso, mas já chego nessa parte.
Enfim, estamos em pleno recesso então estou bem tranquilo curtindo minha vida. Hoje eu estou planejando ir ao karaokê com meus amigos e ver no que vai dar. Mas tem uma coisa que não sai da minha cabeça, na última quarta-feira eu fui a praia com duas colegas e um brother meu, o dia estava maravilhoso e eu estava de olho na Lavínia, também a única ruiva de todo o polo universitário, e eu tinha a sorte dela estar dando mole pra mim, quer dizer, eu achava isso né. Chegando na praia deixamos nossas coisas na areia e fomos pra água, conversa vai, conversa vem, eu vi que Lavínia e a outra menina não paravam de conversar e nem davam bola pra mim ou para o Pablo, então ficamos conversando sobre futebol e nem vi como começou exatamente, porém em algum momento eu fui virar para falar com Lavínia e ela estava literalmente em cima dela, a beijando vorazmente. Eu fiquei em choque, não por elas estarem se pegando, nada contra, mas eu realmente achava que ia rolar um "Layago". As meninas estão bem animadinha então sem nem falar com a gente saíram de perto e eu sinceramente desanimado comecei a nadar para mais fundo, para minha surpresa o meu amigo me seguiu, eu tinha até me esquecido dele por alguns segundos, mas ali estava ele, fazendo sua presença ser notada.
- Ei véi, você sabia delas duas? - ele perguntou.
Eu olhei para ele e balancei a cabeça negativamente ele riu e se aproximou de mim, eu senti meu espaço sendo invadido e em fração de segundos ele tacou água na minha cara e assim começamos a brincar.
- Sai viado, assim você me afoga - ele dizia quando eu me jogava em cima dele e o afundava, para segundos depois ele me puxar o pé.
Pablo e eu ficamos nessa por alguns minutos, rindo, jogando água um no outro, puxando o pé e dizendo palhaçadas. Foi aí que algo saiu errado, não sei o que se passou na cabeça do Pablo, mas no mesmo instante que ele puxava minhas pernas ele arrancou meu short e uma parte da minha sunga, eu fiquei bem puto e tentei pegar, mas ele gritava falando, "vem pegar", eu fui, mas ele acabou arrancando minha sunga, não sei como, mas esse moleque era rápido na água.
- Me devolve essas merdas cara, vão acabar vendo. - Eu insistia
-O que? Vão nada, tem ninguém nem perto da gente, muito menos na água. Não viaja, se você quer, vem pegar. - Nesse momento eu fiquei mais relaxado, e entrei na onda e fui até ele.
Mas o danado ao invés de sair, ou não sei o que, ficou parado, com a mão pro alto segurando ambas minhas roupas e no momento que avancei sobre ele, senti a outra mão indo de encontro ao meu membro, eu tentei repelir o contato, achando que tinha sido ao acaso, mas a correnteza me jogou mais para cima dele e então senti seus dedos brincando lentamente com meu pênis.
Me afastei bruscamente e percebi que ele sentiu, ou seja, o contato era proposital, desnorteado e pelado eu nadei um pouco para longe, entretanto foi em vão, porque ao emergir lá estava ele ao meu lado novamente. 
- Qual foi Yago, vou tacar essas bostas longe. - ele disse rindo e fez menção em realmente jogar.
Como por impulso e meio que obrigado me joguei sobre ele e no mesmo instante sua mão segurou meu membro, eu soltei um "tá maluco" e, ele apenas riu se inclinando para frente senti sua mão indo e vindo freneticamente e por mais que eu quisesse sair, eu tinha que admitir que o toque era de certo modo bom, mas me bastou um momento de lucidez para me afastar e o notar de verdade pela primeira vez. Olhos verdes como o mar, um cabelo curto estilo playboy, um corpo bem definido e uns lábios carnudos, aí céus, o que eu estava pensando, não era novidade para mim que Pablo jogava nos dois campos, mas que ele tinha interesse em mim era sim uma novidade.
Fui me afastando, mas ele se aproximou e me puxou para perto e eu meio que deixei, ele me encaixou e mesmo ali, a uns 4 metros de fundura, anoitecendo, consegui sentir o membro dele pulsando através do short. Involuntariamente abri um sorriso e ele retribuiu e veio ao pé do meu ouvido e disse:
- Vamos brincar? - após a pergunta ele me puxou e me beijou, entrou um pouco d'água, mas admito ter gostado do beijo, nunca havia beijado outro homem, e nem ter sido controlado, ou sentido o pau de outro cara sarrando o meu.
O desgraçado beijava bem, muito bem na verdade e ele tinha uma mão que foi direto ao encontro do meu membro já rígido, ele começou os movimentos de vai e vem e eu joguei meu corpo para trás em resposta.
Continuamos ali, e eu me senti tão a vontade que comecei a despir-lo e me juntei a ele, eu o via arfar, rir, me beijar, e admito que queria continuar ali até o limite.
Alguns longos minutos depois comecei a senti um repuxar familiar vindo da parte inferior da barriga e vi que ele estava na mesma situação, foi quando o ouvi gemer na minha boca que iria gozar, bem ali, na água, com o balançar da maré, foi o que me levou ao êxtase e então sobre o ritmo frenético de Pablo eu gozei e o vi alguns movimentos meus depois, também chegar ao seu clímax.  Abri um imenso sorriso ao perceber sua cara de bobo ao me encarar e então, nos juntamos, beijamos e senti sua mão subindo e parando na minha boca, amaciando meus lábios eu vi seu dedo escapando para dentro da minha boca com aquele gosto salgado de mar, e eu senti a indireta me invadindo junto a vontade. Continuamos ali brincando e nos beijando até que ele pediu para sairmos e procuramos um lugar mais seco e com mais possibilidades, então ele me devolveu minhas roupas e saímos juntos da água, as meninas estavam ocupadas demais se pegando para reparar em nós então fomos saindo e Pablo pediu para que eu ficasse ali esperando ele ir buscar o carro.
Passaram-se alguns minutos e nada do Pablo voltar então liguei para ele e só deu caixa postal, o clima tinha esfriado e eu perdido a vontade, a vergonha começou a tomar conta de mim e por impulso sai da rua e corri para casa. Tudo aconteceu tão rápido na água e eu nem tive tempo de pensar, então vi meu pai e senti vergonha do que tinha feito, mas as palavras dele, o toque dele, o beijo, não saiam da minha cabeça. Corri para meu quarto, tomei um banho, vi que ele estava me ligando, então desliguei o celular e fui dormir. 
Passei o resto da semana e o fim de semana só pensando nele e como o queria, como só de pensar nele já sentia um tesão subindo e a vontade de o beijar aumentava tudo isso se acumulou em mim e a maldita frase, "uma brincadeira só nossa"não saia de mim, Pablo não saia dela.
Então hoje, quinta-feira, eu senti meu coração apertar quando esbarrei com outro amigo na rua e ele falou que tava geral querendo falar comigo a muito tempo, e que iriam ao karaokê, ele me intimou a ir e eu aceitei, na esperança de que ele estivesse lá.
Me arrumei, comi algo e agora aqui estou eu, na entrada, revivendo mais uma vez essa maravilhosa história na minha cabeça, quando entro no local logo vejo meus amigos e ele, lá está ele, muito lindo, com uma roupa que favorece cada pedaço do seu corpo, me sinto atraído a ele e noto que o quero. Pablo se levanta e vem em minha direção ele olha pra mim, ri, me abraça e diz:
- Uma brincadeira só nossa, mas você não sai da minha cabeça.
- Eu digo o mesmo.
- Você me bateria se eu te beijasse?
- Só me beija e vamos embora.
Assim nos beijamos ouvindo ao fundo todos gritando, peguei na mão dele e saímos disparados para seu carro e dali, bom, agora vamos ver onde nossa brincadeira vai dar.

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