Capítulo III

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P.O.V EMILLY

EU NÃO ACREDITO QUE ELE VAI FAZER ISSO. ARGH, QUE RAIVA DO MEU PAI.

Ele não pode me colocar nessa escolinha pública. Que tipo de lição de moral que ele quer passar?

Antes de tudo, meu nome é Emilly Stewart, meu pai, Robert Stewart é um dos maiores empresários de Los Angeles, meu pai se casou e teve seu primeiro filho Blake, meu meio irmão, depois se separou e casou com a minha mãe.

Minha mãe morreu em um acidente de carro...foi o pior dia da minha vida, ainda mais porque estava dentro do carro junto com ela. No dia seguinte do dia do acidente acordei em um quarto de hospital com meu pai e meu irmão chorando. Fiquei confusa na hora, mas logo me lembrei o que aconteceu e comecei a chorar e espernear eles tiveram que me sedar. Fiquei dias sem comer, perdi peso...não saia do quarto.

De repente eu só vi minha vida mudar, meus amigos mudaram tudo mudou. E eu me tornei Emily Stewart a garota popular e mais desejada da escola. Todos fazem o que eu quero e assumo que isso me deixa muito satisfeita. Tenho tudo que quero não vejo problema algum com a minha situação atual.

Meu pai e Blake, meu meio irmão dizem que eu mudei muito depois que aquilo aconteceu.

E nesse momento estou discutindo com o meu pai sobre meu mudar de escola. Ele só pode não estar pensando. ELE IRÁ ME TIRAR DA MELHOR ESCOLA DE LOS ANGELES, QUE FICA EM BEVERLY HILLS e irá me colocar em uma escola qualquer de gente pobre. Eu simplesmente não posso aguentar isso calada. Eu terei que largar minhas melhores amigas e meu suposto ficante.

-VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO.- Digo batendo os pés no chão do escritório do meu pai, enquanto o mesmo está sentado mexendo no computador com o óculos no rosto.

O mesmo levanta a cabeça me analisa e diz:

- Sim eu posso, e eu já fiz.- Ele diz e volta a mexer no computador. Sinto meus olhos encherem de água. Respiro e me acalmo e sento em frente a sua mesa.

-Papai não faça isso, eu tenho amigos nessa escola. Meu mundo inteiro está nela.- Digo tentando fazer uma chantagem emocional enquanto fico com a minha mão cruzada.

Ele para de olhar de vez para o computador e tira o óculos e fala bem sério:

-Emily Stewart eu já te disse, eu não vou mudar de ideia. Filha, já estou cansado de ver você tratando as pessoas assim, com desprezo só por ela ser de uma classe diferente da sua...e essa escola que você está não ajuda nada.

-Mas pai...- Digo. Acho que vou ter que jogar baixo.- a mamãe não iria querer isso.- Logo que falo me arrependo amargamente. Seus olhar se torna duro, seu maxilar trava. Ele levanta e bate  mão com tudo na mesa me assustando.

- CHEGA! EU JÁ FIZ E NÃO SE FALA MAIS DISSO E NÃO ENVOLVA SUA MÃE NISSO.- Diz bravo e depois se acalma.- Emily, olhe bem para mim.- eu volto a encarar seu rosto.- a única responsável pelo seus atos é você. Filha, você foi grossa com a Maria (nossa empregada) só porque ela trouxe o suco errado para você. Você simplesmente a humilhou.- Abaixo meu olhar com os olhos pesados- Você vai e ponto final e agora vai se organizar você irá amanhã mesmo.

Encaro ele e saio correndo fechando a porta com toda minha força.

Entro no meu quarto e começo a chorar e socar o travesseiro.

Pego o pingente que estava no meu colar no pescoço e dou um beijo. Mamãe, por que a senhora teve que partir? Como seria se a senhora estivesse aqui comigo...fazendo carinho no meu cabelo. Papai está ficando louco, eu não quero mudar de escola.

Mas se é isso que ele quer eu não posso fazer nada.

Te amo, mamãe. Sinto sua falta.

Fecho meus olhos e logo caio em um sono profundo, não sem antes escutar meu pai entrando meu quarto e dando um beijo na minha testa e dizendo:

-Desculpa filha, mas é preciso. Eu te amo, seu irmão te amo e com toda certeza sua mãe também. Só queremos o seu melhor.

P.O.V. Alyssa

Como eu poderia me sentir? Eu acabei de conseguir a bolsa de estudos que irá mudar minha vida.

Passei todos esses anos estudando e sempre me concentrando para esse momento. E eu realmente não sei dizer como me sinto, é um misto de sentimentos e emoções.

Bom, que mau educação a minha, deixe-me contar o porque de tanto esforço por uma bolsa de estudos na Coreia.

Meu nome é Alyssa, Eu sou adotada. E eu amo muito a minha família, mas creio que todo mundo...quero dizer, a grande maioria das pessoas que foram adotadas por alguém ou até mesmo aquelas que não foram e são órfãs, possuem o desejo de conhecer sua família biológica e saber o motivo de sumir e deixá-lo em um orfanato.

Então com isso eu quero dizer que minha família biológica mora na Coreia, descobri isso quando tinha 15 anos, quando minha família decidiu me contar e por esse motivo eu pretendo ir para lá em busca de explicações.

Minha família ficou meio receosa no começo, mas tratei de dizer que nunca vou abandoná-los até porque foi essa família que me criou e deu amor.

Enfim, até minha melhor amiga me incentivou (O nome dela é Chaliee, eu a amo demais. Ela me entende como ninguém. Ela não teve a mesma sorte que eu e ficou no orfanato até seus 18 anos, planejamos morar juntas quando ela saísse, mas eu consegui a bolsa e ela me mandou ir seguir meu sonho. E basicamente é isto.

E hoje é o dia que eu finalmente irei para o tão sonhado intercâmbio.

Estamos no aeroporto, eu, minha mãe, meu pai e minha melhor amiga... Não preciso dizer que minha mãe se encontra dura como uma pedra tentando segurar as lágrimas, sei que isso não vai durar muito tempo. Meu pai está chorando igual um bebê, nem parece que ele tem quase dois metros de altura e 45 anos nas costas, Chaliee está saltitando igual um coelho e ao mesmo está chorando. Ela sabe o quanto isso é importante para mim. Eu nunca entenderei o humor dessa menina.

Voo 1885, com o destino á Coreia. Passageiros, embarque na sala 7.

Diz a voz eletrônica.

Olho para a todos e sinto meus olhos pesados, eu iria chorar. Meus pais me abraçaram com toda força deles como se eu nunca mais fosse voltar, esse era o maior medo dos dois.

- Filha, mamãe te ama... fique com Deus. E por favor, qualquer imprevisto não pense duas vezes e ligue para casa.- Minha mãe disse com lágrimas nos olhos. Talvez ela não seja tão durona assim.

-Meu amor, nós esperamos que você encontre sua família biológica e possa aproveitar muito essa viagem.- Papai falou passando o polegar pela minha bochecha limpando a lágrima que escorria- Aliás nada de me arranjar um genro nessa viagem...e se arranjar vou querer todo o relatório dele.- Ele solta uma risada frouxa, assim como todos nós. E bato de leve em seu ombro e abraço os dois mais uma vez.

Dou um passo, ela dá outro e assim vai. Talvez, gostamos bastante de despedidas dramáticas.

- Amiga siga seu sonho, siga o seu coração você merece. Você é meu orgulho...logo mais vou estar junto de você novamente.- Diz chorando e sorrindo.- Aliás, não esquece de me ligar todo o santo dia...não importa o horário (questão do fuso).

- Sim senhorita.- Faço um aceno como se estivesse respondendo a um capitão.

E damos mais um abraço apertado. Meu coração está tentado a não ir e ficar com minha família...mas eu devo isso a mim mesma.

Me despeço e sigo andando até a sala de embarque.

É isso, eu finalmente realizarei uma das minhas metas.

Entro na sala de embarque agora sozinha, só eu e minha mala que minha fez questão e revirar trinta vezes para conferir tudo.

Entro no avião e estou na janela olho para o lado de fora e vejo tudo que estou deixando para trás... Espero que eu encontre o que eu acho. Respostas, saber quem eu sou é a minha prioridade... E quem sabe assim achar meu lugar...

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Olá mores, aqui é a M&M's (Sim Meu nome e da Mari forma um chocolate kkk) com mais um capítulo, tá grande??! Sim. Demorou?? Demais KKKKKKK
Mas agora tá pronto e é isso...

XOXO-M&M'S

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 03, 2018 ⏰

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