Our Common Ties

163K 8K 27.1K
                                    

Louis estava mais do que feliz ao finalmente conseguir ganhar a guarda do pequeno bebê no qual ele se apaixonara assim que colocara os olhos naquele abrigo lotado de outras crianças esperando sua chance finalmente chegar. Ele ficara realmente triste ao ver a quantidade de crianças inocentes que só queriam uma casa nova com alguém que os amasse de verdade, diferente das pessoas que os jogaram naquele local. Ele pensou que gostaria de ser fodidamente rico para adotar todas elas e fazer uma casa enorme pra que todas elas pudessem correr e brincar. Mas ele apesar de ter um emprego ótimo, não era fodidamente rico.

Fora um longo processo para conseguir a guarda de baby Anne, longos meses com visitas constantes de Denise, a senhora do serviço social que ficara encarregada de dizer se Louis tinha ou não condições de criar uma criança. Primeiramente eles quase não aceitaram nem sequer o pedido de Louis por ele não ser casado e nem ter sequer alguém firme por um bastante tempo, mas Denise conhecia a mãe de Louis e decidiu lutar pela causa junto com ele e sua advogada por achar que ele é alguém direito e sério na vida. Louis realmente é, e conseguiu a guarda absoluta da pequena garotinha facilmente por mostrar que conseguiria perfeitamente cuidar dela.

Tomlinson é um médico bem sucedido na vida, extremamente inteligente e capaz de conseguir o que ele quiser pela capacidade de insistência que é um de suas maiores características desde pequeno. Filho de uma família inteira francesa, nascido também na França, se mudara para Londres quando tinha 17 anos para começar a faculdade de medicina em uma das melhores universidades do país.

Louis sempre lutara para conseguir tudo o que tem hoje. Primeiramente fora terminar a faculdade que fora repleta de notas boas e elogios pela dedicação, depois viera a conquista de seu primeiro trabalho após estar formado como médico na melhor unidade medica que Londres oferecia. Ele havia ganhado uma chance de trabalhar lá por chamar atenção de um dos professores que também era medico do local, sua inteligência e esperteza conseguiram facilmente fazer o professor escrever uma carta de recomendação para ele conseguir o trabalho.

Com 26 anos e uma carreira repleta de realizações Louis decidiu que faltava algo na vida dele. Um companheiro. Ele começou trabalhar um pouco menos e frequentar alguns lugares com seus amigos, tentou socializar mais e sair com algumas pessoas - algumas mulheres, alguns homens... Para ele não fazia diferença já que ele é bissexual abertamente - mas não dera resultados e o máximo que Louis conseguira foi um namoro de três meses com um homem mais novo chamado Scott que era incrivelmente bonito, mas extremamente infiel.

Então o trabalho de Louis pedira que ele fosse ajudar a vacinar as crianças em uma casa de adoção, tudo bancado pelo governo britânico. Aquilo havia sido uma campanha bonita que a rainha decidira apoiar também e ele estava mais do que feliz em fazer parte. Ele ficara em extasiado com a quantidade de crianças adoráveis que conhecera cada uma mais especial que a outra, seu desejo de ser bilionário nunca fora tão grande em toda sua vida para poder adotar todas elas, mas ele tinha fé que elas ainda encontrariam alguém com um coração tão bom quanto os pensamentos dele.

Então chegara o último dia da campanha de vacinação e a última casa de adoção que Louis deveria trabalhar. Foi então que ele pôs os olhos azuis nos olhos verdes de baby Anne. Louis não acreditava em amor à primeira vista até avistar a pequena criança assustada por estar tendo que tomar a vacina. Ele lembra perfeitamente de querer colocá-la nos braços e sair correndo antes que alguém sequer os visse.

- Hey pequena, eu não vou te machucar. - Ele sussurrou baixinho, tirando as luvas rapidamente e se aproximando da pequena criança de no máximo três anos encolhida no canto. Ela não estava chorando, mas Louis conseguia ver suas mãos minúsculas tremendo. - Eu sou o Lou, qual seu nome?

Ela hesitou antes de dar a mãozinha para ele e se aproximar, baixando o olhar com vergonha de olha-lo, quase em submissão. Ela tinha cabelos castanhos longos e seus cachos eram grossos e grandes caindo até metade de suas costas. Seu rosto tinham alguns arranhões assim como suas mãos pequenas.

Our Common TiesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora