Indomável Salvatore - Livro 3

Caça ao Morango do Klaus

P.O.V KLAUS

Acordei ansioso para a reunião, preciso sair de lá com o plano perfeito e realmente espero que o Lucas tenha conseguido o dossiê que eu pedi. Chego na sala e encontro Erick falando com alguém ao celular, ele não me viu então espero pacientemente ele terminar a ligação. Algo sobre flores e doces, deve ser surpresa para a loira.

- Bom dia!- Falo alto e ele derruba o celular no chão de susto.

- Puta que pariu! Bastardo pau no cu...- Minha barriga dói de tanto rir.

- Você tinha que ver a sua cara. Tá fazendo o quê?- Pergunto mesmo já sabendo o que é.

- Não te interessa.- Reviro os olhos.

- Tá bom, talvez a Jade saiba o que é. Vou lá perguntar.- Me viro e logo ele está na minha frente.

- Fofoqueiro.- Sorrio debochado.

- Você não é diferente... A ideia das flores não é ruim, mulher gosta disso.- Falo pensativo.

- Tava ouvindo minha conversa?- Dou de ombros.

- Você não é muito discreto, maninho.- Ele sai resmungando e eu fico um tempo rindo, família é tão legal.

Resolvo comprar o meu café da manhã, mas em outra cafeteria. A antiga perdeu o meu respeito, vejo várias opções de doces e não sei o que escolher então compro todos os que não tem chocolate. Chego um pouco mais cedo que o normal e vejo uma cena que não gosto nada.

- Você deveria ir comigo um dia, tenho certeza que você vai gostar.- E você vai gostar de morrer, filho da puta.

- É quem sabe...- A ruiva responde simpática demais pro meu gosto.

- Eu também vou gostar de ir.- Me incluo na conversa.

- Você não foi convidado.- A ruiva responde sem me olhar e a Jessica me olha assustada enquanto o filho da puta do Jeferson não para de olhar pro meu morango.

- Mas eu tenho certeza que não tem problema se eu for acho que até a Jessica quer ir... Onde mesmo?- Pergunto como quem não quer nada.

- No seu enterro se não parar de ser intrometido. E o nome dela é Jaqueline!- Reviro os olhos, ô garota grossa.- Isso aqui é para vocês, tenham um bom dia.- Ela entrega uma sacola para o Jorge e sai andando como se eu não estivesse aqui.

- Escuta Jorge, você parece ser um bom homem... Então pra sua segurança é melhor ficar longe da Alice, ouvi dizer que ela tem surtos de violência. Até socou um cara no antigo emprego.- Falo baixo para que só ele escute e sorrio quando vejo a cara assustada que ele faz.

- Senhor, meu nome é Natanael. Ali sempre foi muito simpática, não acho que ela seria capaz de algo assim.- Filho da puta. Pelo visto aquela macumbeira é simpática com todo mundo, menos com o gostoso aqui.

- É sempre bom ter cuidado.- Dou um sorriso despreocupado.- Bom dia para vocês.

- Bom dia.- Eles respondem juntos. Consigo chegar ao elevador a tempo de entrar junto com ela.

- O que tinha na sacola?- Pergunto curioso.

- Nada que seja da sua conta, intrometido.- Ela sorri debochada, eu sou obrigado a frisar o quanto ela tem um sorriso bonito. Olhem isso, ainda tem covinhas nas bochechas, fico me perguntando se sem óculos ela fica muito diferente...

- Sabe, eu tô começando a achar que o seu problema é comigo. Já que aparentemente você é toda sorrisos para as outras pessoas, até pro idiota do Nelson e ainda traz presentes! Isso aqui é local de trabalho.- Falo indignado e ela fica me olhando como se eu fosse louco.