Prólogo!

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"Dizem que os deuses jamais dormem!

Sentados em seus tronos dourados, eles manipulam e divertem-se com as raças mortais, sem qualquer descanso ou pudor.

Pois eles já brincaram por tempo demais! Pensam estarem seguros em seus reinos, onde apenas os escolhidos podem adentrar...

Qual será a surpresa deles quando meus exércitos colocarem à prova seus muros? O quão desesperados eles ficarão quando descobrirem que os pequenos animais que julgavam inofensivos voltarem suas presas afiadas contra seus criadores?

Eu retirarei deles tudo! Assim como eles o fizeram comigo.

Dizem que os Deuses jamais dormem... Pois neste dia eles encontrarão o sono eterno."

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A figura encapuzada estava parada em cima de uma grande pedra. Abaixo dele, uma horda de goblins movimentava-se em fúria sem percebê-lo. Um verdadeiro exército daquelas pequenas criaturas vermelhas, nunca antes visto em Thendrill, marchava em direção aos reinos humanos com furor e algazarra.

A capa negra com símbolo de Tel Telesin, a flor de Silvânia sobre duas espadas cruzadas, balançava suavemente com a menor das brisas. Em sua cintura, era visível o cabo de duas espadas de punhos também negros. Embora o capuz cobrisse seu rosto por completo, um longo e sedoso cabelo escuro escorria por entre as brechas, acompanhando o movimento de sua vestimenta.

A grande Floresta de Ygvir estava às suas costas, milhas e milhas de árvores frondosas, lar de seu povo. Agora, eles se viam tão ameaçados quanto os próprios humanos e anões. Aquela guerra definiria o rumo do continente, e ele não se importava em formar uma aliança com aqueles que mais odiava para garantir que os Elvendar sobrevivessem ao que estava por vir.

O som de trombetas se fez ouvir ao longe, levando-o a virar a cabeça em direção à floresta. As armaduras brilhantes de mais de cem mil elfos refletiam a luz do sol poente, juntamente com as armas de cerco. Uma visão impressionante, pensou ele enquanto descia da rocha e se juntava às rainhas, tão semelhantes, porém, tão diferentes!

Uma carregava um grande cetro prateado, esculpido em mithril. Runas eram visíveis por toda sua extensão, juntamente a um grande orbe feito em oricalco. Ela não vestia armadura; no lugar disso, um robe azul-escuro e um cinto de prata. Seus longos cabelos dourados trançados se ajustavam perfeitamente a seu rosto belo e jovial.

A outra trajava-se em uma armadura completamente negra. Assim como o rapaz encapuzado, carregava duas espadas, porém, as dela eram feitas em mithril e adornadas por duas grandes opalas em seus punhos. Os cabelos negros balançavam conforme o vento se movimentava, e seu rosto carregava um grande e prazeroso sorriso ao ver a aproximação do rapaz.

Os guardas apontaram para as distantes Montanhas Torgran, de onde uma espessa nuvem de fumaça subia aos céus, sinalizando que as preparações dos senhores anões estavam completas. Mais uma vez, as trombetas se fizeram ouvir, mas desta vez, os passos de cem mil soldados as acompanhavam.

Não haveria escapatória. O destino os havia guiado até aquele momento, e fugas não seriam toleradas. A terceira era mal havia começado, e sua primeira grande guerra a seguia a toda velocidade.

Entre Deuses e Mortais - O começo do caos!Where stories live. Discover now