meu anjo mau

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-Não podemos carregar uma criança conosco Adam, nos alimentamos de sangue, e se um dia sentirmos fome e sei lá...

-Não, isso jamais aconteceria!

-Quando amanhecer vou leva-la para comprar algumas coisas!-falei.

-Vou pensar em alguma coisa, por enquanto vamos vivendo o momento, talvez eu a hipnotize para que ela ache que somos seus pais, pelo menos em público, para não ter desconfiança, e posso providenciar uns documentos pra ela!

-E depois a carregamos conosco?!

-Não sei, talvez, pelo menos até encontrar uma família boa que a adote!

Fiquei pensativa, Adam passou uma mão por meu pescoço, fechei os olhos com o prazer, mesmo com um monte de questões se formando em minha mente, eu consegui deixar de lado e apreciar meu Adam até o sol clarear o céu no horizonte.

-Adam não quero que a hipnotize, vamos manter a verdade pra ela até a hora certa pode ser?

-Tudo bem, mas ela vai precisar de documentos e fingir ser nossa filha!

-Eu converso com ela, quero leva-la num médico!

Adam saiu para comprar café da manhã pra ela e depois fomos para a cama para que Maia achasse que tivéssemos dormido ao seu lado, Adam sussurrou no ouvido dela um bom dia e ela sorriu antes mesmo de abrir os olhos.

-Bom dia!-disse ela.

-Com fome pequena?-perguntei.

-Hurum!

-Vem, vou te preparar um café da manhã especial!-disse Adam.

Maia tomou café, e depois troquei sua roupa.

-Vamos sair Maia?!

Conversei com ela sobre ela ter de mentir por nós e ela concordou. Adam chamou um táxi e fomos a uma ginecologista num consultório renomado no centro da cidade, enquanto eu entrei com ela, Adam saiu para comprar um carro, paguei o triplo do valor da consulta para sermos atendidas com urgência, era uma clínica com muitos médicos e equipamentos.

-Bom dia meninas podem entrar!-disse ela

-Olá doutora me chamo Alexia e está é minha filha Flor!-Olhei nos olhos da doutora e a hipnotizei- Tudo o que você fizer aqui não vai contar a ninguém, tudo será esquecido assim que cruzarmos pela porta de saída, você vai me contar toda a verdade apenas para mim enquanto a Flor estiver brincando no canto da sala.

Ela assentiu e começou examinar Maia, com vários equipamentos exames de sangue que seriam entregues em menos de uma hora, a doutora brincava com ela enquanto fazia os exames, a maioria dos exames eu dei a mão para Maia, quando ela recebeu os resultados dos exames pedi para Maia ir brincar num cantinho da sala.

-Pode falar baixinho por favor!-pedi.

-Bom, sua filha foi estuprada, a ponto de ter rompido o útero dela ela não poderá ter filhos no futuro, pelo que vi ela não vai precisar de nenhuma cirurgia no momento, mas ela está com anemia e vai precisar seguir uma alimentação saudável, e tomar alguns remédios que vou receitar, ela não tem doenças sexualmente transmissíveis o que é um milagre, talvez ela tenha alguns problemas na adolescência que tenha que fazer uma retirada do útero, e fora os problemas psicológicos, recomendo que ela se trate com um psicologo, demais tudo bem!

-Ok!-olhei em seus olhos novamente.- Me entregue todos os documentos e resultados de exames da minha filha, anote os remédios que tenho que dar e depois partiremos sem deixar nenhum vestígio de que estivemos neste consultório!