Foi difícil para ele chegar em casa, estava bravo e sua vontade era voar em cima de Mark Thompsom para fazer ele entender o porque o chamavam de animal, theodore teria ido correndo, mas assim que o jogo terminou, o time o segurou pelo o uniforme e o arrastou, só o liberaram quando o time rival já não estava mais no campo, e então o jogaram para cima e para todos os lados e por mais que ele procurasse na arquibancada, não via ariel em lugar algum, tentou correr mas não deixavam, era obrigado a fazer fotos e comemorar com os outros, com os torcedores e professores, todos animados demais, ele tentou ligar para ela, e tentou varias vezes, não conseguia se controlar, disse a luck e os outros que ia embora, quando um de seus homens falou
" vi sua garota entrar em uma limusine, sabemos quem anda de limusine"
e todos riram, sim, sabíam quem andava de limusine como se fosse um maldito príncipe, ela estava com ele, theodore pensou, eram da mesma cidade e classe social, amigos, ela o maldito, mas isso não o impediu de socar a cara de quem havia dito, tiveram que o tirar de cima do garoto, mas ele era culpado, theodore não havia pedido nenhuma informação, nada, e agora ele insinuava que ariel estava com outro homem, então o socou ate ver sangue, tentou se controlar enquanto lavava o rosto no banheiro, não conseguiu, ela não atendia o celular, pensou em ir para casa, mas o que faria se ela não estivesse la? o que ele podia fazer? luck o tirou do banheiro e lhe deu algo pra beber, e depois outro, e outro e outro, perdeu a noção de quantos drinks havia tomado, ele e todo o regimento, mas era seu dia, tinha ganhado o campeonato, então para não ficar louco, se entregou.
chegou em casa de ressaca, por volta das 15h da tarde do outro dia, passou pelo corredor sem ver nada, quase não conseguia abrir os olhos de tao cansado que estava, havia dormido no chão do bar e depois todos foram pro quartel, ele não teve forças para voltar para casa, muito menos sanidade, agora estava no corredor, ansioso, ou era ansiá de vomito, não soube distinguir, ficou parado do lado de fora da porta do quarto dela, tentou abrir, estava trancada, alivio percorreu seu corpo, ele pensou ;' pelo menos ela esta em casa" e foi para o quarto, tao cansado que se arrastava, se jogou na cama e se perdeu em sono profundo, acordou apenas no outro dia, com o galo da propriedade vizinha cantando, não era perto, mas o galo cantava muito alto, ficou sentado na cama uma eternidade, e depois no chuveiro por outra eternidade, tentando recuperar parte do que havia deixado para trás, odiava ficar de ressaca, odiava o que tinha sido naquela noite, e odiava não ter voltado pra casa por ser covarde.
ele foi ate a cozinha, levou apenas alguns segundos para notar que algo estava errado, o vidro da porta da cozinha quebrado, cacos de vidro no chão, saiu para o quintal, tinha sangue na escada, ficou paralisado, o medo tirando a cor do seu rosto, gritou por ariel ali mesmo onde estava, no quintal, e rompeu como um leão feroz pelo corredor, puxou a cortina da banheira, estava repleta de sangue, ate o chuveiro estava, ele se perguntou como não havia reparado nisso antes, o que tinha acontecido? bateu na porta do quarto dela, com medo, com pavor nos olhos, ela não abriu, ele bateu de novo, nada.
seu celular começou a tocar e ele correu para cozinha, "Samanta"
" oi, a ariel esqueceu o celular no meu carro, o motorista deixou comigo, vou levar assim que der, ta bom" samanta disse
" ela foi embora com você ?" ele perguntou
" não, eu fiquei um pouco com uma garota, ela pediu para ir embora porque nao se sentia bem, então meu motorista a levou"
e foi assim que theodore lembrou, todos eles eram malditos príncipes e princesas, todos eram ricos e cheios de limusines, ela não havia ido embora com ele, ela foi pra casa, a culpa caiu sobre seus ombros, desligou a ligação sem nem ao menos se despedir e correu para a porta dela
