Capítulo 3

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_ Acho que ele não me ama mais. _ Falo para Natan.

_ É claro que ele te ama. _ Diz. Estou deitada na cama de Natan de cabeça para baixo enquanto ele joga videogame e escuta minhas lamentações. Fazer o quê? Ele é um dos meus poucos amigos no momento.

_ E como vai seu namoro? _ Pergunto. Não sei porque, mas isso me incomoda, eu deveria está feliz por ele...

_ Ah... Vai muito bem, eu acho. _ Dá de ombros.

_ Você acha? _ O olho.

_ Quer que eu te leve em casa? Já está tarde. _ Levanta ignorando minha pergunta.

_ Tudo bem. _ Levanto também e saio de seu quarto.

_ Quer dizer que eu não posso ir morar com meu pai, mas a princesinha aí pode vir na minha casa a hora que quiser. _ Ouço a voz irritante da Paloma.

_ Não enche Paloma. _ Deixo que ela fale sozinha e saio da casa acompanhada de Natan.

_ Paloma está diferente. _ Comenta enquanto pega sua moto.

_ É... Acho que o fato de ser enteada do diretor da escola lhe subiu à cabeça. _ Ele sobe na moto.

_ Acho que foi. _ Suspiro _ Vem cá. _ me aproximo e ele coloca um dos capacetes em minha cabeça e coloca o outro. Subo na moto e seguimos para minha casa _ Está entregue. _ Fala assim que desço da moto.

_ Entra comigo? _ Pergunto.

_ Acho que vai ficar tarde para voltar depois. _ Diz.

_ Você quem sabe. Até amanhã então. _ Lhe dou um abraço _ Valeu por me escutar.

_ Disponha. _ Sorrio _ Tchau. _ Assim que nos separamos, ele me dá um beijo no canto da boca.

Entro em casa e fico surpresa ao ver Ruan na sala.

_ O que faz aqui? Achei que estivesse ocupado demais correndo atrás da sua ex. _ Falo cruzando os braços.

_ Você e Natan tem um caso? _ Fico meio que em choque com a pergunta.

_ O quê? Do que você está falando?

_ Ele te beijou antes de ir embora. _ Diz.

_ Você estava me espionando? _ Fico indignada.

_ Não importa, Isabella. _ Aumenta o tom de voz _ Você está enrolando demais para responder.

_ Porque essa é uma pergunta absurda Ruan. _ Coloco as mãos na cintura.

_ Não é absurda, Isabella. Diz logo que vocês estão tendo um caso. _ Que raiva do Ruan.

_ MAS É CLARO QUE NÃO. _ Grito _ O MEU ÚNICO CASO É COM VOCÊ, SEU FILHO DA MÃE. DIFERENTE DE VOCÊ EU TE AMO E TE RESPEITO, NÃO PARO DE PENSAR UM SÓ MOMENTO COMO VOCÊ É ESPECIAL PARA MIM E COMO NINGUÉM PODE TE SUBSTITUIR NA MINHA VIDA. JÁ VOCÊ ESTÁ LÁ, CORRENDO ATRÁS DA SUA EX COMO UM CACHORRO, BASTA ELA ESTALAR OS DEDOS E VOCÊ VAI.

_ Tudo bem por aqui? _ Meu pai pergunta entrando na sala. Respiro fundo para me acalmar.

_ Tudo. Ruan estava de saída. _ Falo.

_ Isa... _ Ele tenta falar, mas o interrompo.

_ Vai embora Ruan, a Bianca deve está precisando de você. _ Cruzo os braços. Sinto quando meu pai coloca as mãos sob meus ombros.

_ Eu vou, mas eu vou voltar. _ Passa por mim para sair. Sinto o seu perfume invadir minhas narinas, que saudade desse perfume.

_ Eu não sei o que falar em um momento desses. _ Diz meu pai _ Mas sua mãe saberia. _ O olho. Ele me entrega uma caixinha dourada.

_ O que é isso? _ Pergunto confusa.

_ Abre. _ Obedeço. Dentro da caixinha havia um colocar que tinha como pingente o símbolo do eterno _ Ela disse, quando me deu esse colar, que não se pode deixar para fazer amanhã, o que se pode fazer hoje. Porque amanhã pode ser tarde. _ Sorrio.

Saio de casa correndo e vejo que Ruan já estava saindo com o carro dele. Entro na frente do veículo fazendo com que ele pise no freio.

_ Você ficou maluca de vez? _ Pergunta descendo do carro. Vou até ele e o beijo.
Ruan fica surpreso, mas logo retribue e aperta minha cintura colando ainda mais nossos corpos.

_ Acho que fiquei maluca por você. _ Sussurro assim que finalizamos o beijo.

_ Gostei disso. _ Sorri colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha e volta a me beijar.

A Filha Do Diretor (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora