Aqueles olhos eram como lanternas na escuridão.
Me guiaram por um longo caminho.
Confiei naqueles olhos.
Lanternas que jamais me deixariam. Eram como indicadores em um labirinto.
Olhos brilhantes. Tão seguros quanto qualquer estrela cadente. Eu confiei naqueles olhos.
E quando as lanternas se apagaram... tão de repente...
E tudo se tornou escuridão, eu me perdi.
Sem as lanternas eu não sabia mais por onde ir. Sem enxergar, eu chorei de desespero, medo e desamparo.
Mas que tolice a minha...
Mal sabia eu que para me encontrar bastava abrir os meus próprios olhos.
Nunca mais me perdi.
Meus olhos agora iluminavam o caminho.
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in.finita
Non-FictionA arte vem toda interligada em mim. Como se fossem pedaços que formam uma pessoa, ou um lugar. Assim, surgiu o in.finita (!)