Marcada

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Por mais que eu quisesse fugir ou esconder-me, eu queria ainda mais estar com ele. Como é que isto é possível? 

Estava mais do que excitada com o corpo dele tão perto do meu e com os beijos que ele depositava no meu pescoço e nos meus lábios. 

-Alice vem cá. - ele deitou-se na minha cama como se fosse a dele.

-E se eu não for? - ri-me inocentemente, nem conhecia este meu lado provocador. 

Só ele é que o despertava. Só ele.

-Tu gostas de me provocar não gostas? - ele riu-se e molhou os lábios

Lembrei-me que estava nua da parte de cima e voltei a ficar envergonhada, vesti uma t-shirt justa.

-Vem cá Alice, não volto a pedir.

E lá fui eu devagarinho, não fazia ideia o que é que ele queria dizer com "posso te ensinar coisas". E isso assustava-me.

-O que é que me vais fazer Brandon?

-Eu quero que te sintas bem, tu és tão stressada Alice sempre a pensar em tudo e em todos. Isso é tão irritante.

-Se é irritante porquê é que ainda te preocupas?  - sim eu ainda estava na defensiva.

-Porque nunca ninguém me irritou dessa forma. Tu és tão boa pessoa, tão ingénua... 

-Eu irrito-te por ser boa pessoa e mesmo assim tu vens ter comigo? É por isso que me tratas com tanta arrogância? 

Oh eu ia aproveitar esta oportunidade para descobrir mais sobre este interesse todo momentâneo dele em mim. 

-Não te sintas importante eu trato toda a gente com arrogância. - ele disparou com veneno. 

-E porquê? Porque toda a gente aos teus olhos é boa pessoa, quer dizer isso não é difícil quando as comparas contigo. - eu também sabia meter veneno. 

-Talvez tu não sejas assim tão boa como eu pensei.

-Talvez não seja mesmo Brandon, talvez ninguém seja. Toda a gente tem direito a falhar não penses que só porque tu mostras essa faceta mais do que os outros, os outros não a tenham. Talvez tu sejas o ingénuo.  

-Alice se fosse a ti não ia por aí, tu não me conheces não sabes do que sou capaz. - ele levantou-se da cama com uma postura intensa e dominante.

-Isso é uma ameaça?

-Eu não disse para tu vires cá? Onde é que está a Alice obediente e certinha? 

-Tu és doente! Primeiro apareces no meu quarto para me controlares depois beijas-me a agora ameaças-me e ofendes-me. 

Ele sorriu o tipo de sorriso que avisava que eu estava metida em apuros e que ele não me ia deixar escapar dali viva. 

Agarrou-me e como se eu fosse uma pena deitou-me na cama, com mais carinho do que eu alguma vez imaginaria.

-Vamos lá tratar dessa frustração toda pequenina. 

-Brandon larga-me! Olha que eu grito se me tocares!

-Tudo bem, então vamos fazer uma aposta. 

Ele sabia como chegar a mim, ele sabia que eu era demasiado orgulhosa e curiosa para recusar uma aposta.

-Podes dizer. 

-Se me deixares ficar eu deixo-te perguntar tudo o que quiseres sobre mim mas se não me deixares eu tenho que te levar a um encontro. Que tal?

Choque frontalOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz