Terceiro, jamais pergunte aos dois se são amigos, principalmente a Bakugou. Melhor, para a sanidade de todos, não tentar entender o que está acontecendo.
— Kacchan! Vamos logo, tia Mitsuki prometeu Katsudon.
— Morra seu verme!
— Está muito tenso, Kacchan.
— Eu vou te explodir!
Barulho e uma fumaça branca dominou a sala. Todos prenderam a respiração em silêncio, porque Deku havia usado um extintor de incêndio para apagar as explosões de Bakugou.
— EU VOU TE MATAR.
Katsuki Bakugou e Izuku Midoriya, o Deku, não eram amigos.
E ninguém sabia o que eles eram.
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— Inko, eu juro se não for para casa eu vou amarrar você e te despachar.
— Mas o paciente do quarto 403...
— Outra enfermeira pode cuidar dele. Terminou seu plantão. Para casa.
Pela cara dela era óbvio que um protesto estava a caminho. Keiko suspirou e passou a mão no rosto cansado. Nessas horas a quirk do seu filho lhe cairia tão bem. Precisava de uma estratégia para lidar com Midoriya, era sempre a mesma coisa.
Mulher teimosa.
— Seu filho está sem supervisão por tanto tempo...
A mulher arregalou os olhos e quase sorriu. Se não estivesse tão cansado.
— Ele está com Mitsuki...
— Acha que ela pode lidar com os dois?
E isso fez a mágica. Os ombros dela abaixaram de forma resignada.
— Para casa. Vá dormir. Deus sabe que eu queria dormir também.
— Tudo bem. Até amanhã Dr. Shinsou.
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— Alô, Inko?
— Mitsuki! Estou indo para casa já. Obrigada por o olhar, muito obrigada!
— Não tem problema. Deixei o merdinha em casa com Masaru mais cedo, ou os dois explodiam tudo. Pode vir direto para casa.
Inko tentou não suspirar aliviada. Katsuki e Izuku juntos nunca eram uma boa combinação.
Ela nem mesmo entendia naquele ponto o que os dois eram um para o outro. Era a relação mais disfuncional que havia visto na vida.
— Chego em meia-hora. Mais uma vez...
— Obrigada, eu sei.
— Eu sei que Izuku não é fácil.
—Já viu meu filho?
— ...
— Até daqui a pouco Inko!
O caminho para casa depois de um plantão era sempre estranho, desde que começara a trabalhar no hospital em Musutafu meses atrás.
Inko nunca pensou que voltaria a trabalhar depois de tanto tempo apenas cuidando da casa e do filho, mas apesar do cansaço, estava satisfeita.
E mais que tudo era uma necessidade. Havia perdido contato com Hisashi há meses, e mesmo que o dinheiro ainda caísse religiosamente em sua conta todo mês, não tinha como saber o quanto isso duraria. Porque ela sabia no que Hisashi trabalhava, e ele nunca passava tanto tempo sem entrar em contato de alguma forma.
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A teoria do caos
FanficAlguns eventos moldam as pessoas. Acontecimentos que transformam o caminho de alguém totalmente, por terem um profundo impacto no que são e poderiam ser. Nem sempre você reconhece esse evento até que ele bata na sua cara. Em algum universo Izuku Mid...
Capítulo II - O menino que brinca com lixo
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