Capítulo 8

1 0 0
                                    


- Jose? É você mesmo? – perguntou transtornado com a surpresa ao vela. Ela não respondeu e ficou paralisada. Ele deu um passo para frente, ela começou a ficar tonta e desmaiou. Antes que batesse a cabeça, Jaebum a segurou, deitando-a no chão. – mamãe! – gritou Lee em um som desesperador. – Jose! Josephine acorde! – Jaebum tentava acorda-la, mas a mesma não respondia. Ele olhou para Jinyoung e disse. – Vamos leva-la para um hospital, rápido!

- Vamos – concordou. Jaebum a carregou no colo e seguiu com Jinyoung. Ele olhou para atrás e viu que Lee o seguia, mas não o acompanhava. – Ei! Venha, me dê a sua mãozinha – disse se agachando. A garotinha recuou, mas quando viu que sua mãe estava um pouco a frente que ela, estendeu os braços para ele a carregar. Ele a olhou estranho e entendeu, pegando-a no colo, seguindo Jaebum para o Estacionamento. Colocando Jose no banco de atrás, ele, Jinyoung e Lee foram direto para o hospital mais próximo. Logo sendo internada, os médicos disseram que ela só teve um pequeno choque e que em breve acordaria. – Ok, obrigado – disse Jaebum para o médico. Jinyoung ficou no refeitório do hospital com Lee, fitando-a o tempo todo e sem saber o que dizer a ela. A garotinha estava sentada brincado com uma pelúcia de coelho, sem dar importância a ele. Mas o mesmo pensava quem seria o pai dela, já que não tinha nada a ver com Jose, que tinha uma beleza mais ocidental e sua filha, oriental. Era assustador para ele, muitas coisas passava por sua cabeça. Até que Jaebum sentou ao seu lado e observou Lee brincar também. – E então? Como ela está? – perguntou Jinyoung sem tirar os olhos de Lee. – Ela levou um choque. Tipo um susto, os médicos disseram que em breve acordaria – bebeu um gole de café. – Você sabia que ela estava aqui? – disse sem freio. Jaebum o olhou e riu. – Não. Eu não sabia, nem sabia que ela era nossa funcionaria e que tinha uma filha que tem a idade de ser nossa filha – Jinyoung arregalou os olhos, entendendo o que com certeza viria a torna. – então quer dizer que. Você, Jose. Vocês também... naquela época... – engoliu a seco. – Sim... Nós tivemos... uma relação de 1 mês, mas eu que quis terminar, - tomou outro gole de café. – ...Por conta da distância – terminou se levantando.

- Ei! Vai aonde? – perguntou Jinyoung, levando Lee no colo. – Vou ver se ela já acordou – os dois, ou melhor, os três foram vê-la. Ainda estava inconsciente e deitada na cama do hospital. Os Três passaram a noite, Jaebum sem sair de seu lado e Jinyoung com Lee. A menina chorava querendo a mãe, ele já não sabia o que fazer. – Ai sua menina chata! Eu vou mandar um médico ti Cedar! – disse irritado com seu chorinho. – Mas...mas eu queiro minha mamãe! – disse coçando os olhinhos. Ele revirou os olhos, sabendo que ela não tinha culpa de nada. – Você quer um leitinho? – perguntou com o coração mole. Ela balançou a cabeça e eles foram em um mercado por ali por perto e tomaram o tal leite prometido. A menina acabou dormindo em seu colo, ele olhava de perto seu rostinho e se perguntava, será que ela é minha filha?

O mesmo se fazia Jaebum, que dormiu na poltrona do quarto. O dia amanheceu e nada dela acorda. Já eram 9 da manhã, até ela dar um pequeno suspiro. Jaebum olhou bem para seu rosto e viu que a mesma não tinha mudado nada. É claro, já não tinha cabelos curtos e sim batendo em seu ombro e olheiras, que com certeza de noites mal dormidas. Ele chegou tão perto de seu rosto que quase dava para beija-la. A vontade deu, mas fora interrompido por Jinyoung, que carregava no braço Lee, que ainda estava dormindo. – Você tava fazendo o que, Jaebum? – perguntou com malicia. – Nada. E para de ser assim, você acha que eu sou você? – indagou ironizando. – E a menina? Dormiu bem? – perguntou olhando para Lee. – Sim. Eu daria um ótimo Pai – riu com que disse. Jaebum não acreditou com que acabou de ouvir, um ótimo pai. Tá mais para um ótimo beberão, pensou. Jose começou a si mexer e abriu os olhos, visando Lee nos braços de Jinyoung. A mesma gemeu um pouco antes de abrir a boca. – Seu filho da mãe, largue a minha filha! – disse lenta. – Pera ai um pouco tá. Eu fiquei a noite, a noite toda fazendo ela parar de chora e é assim que me agradece? – apontou para si mesmo. Ela se levantava com dificuldade, Jaebum a ajudou, mas ela recuou. – Me dê ela. Agora! – estendeu os braços para pegar a filha. Ele a pôs deitada em seu colo. – Jose – Jaebum a chamou. – Preciso perguntar uma coisa, - ele fez uma pausa olhando para Lee. – Quem é o pai dela – apontou para menina. Jose engoliu a seco, pensando o que iria dizer. – É! Eu também quero saber! – Jinyoung disse, cruzando os braços. Ela olhou para o rostinho da filha, que parecia cansando. – Eu não sei – disse sem pouso. Jinyoung ficou de boca aberta e Jaebum mais sério do que já era. – Há uma possibilidade de ser filha de um dos dois – continuou. – Meu DEUS DO céu! – escandalizou-se Jinyoung. – Quer dizer que pode ser eu ou Jaebum? Eu não estou pronto para ser pai! – disse se sentando. Jose ficou boquiaberta. – E você acha que eu estava para ser mãe? Você não mudou nada Jinyoung – gritou com ele. Jaebum não falava nada. Se ele fosse pai de Lee, ou estaria arruinado ou feliz demais para ser o pai da filha da mulher que mais amou. Mais do que Jisoo. – Mas que Merda – disse rindo. Os dois pararam de brigar e olharam para Jaebum, sem entender nada. – Você está... rindo? – questionou Jinyoung. – Estou – respondeu. Jose olhava para Lee pensando o que diria a filha.

Depois de um tempo, o médico liberou ela. Indo embora sem dizer nada a eles, foi de fininho com Lee, mas a menina arruinou tudo. – Tchau Jin...iang – disse embolado balançado a mãozinha. – Ei! Espera – disse. – Posso ti da uma carona? – perguntou. Ela sabia que do hospital até sua casa, iria andar demais. – Aceito – disse sem saída. – Que engraçado. A gente sempre fica em um carro – disse rindo. – Cala essa boca Jinyoung!  

O mundo da Voltas - Got7Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz