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[Mia]

Chegamos a casa de Justin e a música estava super alta. Rostos conhecidos por toda parte, e copos de bebidas em todas as mãos.

– O que vão querer beber? – Becca perguntou.

– Água. – eu e Annie respondemos juntas.

– Vocês são tão caretas. – e assim, Becca sumiu entre a multidão.

– Olá, meninas.

– Oi... Oi, Jamie. – Annie disse toda sem jeito.

– Se importa de me emprestar sua amiga por alguns minutos, Mia? – Jamie perguntou.

– Sem problemas.

Annie e Jamie saíram. E eu fiquei sozinha. Droga! Cadê a Becca?
Comecei a andar entre a multidão procurando pela minha amiga, e nada. Com certeza deve estar com algum menino.
Droga, droga, droga!
Resolvi sair daquela multidão e pegar um ar fresco, mas esbarrei em alguém e quase cai na chão, se essa pessoa não me segura-se.

– Cuidado, Mia. – ai não, Brad...

– Desculpa, Brad. – como ele estava bonito.

Brad é o tipo de cara que toda garota sonha. Alto, loiro, olhos claros, tem um cara de bad boy, mas é um amor de pessoa.
Eu poderia muito bem beija-lo, mas eu sempre quis que meu primeiro beijo fosse com alguém que eu realmente amasse. E eu não amava o Brad.

– Você esta linda. Quer dizer, hã... você sempre está linda, mas hoje...

– Eu entendi, Brad. – ri da sua confusão tentando se explicar – Você também não está nada mal. – ele sorriu. Maldito sorriso lindo.

– Quer um drink? – neguei – Água?

– Água eu aceito.

– Eu gosto disso em você.

– Disso? Gosta que eu tomo água? – ele continuava sorrindo.

– Não... Gosto da sua personalidade. Você não muda ela só para agradar alguém. Muitas meninas aqui, não gostam de beber, mas bebem só para se enturmar – não soube o que responder, apenas sorri – Quer ir lá fora tomar um ar?

– Por favor! – puxei ele para longe daquele aglomerado de corpos.

De longe, avistei Annie e Jamie aos beijos e carícias.

– Até que enfim esses dois estão juntos. – Brad disse.

– Como você sabia dos dois?

– Jamie é meu primo, e sempre falava dela. Sério... não aguentava mais.

– Te entendendo. – rimos.

Um silêncio constrangedor se formou, e durou por alguns minutos que pareceram horas.

– Posso te fazer uma pergunta?

– Você já está fazendo uma, Brad.

– Outra, então... – assenti – Você ainda tem aquele sonho de dar o seu primeiro beijo com o príncipe encantado?

– Você lembra disso? – minhas bochechas ganharam um tom avermelhado após a sua pergunta.

– Mas é claro! Eu sempre quis ser o príncipe. Por isso, que todas as vezes que brincávamos quando mais novo, eu falava pra você ser a princesa em apuros e eu o príncipe que ia te resgatar.

Lembrei da minha infância, e as lembranças com o Brad. Ele sempre foi carinhoso comigo, e me deu algumas dezenas de anéis de bala, e dizia que era dever do príncipe dar um anel para princesa.
Olhei para seus olhos, e o sorriso estampado em sua face.
E pensei em tudo que estava perdendo enquanto esperava o grande amor chegar. E se ele nunca chegasse. Ou se ele estava bem na minha frente.
Aproximei de Brad, e ele pareceu surpreso, mas logo se aproximou também e selou nossos lábios.

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